São Pedro não tem limites
Rezei sem crer em nenhum deus, senti que o ar me faltava aos pulmões e no lento trafegar daquela bola, que atravessava campos e existências, uma vida passou frente aos meus olhos num clarão hipnótico.
Não bastava ele, na sua apoteose divina, fazer o que já faz. Não bastava a ele, Pedro, nome do apóstolo favorito, que se chamava Simão, me proteger como protege. A chuva do santo, de São Pedro, dá poderes ao humano que em campo não tem limites.
Um gol muda um jogo, um gol muda uma classificação, um gol muda o destino de um título, um gol muda uma vida. Aquele tento inconcebível - o carimbo no limiar da junção de ferro fundido -, aquele tiro assassino dado por um homem santificado, não poderia entrar, nem em mil vidas. Matar o adversário com golpe tão cruel não é feitio de tal pessoa.
Pedro, que traja a 3, que veste a zaga, mas que se passa por arqueiro, se farda ao meio, se lança a atacar. Pedro não tem limites, é surreal, é desumano. Enfrentá-lo, uma odisseia homérica. Pedro não merece o céu, pois este já lhe pertence.
Este santo, São Pedro, não precisa de mais nada para tornar-se ídolo dos pagãos que lhe louvam, como tantos antes já provaram não precisar. Pedro é pai, é filho, é espírito santo – e amém.
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