Um mês após 7 a 1, Felipão evoca "gremismo" para esquecer goleada

Questionado antes do Gre-Nal sobre o pensamento dos torcedores após a derrota na Copa, técnico respondeu: "Se são gremistas, têm que pensar no Grêmio"


Fonte: Globo Esporte

Um mês após 7 a 1, Felipão evoca gremismo para esquecer goleada
Felipão diz ter esquecido fracasso com a Seleção ao voltar ao Grêmio (Foto: Diego Guichard)

Quando aceitou o convite do presidente Fábio Koff, Felipão logo pensou que não teria outro clube melhor para assumir, senão o do seu coração, e com o qual conquistou títulos importantes. Sabia que, quando retornasse, seria recebido de braços abertos. E foi como ele pensava que aconteceu. Voltou a Porto Alegre e foi abraçado pelos tricolores. Insucessos recentes acabaram ficando em segundo plano. Tanto que, quando o assunto "7 a 1" veio à tona na entrevista coletiva de sexta-feira, às vésperas do Gre-Nal 402, tratou de afastar qualquer abalo.

- Que 7 a 1? Não lembro - disse, indicando que vive um novo momento.

- Vim para o Grêmio, isso que mudou.

Se tem algum torcedor que ainda guarda mágoa pelo fracasso na
Copa do Mundo com a eliminação para a Alemanha nas semifinais, um mês atrás, em 8 de julho, ou fica com alguma desconfiança sobre o trabalho que Felipão desempenhará neste seu retorno ao Tricolor, o treinador sabe bem como afastar o problema: separar Seleção de Grêmio.

- Se são gremistas, têm que pensar no Grêmio - definiu, para em seguida ressaltar a importância de seu comando no clássico do Beira-Rio, pela 14ª rodada do Brasileirão, mesmo com apenas cerca de uma semana de trabalho.

- Não vim para treinar o Grêmio no Gre-Nal. Quando fui contratado, nem era preciso estar aqui. Mudei algumas coisas para estar aqui. Não ia deixar nossos auxiliares numa situação de jogar contra o Vitória e depois o Gre-Nal. O responsável sou eu.

O desejo do técnico gremista, claro, é sair do Beira-Rio com a vitória. Não só pelo prazer de ganhar do maior rival, mas também porque o Grêmio tem a necessidade de voltar a somar três pontos após a queda para a parte intermediária da tabela de classificação.

Mas Felipão não quer ganhar rótulo de "salvador". Apesar de assumir a responsabilidade, ressalta que os principais atores são os jogadores, e em caso de vitória, eles merecerão os méritos.

- Eu não entro em campo, o chuto, não chuto, não faço gol. Eu participo fora do trabalho tentando organizar uma equipe. Sabemos que quem define, quem são os principais atores, são os jogadores.

Vim para ajudar. Foi uma oportunidade, uma chance, uma retomada de um projeto que pode ser interessante e será, dentro de um clube que é do meu gosto. Não sou o salvador.

O Gre-Nal de número 402 será disputado no Beira-Rio a partir das 16h de domingo.

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