Falta de efetividade volta a ser preocupação no Grêmio. Veja os números!

O desempenho do Grêmio em 2016 vem causando preocupações na torcida. Depois de uma série de partidas sem muitos problemas, os últimos quatro jogos da equipe principal foram preocupantes, com atuações abaixo do nível? necessário.

A falta de efetividade do ataque vem sendo apontada como um dos problemas. Roger Machado defende que o desempenho deve melhor nas próximas partidas, principalmente com a entrada de Miller Bolaños.

5. Estatísticas

?O Grêmio marcou 11 gols em oito jogos em 2016. O número não empolga, mas também passa longe de ser ruim. A verdade é que o desempenho se assemelha com o do ano passado, quando o tricolor precisava chegar várias vezes no gol adversário para conseguir marcar.

4. Análise

?A equipe de Roger Machado finalizou 96 vezes para marcar seus 11 gols. Foram 40 finalizações certas e 56 finalizações erradas.

Ao todo, o tricolor precisa finalizar 8,72 vezes para fazer um gol. Os artilheiros no ano são Everton (recordista em finalizações), Luan (segundo que mais chutou) e Bobô, com dois tentos cada.

3. Vai melhorar

?– Prefiro salientar que temos criado bastante, mas as defesas têm sobressaído. Faz parte do jogo. Talvez pensar junto com o companheiro, atacar melhor, não esperar a bola partir do pé do cara que cruzar. Não pode esperar. Eu revi alguns lances após o jogo (contra o Novo Hamburgo) e olhei a arrancada do Everton em que o Fernandinho não conseguiu colocar para dentro. O Fernandinho demorou um segundo para arrancar. Se ele pensa junto com o Bobô, chegaria na melhor condição e obrigaria o Everton empurrar a bola a ele. Talvez seja isso. O mais importante é criar as oportunidades. Os detalhes você corrige - projeta Roger Machado

2. A eficiência de Bobô

Mesmo com menos tempo em campo que o restante dos atacantes, Bobô vem se mostrando o mais efetivo. Quando se coloca o camisa 13 na frente do goleiro, é quase certo que o centroavante colocará para dentro.

?– O Bobô novamente foi decisivo. Ele não passa três jogos sem marcar. Tem nos ajudado bastante. A concorrência no ataque aumentou. No Gauchão e Libertadores, com números restritos, você precisa escolher um jogador com determinada característica. Com apenas 18 jogadores, você precisa ter alguém com múltiplas funções – disse Roger, explicando a opção de não ter o jogador no banco contra o Toluca.

1. A esperança

Miller Bolaños é a esperança para o rendimento ofensivo melhor. Além de ser um bom finalizador, a comissão técnica espera que sua entrada no time melhore a mecânica de jogo, abrindo mais espaços e facilitando a vida dos atacantes.

– Conversei com ele. Estava jogando por trás do centroavante, que é onde se sente mais confortável, mas disse que está à disposição de onde for preciso – analisa Roger.

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