Coronel Nunes assinou nota que veta Primeira Liga
Foto: Rafael Ribeiro / CBF
A CBF decidiu ir para o campo de batalha e enfrentar a Primeira Liga. Era previsível que aconteceria. Os clubes desencadearam um processo insurrecional e estão pagando para ver. Todas as armas estão em poder da CBF. Neste momento, clubes e entidade entraram em disputa de um verdadeiro cabo de guerra.
Não existe nenhum objetivo que não seja o poder. Luta-se para ver quem manda. Mesmo tendo todas as cartas e jogando de mão, a CBF não tem garantia de vitória. Enquanto a discussão não ultrapassar as fronteiras brasileiras, não haverá conseqüências mais graves. Porém, se a disputa chegar até a Fifa, os efeitos do confronto serão graves e imprevisíveis.
A CBF apresentou sua declaração de guerra, mas ainda não disparou um único tiro. Por enquanto, os clubes poderão realizar a primeira rodada da Primeira Liga, quarta e quinta-feira, porque a temporada de disputas oficiais só começa no próximo mês. Os clubes e a própria CBF terão alguns dias para pensar e procurar uma solução que poderá ser amistosa ou de enfrentamento.
O teatro de operações foi previamente arquitetado nos gabinetes da CBF. Ainda se cogitava da saída de Marco Polo Del Nero quando vazou a informação de que ele faria o que fosse necessário para deixar o coronel Nunes no seu lugar com o compromisso de implodir a Primeira Liga. Demorou um pouco, mas o projeto de Del Nero foi realizado e o novo presidente da CBF está consumando o que foi arquitetado. É difícil imaginar que possa sair uma solução amistosa quando o presidente da CBF é um coronel, cuja formação militar indica que dificilmente ele se afastará um milímetro do que diz a lei.
A CBF não apontou suas armas apenas para os clubes, também as federações que apoiam a Primeira Liga estão na mira da entidade nacional. A Federação Gaúcha de Futebol, que se dispôs a oferecer seus árbitros para apitar os jogos da primeira Liga, já recuou. Francisco Noveletto, poucas horas após ser divulgada a Nota Oficial da CBF anunciou que diante dos fatos não poderia mais ceder árbitros gaúchos para a competição dos clubes. É possível que este problema não atinja a rodada deste meio de semana, mas depois, os clubes terão que buscar árbitros ninguém sabe aonde.
Qualquer competição necessita de um tribunal para julgar as transgressões que são inerentes às disputas. Pergunta: qual será o tribunal que julgará as questões da Primeira Liga? Não serão os TJDs estaduais e tampouco o STJD. Como se resolverá este problema? Se nos jogos desta semana houver expulsões, para onde serão remetidas as súmulas?
Deserções
Por enquanto, os clubes parecem unidos e determinados a prosseguir na sua intentona. Mas, e quando as ameaças ficarem particularizadas? O episódio do Clube dos 13 mostrou claramente como se comportam os clubes, nestas ocasiões. Prioriza os seus próprios interesses. O Inter foi o último clube brasileiro a aderir ao sistema financeiro do Campeonato Brasileiro. Resistiu até descobrir que ficara sozinho. Resta esperar para ver até onde vai a união dos clubes.
O futebol brasileiro está ameaçado de entrar em convulsão e comprometer a temporada em nome de absolutamente nada. Os clubes acham que enfrentando a CBF desenvolverão sentimento corporativo. Tudo bem, mas isto poderia ser feito com tempo e organização a partir de 2017. O cabo de guerra começou. Em pouco tempo saberemos que grupo arrastará o outro.
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Foto: Rafael Ribeiro / CBF
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Não existe nenhum objetivo que não seja o poder. Luta-se para ver quem manda. Mesmo tendo todas as cartas e jogando de mão, a CBF não tem garantia de vitória. Enquanto a discussão não ultrapassar as fronteiras brasileiras, não haverá conseqüências mais graves. Porém, se a disputa chegar até a Fifa, os efeitos do confronto serão graves e imprevisíveis.
A CBF apresentou sua declaração de guerra, mas ainda não disparou um único tiro. Por enquanto, os clubes poderão realizar a primeira rodada da Primeira Liga, quarta e quinta-feira, porque a temporada de disputas oficiais só começa no próximo mês. Os clubes e a própria CBF terão alguns dias para pensar e procurar uma solução que poderá ser amistosa ou de enfrentamento.
O teatro de operações foi previamente arquitetado nos gabinetes da CBF. Ainda se cogitava da saída de Marco Polo Del Nero quando vazou a informação de que ele faria o que fosse necessário para deixar o coronel Nunes no seu lugar com o compromisso de implodir a Primeira Liga. Demorou um pouco, mas o projeto de Del Nero foi realizado e o novo presidente da CBF está consumando o que foi arquitetado. É difícil imaginar que possa sair uma solução amistosa quando o presidente da CBF é um coronel, cuja formação militar indica que dificilmente ele se afastará um milímetro do que diz a lei.
A CBF não apontou suas armas apenas para os clubes, também as federações que apoiam a Primeira Liga estão na mira da entidade nacional. A Federação Gaúcha de Futebol, que se dispôs a oferecer seus árbitros para apitar os jogos da primeira Liga, já recuou. Francisco Noveletto, poucas horas após ser divulgada a Nota Oficial da CBF anunciou que diante dos fatos não poderia mais ceder árbitros gaúchos para a competição dos clubes. É possível que este problema não atinja a rodada deste meio de semana, mas depois, os clubes terão que buscar árbitros ninguém sabe aonde.
Qualquer competição necessita de um tribunal para julgar as transgressões que são inerentes às disputas. Pergunta: qual será o tribunal que julgará as questões da Primeira Liga? Não serão os TJDs estaduais e tampouco o STJD. Como se resolverá este problema? Se nos jogos desta semana houver expulsões, para onde serão remetidas as súmulas?
Deserções
Por enquanto, os clubes parecem unidos e determinados a prosseguir na sua intentona. Mas, e quando as ameaças ficarem particularizadas? O episódio do Clube dos 13 mostrou claramente como se comportam os clubes, nestas ocasiões. Prioriza os seus próprios interesses. O Inter foi o último clube brasileiro a aderir ao sistema financeiro do Campeonato Brasileiro. Resistiu até descobrir que ficara sozinho. Resta esperar para ver até onde vai a união dos clubes.
O futebol brasileiro está ameaçado de entrar em convulsão e comprometer a temporada em nome de absolutamente nada. Os clubes acham que enfrentando a CBF desenvolverão sentimento corporativo. Tudo bem, mas isto poderia ser feito com tempo e organização a partir de 2017. O cabo de guerra começou. Em pouco tempo saberemos que grupo arrastará o outro.
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