A personalidade de Everton


Fonte: Blog Mauricio Saraiva

A personalidade de Everton
Cedo demais para bancá-lo como solução para o ataque do Grêmio, seria cruel com o menino que nem fez 20 anos. Everton, porém, deu uma amostra excelente enfrentando mal-encarados zagueiros castelhanos na Arena sábado. Fez gol, deu caneta, concluiu com perigo, mexeu-se com personalidade por todos os quadrantes do ataque e terminou o amistoso contra o Danubio como o melhor jogador em campo.

Roger Machado teve a sensiblidade - para usar a expressão utilizada pelo técnico ao se referir ao próprio acerto - de perceber o potencial de Everton e inaugurar a temporada com o garoto como titular. Bobô, por exemplo, está mais pronto do que Everton, mas já bateu no teto. O jovem, ao contrário, tem muito a evoluir e já possui inúmeras qualidades de atacante.

Desassombrado, não teme a pancada, bate no gol, não desiste quando erra e participa das funções defensivas. Fisicamente, revelou-se em melhor estado do que boa parte dos seus companheiros de time. Nem vou citar Douglas, cujas dificuldades físicas eram esperadas. Everton deu uma resposta firme num momento em que o Grêmio procura um atacante indiscutível.

Terá sequência, a Libertadores é além da metade de fevereiro. Até lá, o jovem atacante poderá avançar na titularidade a ponta de amansar as piores angústias dos gremistas. Está bem cercado e bem orientado. Não se queira que seja o condutor do time; espere-se dele o que tem para dar. Força, velocidade, habilidade e boa conclusão.

É um senhor começo.

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