Os próximos capítulos da guerra política da Primeira Liga

Flamengo e Fluminense vão usar a “gentileza'' da Federaçao do Estado do Rio, de liberar duas datas para amistosos, para a disputa das duas primeiras rodadas da Primeira Liga. Na próxima quarta-feira, o Flamengo enfrentará o Atlético Mineiro no Mineirão, o Fluminense receberá o Atlético Paranaense em Brasília. Enquanto isso, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, seguirá seu trabalho de Ministro das Relações Intestinas para permitir a realização do resto do torneio.

Se Flamengo e Fluminense avançarem para as finais, vai haver nova rodada de negociações para a Federação do Estado do Rio ser outra vez “generosa.''

A guerra persiste e é ridídulo ver a Federação regateando a liberação de datas, como se fosse dona do Flamengo e do Fluminense. Mas há pecados dos clubes também.

Um dirigente admitiu que não se anuncia a criação de um torneio em setembro, com a ideia de incluí-lo no calendário nacional. Ninguém faz isso em nenhum lugar do mundo. De fato, é isso o que à Federação a permissão estatutária de bloquear a disputa. Tudo por uma briga de bastidores que começou há dois anos em que a Ferj discute aberta e rispidamente com os dirigentes de Fla e Flu.

A negociação avançou para ter em 2017 um torneio oficial em que a Federação não possa atrapalhar. Neste momento, vai haver mais surpresas nas conversas nos bastidores e novas reuniões envolvendo o secretário-geral da CBF, Wálter Feldman, o presidente da Ferj, Rubens Lopes, e o presidente da Primeira Liga, Gilvan Tavares. Flamengo e Fluminense jogarão as duas primeiras rodadas. Depois, a guerra nos corredores é que vai definir.

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