Ronald é capitão do time sub-12, invicto há dois anos (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
Ao longo da semana, a Escola de Futebol do Grêmio promove uma grande festa em forma de competição, a Copa Tricolor, com mais de 13 mil alunos. Reúne todos os atletas das categorias gremistas e escolinhas conveniadas em uma disputa para celebrar as parcerias. Uma grande "peneira". Até porque os profissionais gremistas têm o que comemorar.
Em 2015, houve superioridade nas competições estaduais das categorias que atuam no centro de treinamento às margens do Guaíba, que recebe crianças do sub-9 ao sub-13, com quatro títulos – apenas o sub-11 foi superado pelo rival Inter. A ponto de a categoria sub-12 não saber o que é derrota há dois anos e meio. A metodologia tem relação com dois treinadores: Paulo Autuori, que começou a mudança em sua passagem no clube; e Roger, que fez seu primeiro estágio na faculdade ali.
A Escolinha gremista é dividida em duas áreas: de iniciação e de formação. A primeira recebe crianças entre 5 e 9 anos; a segunda, do sub-9 até o sub-13. Os títulos ocorreram na sub-9, sub-10, sub-12 e sub-13. Um carimbo em um processo de formação de pequenos atletas que permanecem no clube e chegam ao profissional. Exemplo disso é o meia Lincoln, hoje com 17 anos e integrante do grupo profissional.
– Nosso grande título é formar cada vez mais atletas para o clube. Desde 2010, a gente vê nas categorias um número importante oriundo da escola permanecendo. É um título que ficamos muito satisfeitos no decorrer dos anos – comenta a supervisora de Iniciação, Bruna Almada.
O clube começou a utilizar a atual metodologia de trabalho a partir da indicação de Edson Aguiar para a coordenação da base, por Autuori. A tentativa de colocação da periodização tática não foi para frente pela maneira que foi feita. Atualmente, Carlos Alberto Nascimento, o Deco, é o coordenador. E afirma que o Tricolor conseguiu “customizar” a metodologia dentro das condições do futebol brasileiro.
A partir disso, o conceito de futebol passa a ser o mesmo exercido pelo profissional, principalmente desde a chegada de Roger Machado. Aliás, o treinador passou pela Escola do Grêmio. Foi onde escolheu fazer um estágio quando ainda era aluno de Educação Física na Sogipa, durante sua formação. Não só o atual comandante, mas a Escola também formou o preparador físico Rogério Dias, o preparador de goleiros Rogério Godoy e outros funcionários do vestiário profissional, como massagistas e roupeiros.
– Hoje as categorias iniciais estão integradas com as demais categorias. O trabalho nosso é formar atletas para o clube. São atletas encaminhados para a área de formação da escola, depois para Eldorado do Sul (local do CT da base), então já existe esta integração. O clube percebeu a importância de trabalhar dentro da mesma metodologia, claro que cada trabalho adaptado às idades – revela o supervisor da Formação, Daniel Otto.

Bruna e Daniel são supervisores técnicos da Escola (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
A Escola gremista também dá a chance de profissionais viajarem para qualificação – Bruna e Daniel, por exemplo, estudaram em Portugal. Inspirado pelo Velho Continente, o Tricolor criou uma nova maneira de trabalhar com as crianças. O clube entende que o correto, na evolução dos miniatletas, é que os treinos sejam em campos reduzidos, menores, com times com menos jogadores. Mesmo que as competições sejam disputadas com 11 em cada equipe, em gramados profissionais.
A captação de jovens começa cedo. Uma rede de 80 escolas conveniadas ajuda na observação. Além disso, os professores observam cerca de 900 garotos em competições de futsal para levá-los ao campo, com isenção nas escolinhas. A partir do sub-9, os treinamentos têm periodicidade e os responsáveis pelos trabalhos começam a criar um ambiente que mescla a parte lúdica, já que são crianças, com um ambiente mais de competição, com trabalhos três vezes por semana.
CAPITÃO DO TIME INVICTO
O volante Ronald, capitão do sub-12 campeão gaúcho, é um dos principais nomes de uma equipe que não perde há muito tempo. O gaúcho de Santo Antônio da Patrulha comanda a equipe que está invicta há 123 partidas – são 121 vitórias e dois empates nos últimos dois anos e meio. O garoto, que tem estilo comparado ao do ídolo rival Falcão, gosta mesmo é de Maicon, que acertou a permanência no Tricolor há alguns dias.
– Graças a Deus nossa equipe conseguiu fazer um ótimo Gauchão, conseguimos sair com a vitória, ganhando do Internacional na final. Desde o começo da formação, são 121 vitórias e, continuando assim, vamos conseguir mais vitórias. É bom esse sentimento, mas a gente sabe que um dia vai chegar (a derrota). Estamos bem preparado para isso – disse, do alto de sua maturidade dos 12 anos, em um dos campos do CT Cristal, na zona sul de Porto Alegre, ao GloboEsporte.com.
Com acompanhamento próximo dos pais, que assistiram à primeira entrevista do pequeno volante, Ronald joga futebol desde cedo. Gostava tanto da bola que recebeu de presente de 7 anos a inscrição no Grêmio. E está lá desde então. Quer trilhar o mesmo caminho de outros jovens de sucesso e vestir a camisa amarela no futuro.
– Acho que vou ser um grande jogador, quero jogar na seleção brasileira, é minha meta principal. Eu gosto do Maicon, fiquei feliz que ele ficou, gosto do estilo. Me espelho muito, é um jogador que sabe jogar com e sem a bola no pé – completa Ronald.
O já nem tão pequeno gremista é um dos que desfilam até domingo na Copa Tricolor, que reúne escolas conveniadas e categorias do clube. Nos campos em que a presidente Dilma desembarca de helicóptero em Porto Alegre, o menino busca alçar voos altos e se transformar em opção futura para a equipe.
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Em 2015, houve superioridade nas competições estaduais das categorias que atuam no centro de treinamento às margens do Guaíba, que recebe crianças do sub-9 ao sub-13, com quatro títulos – apenas o sub-11 foi superado pelo rival Inter. A ponto de a categoria sub-12 não saber o que é derrota há dois anos e meio. A metodologia tem relação com dois treinadores: Paulo Autuori, que começou a mudança em sua passagem no clube; e Roger, que fez seu primeiro estágio na faculdade ali.
A Escolinha gremista é dividida em duas áreas: de iniciação e de formação. A primeira recebe crianças entre 5 e 9 anos; a segunda, do sub-9 até o sub-13. Os títulos ocorreram na sub-9, sub-10, sub-12 e sub-13. Um carimbo em um processo de formação de pequenos atletas que permanecem no clube e chegam ao profissional. Exemplo disso é o meia Lincoln, hoje com 17 anos e integrante do grupo profissional.
– Nosso grande título é formar cada vez mais atletas para o clube. Desde 2010, a gente vê nas categorias um número importante oriundo da escola permanecendo. É um título que ficamos muito satisfeitos no decorrer dos anos – comenta a supervisora de Iniciação, Bruna Almada.
O clube começou a utilizar a atual metodologia de trabalho a partir da indicação de Edson Aguiar para a coordenação da base, por Autuori. A tentativa de colocação da periodização tática não foi para frente pela maneira que foi feita. Atualmente, Carlos Alberto Nascimento, o Deco, é o coordenador. E afirma que o Tricolor conseguiu “customizar” a metodologia dentro das condições do futebol brasileiro.
A partir disso, o conceito de futebol passa a ser o mesmo exercido pelo profissional, principalmente desde a chegada de Roger Machado. Aliás, o treinador passou pela Escola do Grêmio. Foi onde escolheu fazer um estágio quando ainda era aluno de Educação Física na Sogipa, durante sua formação. Não só o atual comandante, mas a Escola também formou o preparador físico Rogério Dias, o preparador de goleiros Rogério Godoy e outros funcionários do vestiário profissional, como massagistas e roupeiros.
– Hoje as categorias iniciais estão integradas com as demais categorias. O trabalho nosso é formar atletas para o clube. São atletas encaminhados para a área de formação da escola, depois para Eldorado do Sul (local do CT da base), então já existe esta integração. O clube percebeu a importância de trabalhar dentro da mesma metodologia, claro que cada trabalho adaptado às idades – revela o supervisor da Formação, Daniel Otto.

Bruna e Daniel são supervisores técnicos da Escola (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)
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CAPITÃO DO TIME INVICTO
O volante Ronald, capitão do sub-12 campeão gaúcho, é um dos principais nomes de uma equipe que não perde há muito tempo. O gaúcho de Santo Antônio da Patrulha comanda a equipe que está invicta há 123 partidas – são 121 vitórias e dois empates nos últimos dois anos e meio. O garoto, que tem estilo comparado ao do ídolo rival Falcão, gosta mesmo é de Maicon, que acertou a permanência no Tricolor há alguns dias.
– Graças a Deus nossa equipe conseguiu fazer um ótimo Gauchão, conseguimos sair com a vitória, ganhando do Internacional na final. Desde o começo da formação, são 121 vitórias e, continuando assim, vamos conseguir mais vitórias. É bom esse sentimento, mas a gente sabe que um dia vai chegar (a derrota). Estamos bem preparado para isso – disse, do alto de sua maturidade dos 12 anos, em um dos campos do CT Cristal, na zona sul de Porto Alegre, ao GloboEsporte.com.
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– Acho que vou ser um grande jogador, quero jogar na seleção brasileira, é minha meta principal. Eu gosto do Maicon, fiquei feliz que ele ficou, gosto do estilo. Me espelho muito, é um jogador que sabe jogar com e sem a bola no pé – completa Ronald.
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