Carlo Ancelotti livro Minha Árvore de Natal (Foto: Reprodução/Twitter)
Roger foi sem dúvidas uma das novidades do futebol brasileiro em 2015. Em menos de um ano, saiu do Novo Hamburgo, no Gauchão, para ser o terceiro colocado do Brasileirão. Premiado, encerra a temporada em alta como principal expoente dos novos nomes dos técnicos brasileiros. Todo o sucesso conquistado, porém, não veio à toa. O treinador do Grêmio se qualificou com muito estudo para a carreira que enfrentará. Leitor voraz, elegeu ao GloboEsporte.com três dos melhores livros sobre futebol de sua extensa biblioteca.
O comandante gremista escolheu "Minha Árvore de Natal", do técnico italiano Carlo Ancelotti; "Futebol: concepção e organização", de Jorge Castelo e Luis Filipe Matos, ambos técnicos portugueses com passagens por diversos clubes, entre eles o Benfica; e "Para um futebol jogado com ideias", de Israel Teoldo, pesquisador brasileiro, José Guilherme Oliveira e Julio Garganta, técnicos portugueses.
As referências
O livro de Ancelotti, lançado em 2013, também utilizado por Tite na reta final do Brasileirão, fala do esquema tático montado pelo treinador, que lembra o desenho de uma árvore de natal pela disposição inicial dos jogadores, com três meio-campistas, dois meias mais avançados em uma linha à frente e mais um atacante, além da linha de quatro defensores. O período engloba trabalhos do italiano em Juventus, Milan, Chelsea e PSG.
Os outros dois livros são menos badalados e mais acadêmicos. Juntam um mercado que Roger lê e consome bastante: o das universidades de Portugal. Castelo é formado pela Universidade de Lisboa. José Guilherme Oliveira e Julio Garganta integraram o quadro de professores da Universidade do Porto.
Estudioso
Roger nunca escondeu que busca parte do seu conhecimento na literatura. Compra livros no exterior por meio de amigos espalhados pelo mundo da época que ainda jogava. Usa os períodos de concentração para ler e assistir aos jogos de outras ligas. Este fato o ajuda na construção de treinamentos e na análise de estatísticas do Brasileirão. Em entrevista ao GloboEsporte.com, em agosto, falou sobre o seu gosto.
- Consumo muita literatura de fora. Uma pena, no Brasil escrevemos muito pouco sobre futebol. Escrevemos bastante sobre a história do futebol, mas pouco sobre tática de forma geral, escrevemos pouco. Gosto de procurar na internet, tenho uma biblioteca razoável com livros de diferentes pontos de vista, relacionados a grandes times formados, movimentações, esquemas táticos. Livros de análises estatísticas, de ligas diferentes, para ter uma amostragem e saber se os números daqui são diferentes dos de lá. E na verdade não há muita diferença - comentou o treinador gremista.
O técnico também disse, na entrevista, que um pouco de sua linguagem mais técnica é absorvida dos livros lidos em português do país europeu, já que parte da literatura não é traduzida para o português brasileiro.
Roger tem em sua construção de carreira o perfil de estudioso. Desde quando jogava, atentava para estes fatos - ganhou um disquete de Tite quando ainda jogava, em 2001, para iniciar análises táticas. Após encerrar a carreira, foi estudar e se formou em Educação Física. Antes de assumir o Grêmio, ainda teve um giro pela Europa conhecendo rotina de trabalho do Chievo, na Itália, e observando 10 partidas de equipes do continente.
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Roger foi sem dúvidas uma das novidades do futebol brasileiro em 2015. Em menos de um ano, saiu do Novo Hamburgo, no Gauchão, para ser o terceiro colocado do Brasileirão. Premiado, encerra a temporada em alta como principal expoente dos novos nomes dos técnicos brasileiros. Todo o sucesso conquistado, porém, não veio à toa. O treinador do Grêmio se qualificou com muito estudo para a carreira que enfrentará. Leitor voraz, elegeu ao GloboEsporte.com três dos melhores livros sobre futebol de sua extensa biblioteca.
O comandante gremista escolheu "Minha Árvore de Natal", do técnico italiano Carlo Ancelotti; "Futebol: concepção e organização", de Jorge Castelo e Luis Filipe Matos, ambos técnicos portugueses com passagens por diversos clubes, entre eles o Benfica; e "Para um futebol jogado com ideias", de Israel Teoldo, pesquisador brasileiro, José Guilherme Oliveira e Julio Garganta, técnicos portugueses.
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O livro de Ancelotti, lançado em 2013, também utilizado por Tite na reta final do Brasileirão, fala do esquema tático montado pelo treinador, que lembra o desenho de uma árvore de natal pela disposição inicial dos jogadores, com três meio-campistas, dois meias mais avançados em uma linha à frente e mais um atacante, além da linha de quatro defensores. O período engloba trabalhos do italiano em Juventus, Milan, Chelsea e PSG.
Os outros dois livros são menos badalados e mais acadêmicos. Juntam um mercado que Roger lê e consome bastante: o das universidades de Portugal. Castelo é formado pela Universidade de Lisboa. José Guilherme Oliveira e Julio Garganta integraram o quadro de professores da Universidade do Porto.
Estudioso
Roger nunca escondeu que busca parte do seu conhecimento na literatura. Compra livros no exterior por meio de amigos espalhados pelo mundo da época que ainda jogava. Usa os períodos de concentração para ler e assistir aos jogos de outras ligas. Este fato o ajuda na construção de treinamentos e na análise de estatísticas do Brasileirão. Em entrevista ao GloboEsporte.com, em agosto, falou sobre o seu gosto.
- Consumo muita literatura de fora. Uma pena, no Brasil escrevemos muito pouco sobre futebol. Escrevemos bastante sobre a história do futebol, mas pouco sobre tática de forma geral, escrevemos pouco. Gosto de procurar na internet, tenho uma biblioteca razoável com livros de diferentes pontos de vista, relacionados a grandes times formados, movimentações, esquemas táticos. Livros de análises estatísticas, de ligas diferentes, para ter uma amostragem e saber se os números daqui são diferentes dos de lá. E na verdade não há muita diferença - comentou o treinador gremista.
O técnico também disse, na entrevista, que um pouco de sua linguagem mais técnica é absorvida dos livros lidos em português do país europeu, já que parte da literatura não é traduzida para o português brasileiro.
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