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Há um mês se discutia o "problema emocional" da seleção. E em poucas semanas o 7 a 1 foi abafado


Fonte: ESPN

Há um mês se discutia o problema emocional da seleção. E em poucas semanas o 7 a 1 foi abafado
Dunga cumprimenta Ricardo Teixeira, presidente da CBF, em 2006 (Foto: Getty)

Há exatamente um mês uma discussão tomava conta da pauta: os "problemas emocionais" da seleção brasileira. Tema que ficou mais quente depois que Luiz Felipe Scolari se reuniu com alguns jornalistas e, entre outros assuntos, falou a respeito.

Como dizíamos na ocasião, tudo não passava de uma conveniente muleta que a comissão técnica utilizou para minimizar os problemas técnicos e táticos de um time mal treinado. Com uma muleta é possível andar, mas correr... fica complicado.

Assim, o Brasil caiu diante da Alemanha, nos impiedosos 7 a 1 impostos pelos novos campeões do mundo. O resultado, pelas circunstâncias, representa o maior fracasso de uma equipe em toda a história do futebol. Uma humilhação sem igual.

Mas nem parece que desastre tão grande se passou há pouco mais de três semanas. A CBF abafou o caso com factóides, como a posse do ex-empresário de jogadores Glmar Rinaldi, agora coordenador de seleções, e o retorno de Dunga à função de técnico.

Dunga cumprimenta José Maria Marin, presidente da CBF, em 2014 (Foto: Getty)

Nenhum dirigente renunciou, como se eles não tivessem participação alguma no atual estado do nosso futebol. Dunga, cuspido pela própria CBF logo após a derrota para a Holanda em 2010, retornou com os mesmos propósitos que o levaram ao cargo em 2006.

E Felipão? No fundo do poço ele foi resgatado pelo Grêmio e recebido como herói. Ganha nova chance num clube onde é idolatrado e para disputar partidas de futebol cujo nível é muito inferior ao dos maiores jogos da Copa 2014. Pode até se dar bem nessa.

Scolari parecia não acreditar: Brasil atropelado por Alemanha e Holanda (Foto: Getty)

Os 7 a 1, que jamais deveriam ser esquecidos, aos poucos foram abafados. Cartolas seguem nos seus cargos promovendo a "dança das cadeiras" e igoram o desastre. O técnico que o capitaneou minimiza a goleada em entrevista. E tudo segue na mesma.

Luiz Felipe Scolari em sua apresentação no Grêmio: os braços do povo (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

Pelo menos não temos que ouvir a ladainha dos "problemas emocionais" que tanto foi utilizada para disfarçar os problemas evidentes, visíveis, nítidos do time de futebol cebeefiano no Mundial. Só não via quem não queria. Ou fingia não ver.

Como se finge hoje que nem houve 7 a 1. E você, já esqueceu?

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