Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
O técnico Roger Machado tem um problema a resolver no ataque do Grêmio nas duas últimas rodadas do Brasileirão. Apesar da afirmação de Luan como "falso 9", seu parceiro pelo lado esquerdo do campo segue uma incógnita. As principais opções testadas, Everton, Pedro Rocha e Fernandinho, ainda não deram o retorno ideal.
Vários fatores ajudam a explicar o insucesso das alternativas. Para Valdir Espinosa, campeão da América e do Mundial com o Grêmio em 1983, trata-se de uma questão tática. Mesmo com o sucesso do esquema 4-2-3-1 no primeiro turno, o treinador entende que Roger deveria mudar a formação para surpreender os adversários. Neste caso, Espinosa sugere o 4-1-2-3, utilizando Everton e Pedro Rocha, ao mesmo tempo, como companheiros de Luan. Assim, Giuliano e Douglas formariam o meio-campo ao lado de Walace, mais recuado, que seria responsável pelas tarefas defensivas. Com Maicon disponível, Espinosa retiraria Douglas da equipe. E entende que o setor não perderia em capacidade de marcação e chegada ao ataque.
— Você troca os jogadores no ataque, mas o esquema é o mesmo. Você anda e não sai do lugar. Penso que é o momento de criar uma situação nova. Se você tiver compactação, não dará espaços para o adversário fazer a infiltração. O meio-campo não ficará vulnerável. No time de 83, China, Osvaldo e Mário Sérgio marcavam e saíam para o jogo — opina Espinosa.
Hoje comentarista do Fox Sports, Mário Sérgio entende que Roger vive um dilema profundo numa etapa decisiva do campeonato. Apesar de fazer algumas restrições ao esquema 4-2-3-1, o analista vê esse modelo como o mais indicado para o Grêmio. Só apostaria em um centroavante se fosse um jogador móvel, capaz de aparecer também pelos lados do campo.
— Aqui em São Paulo, Roger é unanimidade como técnico revelação. Mas essa hesitação em fazer a melhor escolha é normal em treinadores que estão começando — diz Mário Sérgio, para quem Pedro Rocha ainda é a melhor alternativa na ponta esquerda.
Para Julinho Camargo, que encarou o Grêmio pelo Brasileirão quando ainda treinava o Goiás, há outra explicação. O treinador, hoje sem clube, diz que a torcida gremista precisa ter calma com Everton e Pedro Rocha. Mas, em seu entendimento, o rendimento do ataque gremista foi afetado no segundo turno pelas seguidas ausências do capitão Maicon, por diferentes lesões.
— Olhando de fora, vejo que o Grêmio é um com o Maicon e outro sem ele. O fato de ele estar em campo influencia na performance dos atacantes. Ele organiza o jogo com propriedade, pisa na área, alimenta o ataque e faz parte do ataque — analisa Julinho.
— Everton
Aposta mais recente de Roger para o ataque, é preparado pelo técnico para 2016. Embora tenha sido grande destaque na base, o garoto ainda não conseguiu mostrar todo seu potencial no profissional. Apesar da boa atuação na vitória sobre o Flamengo, não manteve a regularidade quando foi titular, contra Sport, Fluminense e no Gre-Nal.
12 jogos
3 gols (média 0,25/jogo)
1 assistência
157 passes certos/18 errados
12 finalizações certas/8 erradas
3 cruzamentos certos/8 errados
4 dribles certos/2 errados
2 impedimentos
0 cartões amarelos
— Pedro Rocha
Foi a opção em que Roger Machado mais depositou confiança ao longo do Brasileirão. Ainda assim, apesar de ter se destacado em jogos no primeiro turno do campeonato, caiu de rendimento na segunda parte da competição. Seu último gol pela equipe foi contra o Figueirense, em três de setembro, pela 22ª rodada.
32 jogos
5 gols (média 0,16/jogo)
2 assistências
401 passes certos/75 errados
20 finalizações certas/28 erradas
2 cruzamentos certos/38 errados
10 dribles certos/8 errados
19 impedimentos
3 cartões amarelos
— Fernandinho
Após voltar de empréstimo do Hellas Verona, da Itália, teve seu melhor momento no Gre-Nal do primeiro turno do Brasileirão, na goleada por 5 a 0, quando marcou seu primeiro e até agora único gol pelo Grêmio. No início do segundo turno, não manteve a regularidade. Caiu de rendimento, perdeu espaço no elenco e voltou ao banco de reservas — de onde não mais saiu.
16 jogos
1 gol (média 0,06/jogo)
0 assistência
123 passes certos/20 errados
1 finalização certa/6 erradas
1 cruzamento certo/16 errados
5 dribles certos/2 errados
0 impedimentos
2 cartões amarelos
*Números no Brasileirão 2015
VEJA TAMBÉM
- Reforço de lateral da Ferroviária pode chegar ao Grêmio no mercado.
- Faxina no Grêmio para 2025: Renovação começa pelo treinador, diz Guerrinha.
- Pressão da Direção do Grêmio para Decidir Futuro de Renato
O técnico Roger Machado tem um problema a resolver no ataque do Grêmio nas duas últimas rodadas do Brasileirão. Apesar da afirmação de Luan como "falso 9", seu parceiro pelo lado esquerdo do campo segue uma incógnita. As principais opções testadas, Everton, Pedro Rocha e Fernandinho, ainda não deram o retorno ideal.
Vários fatores ajudam a explicar o insucesso das alternativas. Para Valdir Espinosa, campeão da América e do Mundial com o Grêmio em 1983, trata-se de uma questão tática. Mesmo com o sucesso do esquema 4-2-3-1 no primeiro turno, o treinador entende que Roger deveria mudar a formação para surpreender os adversários. Neste caso, Espinosa sugere o 4-1-2-3, utilizando Everton e Pedro Rocha, ao mesmo tempo, como companheiros de Luan. Assim, Giuliano e Douglas formariam o meio-campo ao lado de Walace, mais recuado, que seria responsável pelas tarefas defensivas. Com Maicon disponível, Espinosa retiraria Douglas da equipe. E entende que o setor não perderia em capacidade de marcação e chegada ao ataque.
— Você troca os jogadores no ataque, mas o esquema é o mesmo. Você anda e não sai do lugar. Penso que é o momento de criar uma situação nova. Se você tiver compactação, não dará espaços para o adversário fazer a infiltração. O meio-campo não ficará vulnerável. No time de 83, China, Osvaldo e Mário Sérgio marcavam e saíam para o jogo — opina Espinosa.
Hoje comentarista do Fox Sports, Mário Sérgio entende que Roger vive um dilema profundo numa etapa decisiva do campeonato. Apesar de fazer algumas restrições ao esquema 4-2-3-1, o analista vê esse modelo como o mais indicado para o Grêmio. Só apostaria em um centroavante se fosse um jogador móvel, capaz de aparecer também pelos lados do campo.
— Aqui em São Paulo, Roger é unanimidade como técnico revelação. Mas essa hesitação em fazer a melhor escolha é normal em treinadores que estão começando — diz Mário Sérgio, para quem Pedro Rocha ainda é a melhor alternativa na ponta esquerda.
Para Julinho Camargo, que encarou o Grêmio pelo Brasileirão quando ainda treinava o Goiás, há outra explicação. O treinador, hoje sem clube, diz que a torcida gremista precisa ter calma com Everton e Pedro Rocha. Mas, em seu entendimento, o rendimento do ataque gremista foi afetado no segundo turno pelas seguidas ausências do capitão Maicon, por diferentes lesões.
— Olhando de fora, vejo que o Grêmio é um com o Maicon e outro sem ele. O fato de ele estar em campo influencia na performance dos atacantes. Ele organiza o jogo com propriedade, pisa na área, alimenta o ataque e faz parte do ataque — analisa Julinho.
— Everton
Aposta mais recente de Roger para o ataque, é preparado pelo técnico para 2016. Embora tenha sido grande destaque na base, o garoto ainda não conseguiu mostrar todo seu potencial no profissional. Apesar da boa atuação na vitória sobre o Flamengo, não manteve a regularidade quando foi titular, contra Sport, Fluminense e no Gre-Nal.
12 jogos
3 gols (média 0,25/jogo)
1 assistência
157 passes certos/18 errados
12 finalizações certas/8 erradas
3 cruzamentos certos/8 errados
4 dribles certos/2 errados
2 impedimentos
0 cartões amarelos
— Pedro Rocha
Foi a opção em que Roger Machado mais depositou confiança ao longo do Brasileirão. Ainda assim, apesar de ter se destacado em jogos no primeiro turno do campeonato, caiu de rendimento na segunda parte da competição. Seu último gol pela equipe foi contra o Figueirense, em três de setembro, pela 22ª rodada.
32 jogos
5 gols (média 0,16/jogo)
2 assistências
401 passes certos/75 errados
20 finalizações certas/28 erradas
2 cruzamentos certos/38 errados
10 dribles certos/8 errados
19 impedimentos
3 cartões amarelos
— Fernandinho
Após voltar de empréstimo do Hellas Verona, da Itália, teve seu melhor momento no Gre-Nal do primeiro turno do Brasileirão, na goleada por 5 a 0, quando marcou seu primeiro e até agora único gol pelo Grêmio. No início do segundo turno, não manteve a regularidade. Caiu de rendimento, perdeu espaço no elenco e voltou ao banco de reservas — de onde não mais saiu.
16 jogos
1 gol (média 0,06/jogo)
0 assistência
123 passes certos/20 errados
1 finalização certa/6 erradas
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5 dribles certos/2 errados
0 impedimentos
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