Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Pedi um Grêmio operário no Gre-Nal e recebi um time ciscador. Pior, veio um Grêmio conformado, com aquela postura satisfeita com o empate que tem se repetido rodada a rodada no returno do Brasileirão. Merecemos a derrota por 1 a 0. Faltou querer vencer o clássico. O Grêmio não cerrou os dentes, não teve apetite.
Erazo, um zagueiro mediano, tentou dar uma de Baresi e entregou a rapadura. Perdeu um lance controlado, bastava isolar a bola. Só que o equatoriano enfeitou. Ao acreditar que é elegante, ele distribui falhas. Essa falha decidiu o Gre-Nal.
O Imortal ignorou o fato de que o Inter de Argel viria sedento para vingar os 5 a 0 no primeiro turno. Menos mal que o time criou gordura, que a vaga na Libertadores depende de um ponto em dois jogos (Galo em casa e o rebaixado Joinville fora). E essa ¿folga¿ implodiu a vontade de vencer.
Foi assim com o Sport, que, assim como o Inter, dividiu mais, brigou mais e jogou mais. O Grêmio só rende quando se supera, quando busca o gol, porém no returno prefere tocar bola de lado. O Imortal repetiu sua falta de poder de decisão. Se tivesse empatado, teria deixado o gramado do Beira-Rio com a vaga matemática no G-4. Mas não demonstrou apetite ofensivo.
Até Erazo entregar com seu excesso de confiança e de ¿elegância¿, Alisson poderia ter ficado jogando canastra com os gandulas. Everton deu um chute pedindo desculpas no primeiro tempo e tivemos uma cabeçada perigosa no início do segundo. Quando Vitinho marcou, Anderson já havia perdido um gol feito e Ernando chegado muito perto. As estatísticas chegaram a marcar 11 finalizações vermelhas contra três azuis. Como vencer sem concluir?
Só Roger Machado deve saber explicar. Não adianta só marcar e roubar a bola, é preciso querer o gol. E o único jeito de encontrar as redes é concluindo. Quanto mais tempo tem para treinar, menos o Grêmio progride. Estagnou, não cria, só cisca. Walace joga com a marra de Pogba, mas apresenta futebol de Gilmar Fubá.
No primeiro tempo, um lance é emblemático no futebol caranguejo. O time veio tocando pela esquerda, a bola sobrou para Douglas na entrada da área, era finalizar com a direita mesmo. O camisa 10 tocou para Giuliano, que deu um chute torto. O 10 afinou de frente para o gol. Faltou poder de decisão. Giuliano e Douglas personificam um time ciscador, que marca forte, fica com a bola, mas não pressiona de fato. É um festival de tabelas e triangulações sem sair do lugar.
Nosso camisa 10 trotou de novo, só cantou o hino antes do jogo, conseguiu correr menos do que Anderson. Douglas repete jornadas de interesse reduzido e sem contribuição decisiva. Não pode ser titular absoluto. Giuliano não ajuda a decidir um jogo desde a vitória sobre o Avaí, na distante rodada 28 – estamos na 36. Foi concluir já no final, um chute forte e no meio no gol.
O Grêmio só buscou o gol depois de entregar um. Pedro Rocha bateu de longe, Bobô concluiu no meio. Ao pressionar de fato, o time criou, levou perigo. Por que não teve esse ímpeto mais cedo? Podem dizer que falta qualidade, o que é verdade, mas também falta postura de vencedor. Pescou o empate e fisgou a derrota. Gostaria muito de ver um time indignado depois de perder um clássico, porém não acredito nesta postura contra o Atlético-MG.
Não foi assim depois de ser eliminado pelo Flu na Copa do Brasil e depois da derrota ridícula para a Chapecoense. É provável que teremos na Arena um Grêmio ciscador, tocando bola de lado e sem poder de decisão. ACORDA, Grêmio! Tenha postura de vencedor.
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Pedi um Grêmio operário no Gre-Nal e recebi um time ciscador. Pior, veio um Grêmio conformado, com aquela postura satisfeita com o empate que tem se repetido rodada a rodada no returno do Brasileirão. Merecemos a derrota por 1 a 0. Faltou querer vencer o clássico. O Grêmio não cerrou os dentes, não teve apetite.
Erazo, um zagueiro mediano, tentou dar uma de Baresi e entregou a rapadura. Perdeu um lance controlado, bastava isolar a bola. Só que o equatoriano enfeitou. Ao acreditar que é elegante, ele distribui falhas. Essa falha decidiu o Gre-Nal.
O Imortal ignorou o fato de que o Inter de Argel viria sedento para vingar os 5 a 0 no primeiro turno. Menos mal que o time criou gordura, que a vaga na Libertadores depende de um ponto em dois jogos (Galo em casa e o rebaixado Joinville fora). E essa ¿folga¿ implodiu a vontade de vencer.
Foi assim com o Sport, que, assim como o Inter, dividiu mais, brigou mais e jogou mais. O Grêmio só rende quando se supera, quando busca o gol, porém no returno prefere tocar bola de lado. O Imortal repetiu sua falta de poder de decisão. Se tivesse empatado, teria deixado o gramado do Beira-Rio com a vaga matemática no G-4. Mas não demonstrou apetite ofensivo.
Até Erazo entregar com seu excesso de confiança e de ¿elegância¿, Alisson poderia ter ficado jogando canastra com os gandulas. Everton deu um chute pedindo desculpas no primeiro tempo e tivemos uma cabeçada perigosa no início do segundo. Quando Vitinho marcou, Anderson já havia perdido um gol feito e Ernando chegado muito perto. As estatísticas chegaram a marcar 11 finalizações vermelhas contra três azuis. Como vencer sem concluir?
Só Roger Machado deve saber explicar. Não adianta só marcar e roubar a bola, é preciso querer o gol. E o único jeito de encontrar as redes é concluindo. Quanto mais tempo tem para treinar, menos o Grêmio progride. Estagnou, não cria, só cisca. Walace joga com a marra de Pogba, mas apresenta futebol de Gilmar Fubá.
No primeiro tempo, um lance é emblemático no futebol caranguejo. O time veio tocando pela esquerda, a bola sobrou para Douglas na entrada da área, era finalizar com a direita mesmo. O camisa 10 tocou para Giuliano, que deu um chute torto. O 10 afinou de frente para o gol. Faltou poder de decisão. Giuliano e Douglas personificam um time ciscador, que marca forte, fica com a bola, mas não pressiona de fato. É um festival de tabelas e triangulações sem sair do lugar.
Nosso camisa 10 trotou de novo, só cantou o hino antes do jogo, conseguiu correr menos do que Anderson. Douglas repete jornadas de interesse reduzido e sem contribuição decisiva. Não pode ser titular absoluto. Giuliano não ajuda a decidir um jogo desde a vitória sobre o Avaí, na distante rodada 28 – estamos na 36. Foi concluir já no final, um chute forte e no meio no gol.
O Grêmio só buscou o gol depois de entregar um. Pedro Rocha bateu de longe, Bobô concluiu no meio. Ao pressionar de fato, o time criou, levou perigo. Por que não teve esse ímpeto mais cedo? Podem dizer que falta qualidade, o que é verdade, mas também falta postura de vencedor. Pescou o empate e fisgou a derrota. Gostaria muito de ver um time indignado depois de perder um clássico, porém não acredito nesta postura contra o Atlético-MG.
Não foi assim depois de ser eliminado pelo Flu na Copa do Brasil e depois da derrota ridícula para a Chapecoense. É provável que teremos na Arena um Grêmio ciscador, tocando bola de lado e sem poder de decisão. ACORDA, Grêmio! Tenha postura de vencedor.
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