Sequência para Everton

Todos os outros atacantes do elenco tiveram, Everton merecia ter também. A palavrinha mágica, sequência. Nenhum dos avantes se afirmou. O mais promissor entre os anteriores é Pedro Rocha, mas o jovem estagnou em algum momento de sua evolução. Bobô está no teto, Mamute desperdiçou, Fernandinho, também. Vitinho precisa se ambientar mais com o clube grande para poder ser lembrado. Na verdade, o ideal é que venha do mercado um atacante superior e indiscutível, um fazedor de gols. Raríssimo no mercado. E caro.

Neste cenário, Everton parece ser o derradeiro candidato à vaga. Com o menino em campo, Luan se movimenta à vontade e faz mexer toda a estrutura de frente do time gremista. Crescem Douglas e Giuliano. A zaga do Fluminense não é exatamente veloz, tampouco a do Inter. Vantagem para Everton, que terá ao todo quatro jogos até o fim do ano para se afirmar. Roger Machado entendeu que o melhor a fazer agora é colocar em campo os mais qualificados jogadores que existem no elenco. Espaço para a titularidade de Ramiro. É muito diferente do capitão Maicon, mas é do lugar, segundo volante. Se Maicon faz a bola correr, Ramiro corre. Se Maicon se posiciona, Ramiro tenta ocupar todos os espaços com base em movimentação.

O novo titular não tira Wallace da posição preferida, primeiro volante. O meio-campo do Grêmio precisa ser o melhor possível para que o Fluminense não seja pedra no caminho. Na Copa do Brasil foi mais do que isso; enorme pedregulho que interrompeu o trajeto dos gaúchos na competição. Uma vitória sobre os cariocas põe o Grêmio dentro da Libertadores diretamente em fase de grupos. A matemática depois só vai confirmar o óbvio.

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