A diretoria rubro-negra descarta colocar o atual modelo de cotas em discussão
Na última terça-feira, os 18 clubes que carregam contrato de longo prazo com a Rede Globo estiveram reunidos em São Paulo para a apresentação dos números do pay-per-view do último ano. A princípio, o encontro seria restrito à divisão do dinheiro da venda dos pacotes, mas, com a proposta para rediscussão do modelo de pesquisa do sistema, as cotas pagas pela emissora acabaram sendo colocadas em pauta também.
Foi feita a sugestão para que um percentual da verba de direitos de transmissão fosse compartilhado de forma igualitária pelos times.
Eurico Miranda, do Vasco, foi um dos que concordou com a mudança no atual formato.
O mandatário cruzmaltino ressaltou apenas que não aceitaria que essa fatia chegasse a 50%, conforme ideia inicial.
O diretor executivo de esportes da Globo, Marcelo Campos Pinto, não descartou a possibilidade e citou até mesmo, durante a sua análise, o modelo da Premier League, adotado como referência pela Liga Sul-Minas-Rio, ou Primeira Liga, e que prevê o repasse de uma parte de forma igual entre todos e outras duas de acordo com o desempenho em campo e com a audiência.
A emissora gasta atualmente R$ 650 milhões com os direitos de transmissão da TV aberta.
A insistência no tema incomodou o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, que pediu mais foco e afirmou que o objetivo da reunião não era debater as cotas.
Ele foi rebatido por outros dirigentes.
Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia e Sport apoiariam a revisão. O Grêmio não se posicionou contrário, mas pediu mais tempo.
Existe a sensação entre alguns clubes de que o time rubro-negro não está disposto a ceder nada em seu discurso de desenvolvimento do futebol brasileiro e age apenas em causa própria.
Um exemplo citado é um dos pontos colocados na mesa por Bandeira de Mello em meio à discussão sobre o pay-per-view.
O representante do Fla quer que a pesquisa feita hoje por Ibope em conjunto com o Datafolha não se concentre apenas nas capitais e seja realizada também no interior. Essa seria uma forma, de acordo com os cartolas, do time da Gávea aumentar ainda mais a sua distância em relação aos demais e faturar mais.
A equipe, que assegurou novamente a primeira colocação no ranking, teve mais de R$ 70 milhões no novo rateio.
Em 2014, foram R$ 45 milhões, por exemplo.
Em 15 dias, os clubes devem se reencontrar em São Paulo e a proposta de mudança de cotas será discutida mais uma vez.
Ao todo, 18 times contam hoje com acordo com a Globo até 2018: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Inter, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Goiás, Bahia, Vitória e Sport.
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Eurico Miranda, do Vasco, foi um dos que concordou com a mudança no atual formato.
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Existe a sensação entre alguns clubes de que o time rubro-negro não está disposto a ceder nada em seu discurso de desenvolvimento do futebol brasileiro e age apenas em causa própria.
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A equipe, que assegurou novamente a primeira colocação no ranking, teve mais de R$ 70 milhões no novo rateio.
Em 2014, foram R$ 45 milhões, por exemplo.
Em 15 dias, os clubes devem se reencontrar em São Paulo e a proposta de mudança de cotas será discutida mais uma vez.
Ao todo, 18 times contam hoje com acordo com a Globo até 2018: Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Grêmio, Inter, Atlético-MG, Cruzeiro, Coritiba, Atlético-PR, Goiás, Bahia, Vitória e Sport.
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