Encontro desta terça foi na sede da CBF, no Rio
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se reuniu nesta terça-feira para discutir a realização da Copa Sul-Minas-Rio em 2016. A entidade realizou assembleia geral e, apesar de não se opor ao torneio, fez uma série de ressalvas para a existência da Primeira Liga. Os clubes não foram convidados para o encontro. Apenas os presidentes das federações estaduais estiveram na sede da CBF. no Rio de Janeiro.
O secretário-geral Walter Feldman discursou sobre as exigências para os clubes do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais disputarem a competição no ano que vem. Entre as requisições, a CBF pede que o torneio tenha critérios técnicos para a escolha dos times, e vetou o sistema de convite aos participantes. Atualmente, Chapecoense e Criciúma vivem um impasse sobre quem será o último integrante de Santa Catarina. O time de Chapecó levaria vantagem pelo ranking da CBF, mas o Tigre é quem aparece na fase de grupos por sua posição de 2014.
"Do jeito que está hoje, objetivamente, não é possível entrar no calendário nacional, não é possível homologar uma vinculação que na nossa avaliação, não está respeitando os trâmites adequados" disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, logo após o encontro entre os cartolas das federações.
O respeito ao prazo de 30 dias de pré-temporada é outro item da lista da CBF. Porém, a programação da Liga prevê o primeiro jogo no dia 27 de janeiro e a decisão em 31 de março, período menor do que o projetado pela CBF. A intenção da entidade é que as seis datas estabelecidas para a competição não conflitem com os estaduais. Por último, os contratos firmados entre os clubes e as emissoras de televisão não podem ser desconfigurados. O temor é que as agremiações usem reservas nos jogos regionais para priorizar a competição em nível nacional.
Como resposta, a Primeira Liga, maneira com a Sul-Minas-Rio é reconhecida, considera que a assembleia na CBF não tem efeito por ser “vício de origem”. Na visão da Liga, os clubes teriam que participar da reunião. Outra data é estudada para promover o encontro entre as partes.
Vice da CBF otimista
Um dos líderes da Liga Sul-Minas-Rio, o vice-presidente da CBF, Delfim Peixoto, participou da assembleia nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, e mostrou otimismo com as decisões. "Aprovaram por unanimidade, e a única ressalva é que cumpra a legislação, as normas da Fifa e da CBF, que são coisas óbvias. Tanto a Liga quanto a competição estão aprovadas", disse o dirigente ao Superesportes.
"Não tem que mudar praticamente nada. Temos que definir quem vai dar o suporte técnico ao torneio, mas isso já começamos a definir na reunião em Minas", completou.
Por ter chegado atrasado no encontro no Rio de Janeiro, Delfim não soube dizer sobre as mudanças "sugeridas" pela entidade máxima do futebol. "No que foi a votação, no que foi aprovado, não constava nada disso (mudanças de critérios técnicos). Aprovaram os dois itens do edital. A Liga e a competição teriam que seguir normas, legislações, mas isso é óbvio".
Rompimento
Apesar de não usar o termo rompimento, Walter Feldman deixou claro que a CBF não pretende mais discutir a liga e sua competição com o CEO Alexandre Kalil. "Nós acreditamos que a relação da CBF, do ponto de vista institucional, tem que ser com federações e clubes. Me parece um caminho mais adequado, porque eles na verdade estão na essência do problema", afirmou.
"Eu não posso negar que o Alexandre Kalil foi bastante agressivo dizendo inclusive que a liga sairia de qualquer jeito. Não dá, no futebol, para ter uma atividade tão complexa de qualquer jeito. Tudo precisa ter uma sintonia", acrescentou.
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O secretário-geral Walter Feldman discursou sobre as exigências para os clubes do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais disputarem a competição no ano que vem. Entre as requisições, a CBF pede que o torneio tenha critérios técnicos para a escolha dos times, e vetou o sistema de convite aos participantes. Atualmente, Chapecoense e Criciúma vivem um impasse sobre quem será o último integrante de Santa Catarina. O time de Chapecó levaria vantagem pelo ranking da CBF, mas o Tigre é quem aparece na fase de grupos por sua posição de 2014.
"Do jeito que está hoje, objetivamente, não é possível entrar no calendário nacional, não é possível homologar uma vinculação que na nossa avaliação, não está respeitando os trâmites adequados" disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, logo após o encontro entre os cartolas das federações.
O respeito ao prazo de 30 dias de pré-temporada é outro item da lista da CBF. Porém, a programação da Liga prevê o primeiro jogo no dia 27 de janeiro e a decisão em 31 de março, período menor do que o projetado pela CBF. A intenção da entidade é que as seis datas estabelecidas para a competição não conflitem com os estaduais. Por último, os contratos firmados entre os clubes e as emissoras de televisão não podem ser desconfigurados. O temor é que as agremiações usem reservas nos jogos regionais para priorizar a competição em nível nacional.
Como resposta, a Primeira Liga, maneira com a Sul-Minas-Rio é reconhecida, considera que a assembleia na CBF não tem efeito por ser “vício de origem”. Na visão da Liga, os clubes teriam que participar da reunião. Outra data é estudada para promover o encontro entre as partes.
Vice da CBF otimista
Um dos líderes da Liga Sul-Minas-Rio, o vice-presidente da CBF, Delfim Peixoto, participou da assembleia nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, e mostrou otimismo com as decisões. "Aprovaram por unanimidade, e a única ressalva é que cumpra a legislação, as normas da Fifa e da CBF, que são coisas óbvias. Tanto a Liga quanto a competição estão aprovadas", disse o dirigente ao Superesportes.
"Não tem que mudar praticamente nada. Temos que definir quem vai dar o suporte técnico ao torneio, mas isso já começamos a definir na reunião em Minas", completou.
Por ter chegado atrasado no encontro no Rio de Janeiro, Delfim não soube dizer sobre as mudanças "sugeridas" pela entidade máxima do futebol. "No que foi a votação, no que foi aprovado, não constava nada disso (mudanças de critérios técnicos). Aprovaram os dois itens do edital. A Liga e a competição teriam que seguir normas, legislações, mas isso é óbvio".
Rompimento
Apesar de não usar o termo rompimento, Walter Feldman deixou claro que a CBF não pretende mais discutir a liga e sua competição com o CEO Alexandre Kalil. "Nós acreditamos que a relação da CBF, do ponto de vista institucional, tem que ser com federações e clubes. Me parece um caminho mais adequado, porque eles na verdade estão na essência do problema", afirmou.
"Eu não posso negar que o Alexandre Kalil foi bastante agressivo dizendo inclusive que a liga sairia de qualquer jeito. Não dá, no futebol, para ter uma atividade tão complexa de qualquer jeito. Tudo precisa ter uma sintonia", acrescentou.
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