"Ídolos do mês": Mauro Galvão conta sua trajetória no Grêmio: 'Só tenho boas lembranças'

Ex-zagueiro relembra início marcante, títulos difíceis e revela sua maior surpresa durante sua carreira como jogador


Fonte: Esporte Interativo

Ídolos do mês: Mauro Galvão conta sua trajetória no Grêmio: Só tenho boas lembranças
Mauro Galvão disputou duas Copas com a Seleção (Foto: Edição Esporte Interativo)

Na quarta semana do quadro “Ídolos do mês” de outubro, mais uma vez com a ilustre participação de Mauro Galvão, o ex-craque, depois de analisar as chances do atacante Luan na Seleção, comentar sobre o desempenho de Roger Machado e da temporada do Grêmio até aqui, chegou a vez do eterno camisa 4 abrir o coração e o baú de histórias no Tricolor gaúcho.

Do começo na base Grêmio e depois na do Internacional, chegando aos profissionais, ao término da carreira no time azul, preto e branco. Ídolo nos dois clubes, por onde conquistou dois brasileiros, (1979, no Colorado e em 1996, pelo Tricolor gaúcho), Mauro comentou sobre o início de sua caminhada nos gramados até a chegada ao Grêmio.

“O curioso é que eu comecei minha carreira no Grêmio com 11 anos e depois fui para o Inter com 15. A minha chegada no Grêmio foi muito legal porque eu joguei sete anos no Inter, depois fui para o Bangu, Botafogo, fui lá para fora depois de passar por Seleção e acabou que eu tive um convite do Grêmio, do Luis Felipe (Scolari) e do Fábio Koff. Vim para cá em 96, no início tive dificuldade por eu ter jogado no Inter, aquela desconfiança”, afirmou o ex-zagueiro.

Porém, no mesmo ano, Mauro Galvão não poderia ter espantado melhor a desconfiança. Titular absoluto da zaga gremista, o ex-jogador foi um dos destaques da conquista do Campeonato Brasileiro e lembrou o fato. Se tornando ídolo de vez, ele fez parte da conquista da Copa do Brasil, em 1997, diante do Flamengo, episódio que o eterno camisa 4 lembra com carinho.

“Conseguimos ganhar o Brasileiro, 17 anos depois de ganhar com o Inter, e aí ganhei pelo Grêmio. E depois em 97, na sequência, Copa do Brasil, contra o Flamengo, Maracanã lotado… Então (risos), não podia ser melhor”, lembrou, sorridente, Mauro Galvão.

O Grêmio foi campeão invicto da Copa do Brasil de 1997 (Foto: Reprodução/Internet)

Após o Grêmio, Mauro Galvão iria se tornar ídolo em mais um time, desta vez, um carioca, o Vasco da Gama. Lá, venceu duas vezes o Brasileirão (1997 e 2000), uma vez o Carioca, a Libertadores (ambos em 1998), o torneio Rio-São Paulo (1999) e a Copa Mercosul (2000). Tudo isso, dos 36 aos 39 anos.

Quando o próprio Mauro já encarava a aposentadoria como realidade, a maior surpresa de sua carreira ocorreu, como o mesmo conta.

“Depois de eu ter jogado no Vasco por quatro anos, em uma passagem maravilhosa, não preciso nem citar o que aconteceu, eu acabei indo para o Grêmio novamente. Foi uma surpresa: eu, com 40 anos praticamente. Então, foi uma coisa atípica, você ser chamado com 39 anos para um clube como o Grêmio. Fui para lá e fomos bem, ganhamos o campeonato estadual em 2001 e a Copa do Brasil. Disputamos a Copa Libertadores e ficamos em quarto lugar. Foi uma participação muito boa no Grêmio, só tenho boas lembranças”, finalizou o histórico Mauro Galvão.

Após quatro sextas-feiras (2,9,16 e 23 de outubro) contando com as análises, histórias e curiosidades do ex-zagueiro, Mauro Galvão se despede do quadro “Ídolos do mês”. Porém, na última semana do mês, o Esporte Interativo reunirá as opiniões dos especialistas da casa sobre o eterno camisa 4 do Grêmio. Você não pode perder essa!



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