Luan vive seca de gols há seis jogos (Foto: Reprodução/RBS TV)
No jogo contra o Avaí, na 28ª rodada do Brasileirão, Luan completou 100 jogos com a camisa do Grêmio, metade deles só em 2015. E o ano ainda não acabou. A sequência de partidas imposta pelo calendário brasileiro começa a cobrar seu preço também aos jovens jogadores. Além disso, o atacante de 22 anos tem sido chamado com frequência para amistosos da seleção brasileira olímpica.
O cansaço já seria suficiente para justificar a falta de fôlego nas últimas rodadas do principal jogador tricolor no ano. Mas um problema que pode ser considerado incomum também incomoda o atleta desde o ano passado. Ele convive com uma fascite plantar, inflamação embaixo do pé direito que o obriga a receber injeções antes dos jogos para suportar a dor em campo. Para o tratamento ser pleno, o departamento médico do clube alega que o ideal é o descanso, algo que Luan desconhece em 2015.
O período que poderia dar ao atacante a chance de amenizar o desgaste físico foi de viagens longas, treinos e jogos pela seleção brasileira sub-23. Em meio à parada no Brasileirão, ele e Walace viajaram a Manaus para amistosos contra Haiti e República Dominicana, com temperaturas beirando os 40 graus.
Os motivos são muitos, e fazem com que a própria diretoria gremista peça paciência com Luan. Ele passa por um jejum de seis jogos sem marcar. A última vez foi na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, há um mês, quando fez os dois gols da equipe de Roger Machado (relembre acima). Segundo o presidente Romildo Bolzan Júnior, os fatos explicam a queda de produção do camisa 7. O mandatário faz até mesmo um apelo à CBF.
– A aparente perda de rendimento pode ser explicada pelo desgaste, mas ele ainda sente o problema embaixo do pé, precisa fazer uma recuperação melhor. A dor é crônica. Não atrapalha, mas gera desconforto. Se pudesse, a CBF poderia deixar ele de fora dessas convocações. Neste momento, é um jogador sobrecarregado. Não vamos criar um ambiente de frustração em um momento de ascensão na carreira. Está fazendo um esforço enorme para continuar no time. Então, vamos dar um tempo para ele – disse Bolzan em entrevista à Rádio Gaúcha.
Com a entrada de Bobô na vaga de Pedro Rocha, o Grêmio passou a ter o centroavante fixo, e Luan deixou de ser o “falso 9” de Roger. Justamente esta a posição que o tornou o artilheiro da equipe no Brasileirão, com oito gols. Deslocado para o lado esquerdo de ataque, o atacante perdeu o poder de fogo, ou a “vitória individual sobre o adversário”, como costuma dizer Roger.
Na derrota de virada por 3 a 2 para a Chapecoense no último domingo, Luan voltou a fazer uma partida apagada. Somou apenas duas finalizações. Acabou substituído por Yuri Mamute no segundo tempo. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador preferiu falar sobre o baixo rendimento do time e eximiu o atleta de qualquer responsabilidade.
– No primeiro tempo, a equipe teve nível alto de atuação. No segundo tempo que a gente esteve abaixo. Aí a ansiedade de resolver as questões urgentes dentro de campo atrapalha em certos momentos. Se o atleta não atua bem, colocamos outro no lugar dele, que possa mudar a característica do jogo. Se ele não está bem, oferece uma outra coisa, no posicionamento, na postura, na intensidade. Não acredito que seja pelo posicionamento diferente do Luan (o baixo rendimento) – disse Roger.
Luan retorna aos treinos com o grupo de jogadores na tarde desta terça-feira. O Grêmio terá a semana cheia para trabalhar o duelo contra o Vasco, no próximo domingo, às 17h, no Maracanã. Para este jogo, o time não poderá contar com Pedro Geromel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Luan teve atuação apagada na derrota para a Chapecoense (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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O cansaço já seria suficiente para justificar a falta de fôlego nas últimas rodadas do principal jogador tricolor no ano. Mas um problema que pode ser considerado incomum também incomoda o atleta desde o ano passado. Ele convive com uma fascite plantar, inflamação embaixo do pé direito que o obriga a receber injeções antes dos jogos para suportar a dor em campo. Para o tratamento ser pleno, o departamento médico do clube alega que o ideal é o descanso, algo que Luan desconhece em 2015.
O período que poderia dar ao atacante a chance de amenizar o desgaste físico foi de viagens longas, treinos e jogos pela seleção brasileira sub-23. Em meio à parada no Brasileirão, ele e Walace viajaram a Manaus para amistosos contra Haiti e República Dominicana, com temperaturas beirando os 40 graus.
Os motivos são muitos, e fazem com que a própria diretoria gremista peça paciência com Luan. Ele passa por um jejum de seis jogos sem marcar. A última vez foi na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, há um mês, quando fez os dois gols da equipe de Roger Machado (relembre acima). Segundo o presidente Romildo Bolzan Júnior, os fatos explicam a queda de produção do camisa 7. O mandatário faz até mesmo um apelo à CBF.
– A aparente perda de rendimento pode ser explicada pelo desgaste, mas ele ainda sente o problema embaixo do pé, precisa fazer uma recuperação melhor. A dor é crônica. Não atrapalha, mas gera desconforto. Se pudesse, a CBF poderia deixar ele de fora dessas convocações. Neste momento, é um jogador sobrecarregado. Não vamos criar um ambiente de frustração em um momento de ascensão na carreira. Está fazendo um esforço enorme para continuar no time. Então, vamos dar um tempo para ele – disse Bolzan em entrevista à Rádio Gaúcha.
Com a entrada de Bobô na vaga de Pedro Rocha, o Grêmio passou a ter o centroavante fixo, e Luan deixou de ser o “falso 9” de Roger. Justamente esta a posição que o tornou o artilheiro da equipe no Brasileirão, com oito gols. Deslocado para o lado esquerdo de ataque, o atacante perdeu o poder de fogo, ou a “vitória individual sobre o adversário”, como costuma dizer Roger.
Na derrota de virada por 3 a 2 para a Chapecoense no último domingo, Luan voltou a fazer uma partida apagada. Somou apenas duas finalizações. Acabou substituído por Yuri Mamute no segundo tempo. Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador preferiu falar sobre o baixo rendimento do time e eximiu o atleta de qualquer responsabilidade.
– No primeiro tempo, a equipe teve nível alto de atuação. No segundo tempo que a gente esteve abaixo. Aí a ansiedade de resolver as questões urgentes dentro de campo atrapalha em certos momentos. Se o atleta não atua bem, colocamos outro no lugar dele, que possa mudar a característica do jogo. Se ele não está bem, oferece uma outra coisa, no posicionamento, na postura, na intensidade. Não acredito que seja pelo posicionamento diferente do Luan (o baixo rendimento) – disse Roger.
Luan retorna aos treinos com o grupo de jogadores na tarde desta terça-feira. O Grêmio terá a semana cheia para trabalhar o duelo contra o Vasco, no próximo domingo, às 17h, no Maracanã. Para este jogo, o time não poderá contar com Pedro Geromel, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Luan teve atuação apagada na derrota para a Chapecoense (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
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