Marcelo Grohe pode voltar ao Grêmio contra o Vasco (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Roger Machado costuma dizer que o Grêmio não sofre com desfalques, e sim com "ausências" supridas por outras alternativas do grupo. O discurso serve para blindar e respaldar o elenco diante de eventuais desconfianças, mas não ganha reflexo prático sob as traves. O comandante gremista é um dos raros treinadores que pode se orgulhar de contar com um goleiro de Seleção. Vê, porém, o número e a média de gols sofridos se elevar diante das constantes baixas do titular Marcelo Grohe, seja por convocações ou lesões.
As estatísticas levam, inclusive, o Tricolor a ampliar a urgência pelo retorno do titular à equipe, mesmo que os médicos evitem pular etapas na recuperação do goleiro. Desfalque das duas últimas partidas por uma lesão no ombro, sofrida na Seleção, o arqueiro retoma os treinamentos na quarta-feira recheado de precauções. Será reavaliado dia a dia até a partida contra o Vasco, no próximo domingo, às 17h, no Maracanã, pela 32ª rodada do Brasileirão.
Grohe esteve em campo em 17 jogos pelo Brasileirão e sofreu 11 gols - média de 0,64 por partida. Foram nove vitórias, cinco empates e três derrotas, com aproveitamento de 62,7%. Os reservas atuaram nas outras 15 partidas (vale lembrar que, diante do Atlético-PR, Grohe foi substituído por Tiago durante o jogo) e foram vazados 18 vezes - média de 1,2. São, ao todo, oito triunfos, dois empates e cinco tropeços - 57,7% de aproveitamento
As últimas quatro derrotas gremistas no Brasileirão surgiram com os reservas sob as traves. Com Grohe, o Tricolor não perde desde 18 de julho, quando foi derrotado por 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pela 14ª rodada. São, ao todo, oito partidas de invencibilidade.
A insegurança gremista com os substitutos motivou, inclusive, uma alteração na hierarquia dos suplentes. Em meio às convocações de Grohe e algumas lesões, Tiago era o escolhido para a vaga do titular em suas ausências. Respaldado por Roger, alternava boas intervenções com erros em saídas do gol, fundamento tido como sua principal virtude.
As falhas chegaram a um limite na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, em São Paulo, quando o goleiro saiu errado da meta e deu origem ao primeiro gol do rival. Acabou sacado do time após o comandante ter diagnosticado "perda de confiança" do garoto e optar por preservá-lo.
A partir daí, Bruno Grassi, contratado por indicação de Felipão após destaque pelo Cruzeiro-RS no Gauchão, ganhou a vaga e foi titular das duas últimas partidas da equipe - antes, havia estreado na derrota por 2 a 1 para o São Paulo em casa. O goleiro foi bem e saiu sem ser vazado da vitória por 1 a 0 sobre o Santos, mas falhou, como Tiago, em saída do gol na derrota por 3 a 2, de virada, para a Chapecoense, no último domingo, na Arena.
O tropeço, inclusive, motiva análises de Roger Machado sobre o desempenho da equipe. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo, com grande atuação, o Tricolor sofreu um "apagão" na segunda etapa, quando sofreu três gols.
- Preciso entender os “porquês”. Tento entender quando a gente ganha e por que não conseguimos manter o mesmo nível. A gente não conseguiu naquele momento, encaixar um contra-ataque, uma bola longa - avaliou o treinador.
Com foco na defesa - além de Grohe lesionado, Pedro Geromel está suspenso - o Tricolor retoma os trabalhos nesta terça-feira, no CT Luiz Carvalho. Terá a semana livre para treinamentos até o próximo domingo, quando enfrenta o Vasco, às 16h, no Maracanã, pela 31ª rodada do Brasileirão.
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Roger Machado costuma dizer que o Grêmio não sofre com desfalques, e sim com "ausências" supridas por outras alternativas do grupo. O discurso serve para blindar e respaldar o elenco diante de eventuais desconfianças, mas não ganha reflexo prático sob as traves. O comandante gremista é um dos raros treinadores que pode se orgulhar de contar com um goleiro de Seleção. Vê, porém, o número e a média de gols sofridos se elevar diante das constantes baixas do titular Marcelo Grohe, seja por convocações ou lesões.
As estatísticas levam, inclusive, o Tricolor a ampliar a urgência pelo retorno do titular à equipe, mesmo que os médicos evitem pular etapas na recuperação do goleiro. Desfalque das duas últimas partidas por uma lesão no ombro, sofrida na Seleção, o arqueiro retoma os treinamentos na quarta-feira recheado de precauções. Será reavaliado dia a dia até a partida contra o Vasco, no próximo domingo, às 17h, no Maracanã, pela 32ª rodada do Brasileirão.
Grohe esteve em campo em 17 jogos pelo Brasileirão e sofreu 11 gols - média de 0,64 por partida. Foram nove vitórias, cinco empates e três derrotas, com aproveitamento de 62,7%. Os reservas atuaram nas outras 15 partidas (vale lembrar que, diante do Atlético-PR, Grohe foi substituído por Tiago durante o jogo) e foram vazados 18 vezes - média de 1,2. São, ao todo, oito triunfos, dois empates e cinco tropeços - 57,7% de aproveitamento
As últimas quatro derrotas gremistas no Brasileirão surgiram com os reservas sob as traves. Com Grohe, o Tricolor não perde desde 18 de julho, quando foi derrotado por 1 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, pela 14ª rodada. São, ao todo, oito partidas de invencibilidade.
A insegurança gremista com os substitutos motivou, inclusive, uma alteração na hierarquia dos suplentes. Em meio às convocações de Grohe e algumas lesões, Tiago era o escolhido para a vaga do titular em suas ausências. Respaldado por Roger, alternava boas intervenções com erros em saídas do gol, fundamento tido como sua principal virtude.
As falhas chegaram a um limite na derrota por 3 a 2 para o Palmeiras, em São Paulo, quando o goleiro saiu errado da meta e deu origem ao primeiro gol do rival. Acabou sacado do time após o comandante ter diagnosticado "perda de confiança" do garoto e optar por preservá-lo.
A partir daí, Bruno Grassi, contratado por indicação de Felipão após destaque pelo Cruzeiro-RS no Gauchão, ganhou a vaga e foi titular das duas últimas partidas da equipe - antes, havia estreado na derrota por 2 a 1 para o São Paulo em casa. O goleiro foi bem e saiu sem ser vazado da vitória por 1 a 0 sobre o Santos, mas falhou, como Tiago, em saída do gol na derrota por 3 a 2, de virada, para a Chapecoense, no último domingo, na Arena.
O tropeço, inclusive, motiva análises de Roger Machado sobre o desempenho da equipe. Após abrir 2 a 0 no primeiro tempo, com grande atuação, o Tricolor sofreu um "apagão" na segunda etapa, quando sofreu três gols.
- Preciso entender os “porquês”. Tento entender quando a gente ganha e por que não conseguimos manter o mesmo nível. A gente não conseguiu naquele momento, encaixar um contra-ataque, uma bola longa - avaliou o treinador.
Com foco na defesa - além de Grohe lesionado, Pedro Geromel está suspenso - o Tricolor retoma os trabalhos nesta terça-feira, no CT Luiz Carvalho. Terá a semana livre para treinamentos até o próximo domingo, quando enfrenta o Vasco, às 16h, no Maracanã, pela 31ª rodada do Brasileirão.
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