Presidente Fábio Koff ainda não encontrou o perfil ideal para sua gestão (Foto: Divulgação/Grêmio)
O Grêmio trabalha para anunciar o seu 19º treinador no século XXI. Ou seja, são 14 anos de trocas sucessivas e pouca longevidade. Diante de tanta diversidade, o que impressiona é a quantidade de perfis diferentes. Passam os diretores, as gestões e algo não muda: a pouca convicção. O Tricolor ainda procura um norte quando o assunto é treinador.
O GloboEsporte.com analisou o perfil dos treinadores do Grêmio desde 2001, de acordo com o status que tinham quando foram contratados. Por exemplo, o mais cotado para assumir hoje a vaga deixada por Enderson Moreira no domingo é Tite. Naquela época, Adenor Bachi era apenas uma aposta do Interior. E deu muito certo, com o título da Copa do Brasil.
Outro bom exemplo de sucesso é Mano Menezes. A dupla citada é exceção: conseguiu começar e terminar uma temporada como treinador do Grêmio. Neste século, ninguém foi mais longe do que Mano no banco de reservas tricolor, com dois anos e sete meses no cargo. Tite perde por um mês. De resto, a maioria das apostas costuma fracassar.
Enderson faz parte de outra turma. Chegou ao Grêmio no início do ano como um emergente, após campanha consistente no Goiás. Deixou o clube com 35 jogos oficiais disputados, 19 vitórias, nove empates e sete derrotas. Alcançou um aproveitamento de 62,8%, sem conseguir o principal objetivo, que era a Libertadores da América.
Koff: três perfis em menos de dois anos
Outros treinadores também não conseguiram. Como Vanderlei Luxemburgo, que entra na categoria dos "consagrados". Luxa chegou a ter seus bons momentos, mas acabou não resistindo ao tropeço na competição continental, em quase 500 dias à frente do time. Na categoria "ídolo", Renato Gaúcho teve duas passagens de altos e baixos e nenhuma taça. Mas foi melhor do que "colegas" de setor como Adilson Batista e Hugo De León.
Eis que surge o dado emblemático: Luxa, Renato e Enderson, de perfis completamente distintos, todos foram contratados na gestão de Fábio Koff, em menos de dois anos. Koff ainda não tentou a aposta do Interior, como fizera com Felipão em 1993 e que pode voltar consagrado em 2014. Nem arriscou o "rodado", que pode ser Celso Roth, por quem nutre admiração.
O próprio Tite, mais cotado, já se encontra em outro patamar. Sobram, portanto, perfis. Da aposta ao consagrado, tudo pode acontecer quando o assunto é técnico gremista.
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- Detalhes da Camisa III do Grêmio para a Temporada 2024
- Ex-grêmio acerta transferência para rival da série A em negociação surpresa
O Grêmio trabalha para anunciar o seu 19º treinador no século XXI. Ou seja, são 14 anos de trocas sucessivas e pouca longevidade. Diante de tanta diversidade, o que impressiona é a quantidade de perfis diferentes. Passam os diretores, as gestões e algo não muda: a pouca convicção. O Tricolor ainda procura um norte quando o assunto é treinador.
O GloboEsporte.com analisou o perfil dos treinadores do Grêmio desde 2001, de acordo com o status que tinham quando foram contratados. Por exemplo, o mais cotado para assumir hoje a vaga deixada por Enderson Moreira no domingo é Tite. Naquela época, Adenor Bachi era apenas uma aposta do Interior. E deu muito certo, com o título da Copa do Brasil.
Outro bom exemplo de sucesso é Mano Menezes. A dupla citada é exceção: conseguiu começar e terminar uma temporada como treinador do Grêmio. Neste século, ninguém foi mais longe do que Mano no banco de reservas tricolor, com dois anos e sete meses no cargo. Tite perde por um mês. De resto, a maioria das apostas costuma fracassar.
Enderson faz parte de outra turma. Chegou ao Grêmio no início do ano como um emergente, após campanha consistente no Goiás. Deixou o clube com 35 jogos oficiais disputados, 19 vitórias, nove empates e sete derrotas. Alcançou um aproveitamento de 62,8%, sem conseguir o principal objetivo, que era a Libertadores da América.
Koff: três perfis em menos de dois anos
Outros treinadores também não conseguiram. Como Vanderlei Luxemburgo, que entra na categoria dos "consagrados". Luxa chegou a ter seus bons momentos, mas acabou não resistindo ao tropeço na competição continental, em quase 500 dias à frente do time. Na categoria "ídolo", Renato Gaúcho teve duas passagens de altos e baixos e nenhuma taça. Mas foi melhor do que "colegas" de setor como Adilson Batista e Hugo De León.
Eis que surge o dado emblemático: Luxa, Renato e Enderson, de perfis completamente distintos, todos foram contratados na gestão de Fábio Koff, em menos de dois anos. Koff ainda não tentou a aposta do Interior, como fizera com Felipão em 1993 e que pode voltar consagrado em 2014. Nem arriscou o "rodado", que pode ser Celso Roth, por quem nutre admiração.
O próprio Tite, mais cotado, já se encontra em outro patamar. Sobram, portanto, perfis. Da aposta ao consagrado, tudo pode acontecer quando o assunto é técnico gremista.
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