Edilson Pereira de Carvalho hoje vive com a mãe, em Jacareí (Foto: Leonardo Lourenço)
Há dez anos o futebol brasileiro sofria o maior golpe contra sua credibilidade. Árbitros estavam manipulando resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país.
O esquema foi revelado em 23 de setembro de 2005, em reportagem da revista "Veja". Na manhã do dia seguinte, Edilson foi preso em sua casa, em Jacareí, no interior de São Paulo. Ao mesmo tempo, a Polícia Federal deteve também, em uma boate na capital do estado, o empresário Nagib Fayad, o "Gibão", apontado pelas investigações como mentor da Máfia do Apito, como ficou conhecido o grupo que tinha também o árbitro Paulo José Danelon.
De acordo com as investigações, Edilson e Danelon interferiram nos resultados dos jogos em que eram escalados para que favorecessem os apostadores, comandados por Fayad. Os juízes recebiam cerca de R$ 10 mil por partida fraudada.
O caso estourou durante a realização do Brasileirão-2005. As suspeitas fizeram com que os 11 duelos apitados por Edilson no campeonato fossem anulados e disputados novamente. A decisão beneficiou o Corinthians, que pôde enfrentar novamente o Santos e o São Paulo.

Derrotado nas duas partidas em que o árbitro esteve em campo, o Timão venceu o Peixe e empatou com o Tricolor nos novos confrontos, conquistado quatro pontos a mais.
O escândalo alterou a classificação do torneio, que teve o Corinthians como campeão, três pontos à frente do Internacional – se os placares originais tivessem sido mantidos, os gaúchos teriam vencido o Brasileiro com um ponto a mais do que os paulistas.
Edilson, que hoje vive com a mãe em Jacareí, e Danelon foram excluídos do futebol e se tornaram réus em uma ação penal, assim como Fayad e outros quatro participantes da máfia.
O processo em que eram acusados de estelionato, porém, foi suspenso: o Tribunal de Justiça de São Paulo avaliou que não foi cometido crime – as fraudes esportivas só foram tipificadas em 2010, com a inclusão de um artigo no Estatuto do Torcedor.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
- Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
- Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026
Há dez anos o futebol brasileiro sofria o maior golpe contra sua credibilidade. Árbitros estavam manipulando resultados de partidas dos principais torneios nacionais para ajudar apostadores a lucrarem com os placares encomendados. No centro do escândalo, o juiz Edílson Pereira de Carvalho, um dos dez que utilizavam o escudo da Fifa no país.
O esquema foi revelado em 23 de setembro de 2005, em reportagem da revista "Veja". Na manhã do dia seguinte, Edilson foi preso em sua casa, em Jacareí, no interior de São Paulo. Ao mesmo tempo, a Polícia Federal deteve também, em uma boate na capital do estado, o empresário Nagib Fayad, o "Gibão", apontado pelas investigações como mentor da Máfia do Apito, como ficou conhecido o grupo que tinha também o árbitro Paulo José Danelon.
De acordo com as investigações, Edilson e Danelon interferiram nos resultados dos jogos em que eram escalados para que favorecessem os apostadores, comandados por Fayad. Os juízes recebiam cerca de R$ 10 mil por partida fraudada.
O caso estourou durante a realização do Brasileirão-2005. As suspeitas fizeram com que os 11 duelos apitados por Edilson no campeonato fossem anulados e disputados novamente. A decisão beneficiou o Corinthians, que pôde enfrentar novamente o Santos e o São Paulo.

Derrotado nas duas partidas em que o árbitro esteve em campo, o Timão venceu o Peixe e empatou com o Tricolor nos novos confrontos, conquistado quatro pontos a mais.
O escândalo alterou a classificação do torneio, que teve o Corinthians como campeão, três pontos à frente do Internacional – se os placares originais tivessem sido mantidos, os gaúchos teriam vencido o Brasileiro com um ponto a mais do que os paulistas.
Edilson, que hoje vive com a mãe em Jacareí, e Danelon foram excluídos do futebol e se tornaram réus em uma ação penal, assim como Fayad e outros quatro participantes da máfia.
O processo em que eram acusados de estelionato, porém, foi suspenso: o Tribunal de Justiça de São Paulo avaliou que não foi cometido crime – as fraudes esportivas só foram tipificadas em 2010, com a inclusão de um artigo no Estatuto do Torcedor.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
- Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
- Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio fecha transferência de goleiro para clube português
Grêmio acerta empréstimo de Adriel para clube português: saiba mais detalhes.
Grêmio encerra contrato de atletas do elenco principal feminino.
Grêmio reformula comissão técnica e departamento de futebol para próxima temporada.
Nova base do Grêmio é apresentada no Centro de Formação Tricolor.
Torcida gremista aprova contratação de Luís Castro com grande maioria em enquete.
Grêmio planeja fortalecer base e define plano com Luís Castro para 2026.
Planejamento 2026! Grêmio define planejamento para 2026 após contratação de Luís Castro
Grêmio mira conquista inédita na final da Copa Feminina.
Grêmio lança campanha de antecipação de mensalidades para sócios do clube
ceo do grêmio alerta para desejo do flamengo de dominar o brasileirão
Trio de saída? Grêmio encaminha venda de jogadores para 2026
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube