Campeão sul-americano sub-17 em 2015, o Brasil chega ao mundial com técnico novo (Carlos Amadeu) e algumas novidades no elenco. Ao todo, dos 23 convocados, apenas dez estavam no Sul-Americano: Juliano, Kleber, Zé Marcos, Léo Santos, Ronaldo, Andrey, Lincoln, Evander, Eron e Leandro. Mesmo com os dois cortes, é uma mudança de mais da metade do time.
Entre os novos convocados, chama a atenção a presença de Luis Henrique, que se impôs pelo bom desempenho dele nos profissionais do Botafogo, além dos 14 gols marcados em dez jogos na Copa do Brasil Sub-17. Ele, Evander e Leandrinho são os principais nomes de um ataque que ainda tem Arthur, do Santos. Exceto Luis Henrique e Eron, todos executam mais de uma função e dão opções a Amadeu.
A lista chama a atenção pela ausência de Matheus Pereira, que já atua pelos profissionais do Corinthians. O meio-campista, que já jogou nos profissionais, fez um Sul-Americano irregular e já foi criticado pela pouca tolerância em relação a erros dos companheiros, além da pouca competitividade em campo. O recado é claro: além de bola no pé, é necessário ter competitividade e comprometimento. Matheus tem uma carreira inteira pela frente para mudar essa imagem. Talento não falta, mas não basta por si só.
Geovane, campeão da Copa do Brasil Sub-17 com o Vitória e melhor jogador do torneio da Coreia do Sul (que o Brasil disputou contra os donos da casa, a Croácia e a Nigéria), teve a preferência. Matheusinho, meia que se destacou no América-MG na Copa do Brasil Sub-17, também ganhou espaço. Nomes que jogaram o Sul-Americano, como Marco Túlio, Mauro Junior e Jean Pyerre, perderam terreno, enquanto Lincoln, do Grêmio, segue firme.
Na zaga, os nomes são quase os mesmos, com exceção dos bons Éder, do São Paulo, e Nuno, do Avaí. É pouco provável que Amadeu leve cinco jogadores para a posição e utilize o volante Makton, do América-MG, em uma emergência. Guilherme, do Santos, pode atuar como lateral em uma eventualidade e também ganhou espaço. Multifuncionais, os dois são, neste momento, superiores ao limitado Riuler, que foi o dono da camisa 5 no Sul-Americano.
Entre os volantes, aliás, está outra boa novidade. O canhoto Lizieiro, do São Paulo, se destaca pela qualidade técnica e poderá ser um bom rival do vascaíno Andrey na disputa pela posição. Na lateral direita, Kleber foi mantido, mas Caíque, do São Paulo, dá lugar a Rogério, do Internacional, na esquerda. As laterais, aliás, são setores carentes da geração, que não tem muitas opções.
Entre os goleiros, surpreende a ausência de Filipe, do Corinthians, que foi muito bem na Taça BH Sub-17. Outros jogadores não foram chamados por lesão, como Samuel (Corinthians) Mateus Vital (Vasco) e Yan (Vitória).
Individualmente, é uma equipe que não tem nenhum fenômeno, mas reúne vários bons jogadores que podem vingar no futuro. Com força coletiva, a qualidade técnica deles pode aparecer com mais facilidade. Sem ela, as coisas podem se complicar, como aconteceu com o time de 2009 (com Neymar e Philippe Coutinho), que foi eliminado na primeira fase.
O grupo (com Coreia do Sul, Guiné e Inglaterra) não é dos mais fáceis, mas há talento, no mínimo, para chegar às semifinais e sacramentar, dentro de campo, a melhora estrutural que houve durante o ano no departamento de base da CBF, que houve de fato, embora seja claro que ainda há muitas coisas necessárias a serem feitas.
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Geovane, campeão da Copa do Brasil Sub-17 com o Vitória e melhor jogador do torneio da Coreia do Sul (que o Brasil disputou contra os donos da casa, a Croácia e a Nigéria), teve a preferência. Matheusinho, meia que se destacou no América-MG na Copa do Brasil Sub-17, também ganhou espaço. Nomes que jogaram o Sul-Americano, como Marco Túlio, Mauro Junior e Jean Pyerre, perderam terreno, enquanto Lincoln, do Grêmio, segue firme.
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Individualmente, é uma equipe que não tem nenhum fenômeno, mas reúne vários bons jogadores que podem vingar no futuro. Com força coletiva, a qualidade técnica deles pode aparecer com mais facilidade. Sem ela, as coisas podem se complicar, como aconteceu com o time de 2009 (com Neymar e Philippe Coutinho), que foi eliminado na primeira fase.
O grupo (com Coreia do Sul, Guiné e Inglaterra) não é dos mais fáceis, mas há talento, no mínimo, para chegar às semifinais e sacramentar, dentro de campo, a melhora estrutural que houve durante o ano no departamento de base da CBF, que houve de fato, embora seja claro que ainda há muitas coisas necessárias a serem feitas.
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