O confronto entre dois dos mais organizados e intensos times no Brasileirão foi cheio de alternativas e detalhes. O jogo começou no Grêmio no 4-2-3-1 com Bobô na referência e o Corinthians, sem Elias, no 4-2-3-1 com Marciel junto a Ralf e Renato Augusto centralizado na linha de meias.
O Grêmio começou impondo forte marcação na saída de bola do Timão, que depende da progressão dos laterais e de Renato Augusto para funcionar. Como na imagem abaixo, se as opções de passe de Edílson (ou Yago) são neutralizada, o Timão fica sem opções. Esse forte bloco gremista, em amarelo, fez a bola chegar menos a Love.

Mas quando chegava, a famosa jogada de pivô dava as caras: Love recua, recua, Marciel (ou Elias), Jadson e Malcom passa. Atenção no detalhe: como a maioria dos times brasileiros marcam por encaixes individuais, o centroavante que recua leva um zagueiro e volante junto, abrindo espaços...se tiver gente correndo nesses buracos (em amarelo), fica fácil de receber a bola, ter tempo pra passar. Basta ver: a maioria dos gols corintianos sai assim.

A pouca efetividade do Corinthians fazia o Grêmio também trabalhar a bola e trocar passes curtos e rápidos. Como na imagem abaixo, Walace tem a bola e mais 3 companheiros para passar - mas nenhum em condições de progredir livre justamente pela marcação do Corinthians.

Ao Grêmio faltava o passe agudo, a movimentação surpresa. Ao Corinthians, capricho e efetividade nas organizadas fases do jogo.
Aconteceu para o lado gremista. O apoio por dentro de Marcelo Oliveira fez a diferença: ele recebeu de Wallace (volante, na frente da área, armando), tirou o tempo de cobertura de Ralf e passou livre pra Bobô. Jogada coletiva, de troca curta de passe. Marca registrada de Roger.

Pela dificuldade de manter o ritmo, o Grêmio abaixou as linhas e permitiu ao Corinthians um domínio de campo maior - e mais efetivo quando Renato Augusto, o jogador de tomada de decisão inteligente, recuar e “equilibrar” a nula participação do “volante-volante” Ralf na construção do jogo corintiano. É da parceria entre o camisa 8 e 10 que nascem as tramas ofensivas, como o gol salvador.

Tite já havia colocado Rildo e tirado Marciel, recuando Renato Augusto para a função de construção - pensar o passe, escolher quem está melhor posicionado. Agiliza e moderniza o jogo, embora seja usado para situações emergenciais, como o fim do jogo em que o Timão buscou vencer e contou com bela defesa de Thiago. 1x1.

Inteligência emocional
O nome do blog é Painel Tático, mas debater tática passa longe de só identificar números. Futebol é complexo, sistêmico e sofre influência de n fatores. Dentro eles, o emocional que é ponto forte do Corinthians: manutenção de ritmo, concentração sempre, intensidade emocional na adversidade. Admirável.
Tite
Passada a adulação de Champions do início do ano, finalmente: como é bom o trabalho de Tite no Corinthians. As saídas depois do vexame para o Guaraní não foram sentidas pois o Corinthians possui um modelo de jogo sólido - desempenho, ações, tomada de decisão são mais importantes que "característica". Junte a isso o departamento de análise de desempenho, a intensidade dos treinos, a frieza, o estilo de cobrança…a liderança é merecida.
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O Grêmio começou impondo forte marcação na saída de bola do Timão, que depende da progressão dos laterais e de Renato Augusto para funcionar. Como na imagem abaixo, se as opções de passe de Edílson (ou Yago) são neutralizada, o Timão fica sem opções. Esse forte bloco gremista, em amarelo, fez a bola chegar menos a Love.

Mas quando chegava, a famosa jogada de pivô dava as caras: Love recua, recua, Marciel (ou Elias), Jadson e Malcom passa. Atenção no detalhe: como a maioria dos times brasileiros marcam por encaixes individuais, o centroavante que recua leva um zagueiro e volante junto, abrindo espaços...se tiver gente correndo nesses buracos (em amarelo), fica fácil de receber a bola, ter tempo pra passar. Basta ver: a maioria dos gols corintianos sai assim.

A pouca efetividade do Corinthians fazia o Grêmio também trabalhar a bola e trocar passes curtos e rápidos. Como na imagem abaixo, Walace tem a bola e mais 3 companheiros para passar - mas nenhum em condições de progredir livre justamente pela marcação do Corinthians.

Ao Grêmio faltava o passe agudo, a movimentação surpresa. Ao Corinthians, capricho e efetividade nas organizadas fases do jogo.
Aconteceu para o lado gremista. O apoio por dentro de Marcelo Oliveira fez a diferença: ele recebeu de Wallace (volante, na frente da área, armando), tirou o tempo de cobertura de Ralf e passou livre pra Bobô. Jogada coletiva, de troca curta de passe. Marca registrada de Roger.

Pela dificuldade de manter o ritmo, o Grêmio abaixou as linhas e permitiu ao Corinthians um domínio de campo maior - e mais efetivo quando Renato Augusto, o jogador de tomada de decisão inteligente, recuar e “equilibrar” a nula participação do “volante-volante” Ralf na construção do jogo corintiano. É da parceria entre o camisa 8 e 10 que nascem as tramas ofensivas, como o gol salvador.

Tite já havia colocado Rildo e tirado Marciel, recuando Renato Augusto para a função de construção - pensar o passe, escolher quem está melhor posicionado. Agiliza e moderniza o jogo, embora seja usado para situações emergenciais, como o fim do jogo em que o Timão buscou vencer e contou com bela defesa de Thiago. 1x1.

Inteligência emocional
O nome do blog é Painel Tático, mas debater tática passa longe de só identificar números. Futebol é complexo, sistêmico e sofre influência de n fatores. Dentro eles, o emocional que é ponto forte do Corinthians: manutenção de ritmo, concentração sempre, intensidade emocional na adversidade. Admirável.
Tite
Passada a adulação de Champions do início do ano, finalmente: como é bom o trabalho de Tite no Corinthians. As saídas depois do vexame para o Guaraní não foram sentidas pois o Corinthians possui um modelo de jogo sólido - desempenho, ações, tomada de decisão são mais importantes que "característica". Junte a isso o departamento de análise de desempenho, a intensidade dos treinos, a frieza, o estilo de cobrança…a liderança é merecida.
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