Grêmio cogita preservar titulares e atletas mais desgastados (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)
O cansaço estampado no semblante dos gremistas após o empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli, comoveu Roger Machado. Levou o treinador a se desculpar com seus comandados, em um desabafo pelo calor enfrentado no jogo, às 11h da manhã, mas que, somado à lesão de Maicon, também soou como um prenúncio do planejamento do Grêmio para as próximas partidas. Tudo graças ao calendário pesado, com uma longa sequência de jogos tanto no meio quanto nos finais de semana.
A primeira providência foi diminuir a carga de trabalhos nos treinos. Agora, o Tricolor já cogita preservar seus jogadores para o período atribulado que o aguarda durante o próximo mês. Se passar às quartas da Copa do Brasil, poderá somar 55 dias sem folgas. A última semana livre se deu antes do Gre-Nal de 9 de agosto.
A possibilidade de poupar os titulares de Roger entrará na pauta de debates dos gremistas nesta semana. Não à toa. O Grêmio pode chegar a um total de 12 jogos em 38 dias, a partir desta quinta-feira, às 21h, quando enfrenta o Coritiba, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, até encarar o Cruzeiro, pelo Brasileirão, em 4 de outubro. Média de um jogo a cada 3,1 dias.
Neste período, não terá nenhuma semana livre com exclusividade para treinamentos com Roger Machado ou para a recuperação dos jogadores. Para isso, é claro, precisa superar o Coxa e avanças às quartas de final - o Tricolor venceu a ida, no Couto Pereira, por 1 a 0 e precisa apenas de um empate na Arena para selar a classificação. De qualquer maneira, o cronograma apertado causa preocupação aos gremistas.
- Vamos tocar para a frente e resolver. Não faremos rodízio, mas em algum momento poderemos ter que poupar jogadores - admitiu o vice-presidente de futebol César Pacheco, após o empate em Campinas.
- A gente está preparado, estamos jogando direto. A gente vai começar a enfrentar equipes que não estão na Copa do Brasil, na Sul-Americana. Isso dá vantagem. Tem que ser bem estudado pela comissão para ver o que vão fazer. A gente tenta dar nosso melhor, mas muitas vezes, a gente não está nas melhores condições. É achar a melhor estratégia para manter o ritmo que estava tendo - reforçou Grohe.
O primeiro sintoma da árdua maratona de jogos se manifestou neste domingo, contra a Ponte Preta, e recaiu sobre o capitão da equipe. Maicon sentiu lesão muscular no posterior da coxa esquerda, no começo da segunda etapa, e será reavaliado para conhecer a gravidade do problema nesta segunda-feira. É baixa provável para encarar o Coritiba.
- Foi uma lesão muscular no posterior da coxa esquerda. Iremos fazer exame de imagem para ver o grau de gravidade. Temos muitos jogos quarta e domingo. Com certeza é um reflexo disso - afirmou ao GloboEsporte.com o médico Márcio Dornelles.
O calendário atribulado é alvo de reclamações e preocupações dos gremistas, em especial de parte do técnico Roger Machado, desde a goleada por 5 a 0 no Gre-Nal, em 9 de agosto. O período que antecedeu o clássico, a propósito, foi o último em que o treinador teve uma semana livre de jogos para trabalhar. De lá até o confronto com o Cruzeiro, em 4 de outubro, serão 17 jogos em 55 dias, sem que tenha uma semana livre para trabalhos. Após a partida com a Raposa, porém, as tabelas de Copa do Brasil e Brasileirão preveem 10 dias de "folga" até encarar o Santos, em 14 de outubro, na Arena, pelo Nacional.
*Caso passe pelo Coritiba, nas oitavas de final da Copa do Brasil
Além da preservação dos atletas e da precaução contra possíveis lesões, o calendário apresenta ainda o desafio de conciliar as duas competições sem queda de rendimento. Em meio aos confrontos com o Criciúma, pela terceira fase da Copa do Brasil, o Grêmio viveu seu pior momento no Brasileirão desde a chegada de Roger Machado. Sofreu duas derrotas, contra Fluminense e Flamengo, fora de casa, e empatou na Arena com o Sport.
Após a vitória sobre o Coritiba, na última quarta-feira, o Tricolor ficou no 0 a 0 com a Ponte Preta. Antes, vinha de três triunfos em sequência pelo Nacional, contra Inter, Atlético-MG e Joinville. De quebra, terá apenas 60 horas de intervalo entre o segundo confronto com o Coxa, na quinta-feira, às 21h, e a sequência do Brasileirão. No próximo domingo, o Grêmio recebe o mesmo Coritiba na Arena, às 11h, pela 21ª rodada.
O Tricolor desembarcou em Porto Alegre, de Campinas, no final da tarde deste domingo. Retoma os trabalhos nesta segunda-feira à tarde, no CT Luiz Carvalho. Na quinta-feira, encara o Coritiba, às 21h, na Arena, pela 20ª rodada do Brasileirão.
Maicon virou baixa após acusar lesão contra a Ponte Preta (Foto: Reprodução)
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O cansaço estampado no semblante dos gremistas após o empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli, comoveu Roger Machado. Levou o treinador a se desculpar com seus comandados, em um desabafo pelo calor enfrentado no jogo, às 11h da manhã, mas que, somado à lesão de Maicon, também soou como um prenúncio do planejamento do Grêmio para as próximas partidas. Tudo graças ao calendário pesado, com uma longa sequência de jogos tanto no meio quanto nos finais de semana.
A primeira providência foi diminuir a carga de trabalhos nos treinos. Agora, o Tricolor já cogita preservar seus jogadores para o período atribulado que o aguarda durante o próximo mês. Se passar às quartas da Copa do Brasil, poderá somar 55 dias sem folgas. A última semana livre se deu antes do Gre-Nal de 9 de agosto.
A possibilidade de poupar os titulares de Roger entrará na pauta de debates dos gremistas nesta semana. Não à toa. O Grêmio pode chegar a um total de 12 jogos em 38 dias, a partir desta quinta-feira, às 21h, quando enfrenta o Coritiba, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, até encarar o Cruzeiro, pelo Brasileirão, em 4 de outubro. Média de um jogo a cada 3,1 dias.
Neste período, não terá nenhuma semana livre com exclusividade para treinamentos com Roger Machado ou para a recuperação dos jogadores. Para isso, é claro, precisa superar o Coxa e avanças às quartas de final - o Tricolor venceu a ida, no Couto Pereira, por 1 a 0 e precisa apenas de um empate na Arena para selar a classificação. De qualquer maneira, o cronograma apertado causa preocupação aos gremistas.
- Vamos tocar para a frente e resolver. Não faremos rodízio, mas em algum momento poderemos ter que poupar jogadores - admitiu o vice-presidente de futebol César Pacheco, após o empate em Campinas.
- A gente está preparado, estamos jogando direto. A gente vai começar a enfrentar equipes que não estão na Copa do Brasil, na Sul-Americana. Isso dá vantagem. Tem que ser bem estudado pela comissão para ver o que vão fazer. A gente tenta dar nosso melhor, mas muitas vezes, a gente não está nas melhores condições. É achar a melhor estratégia para manter o ritmo que estava tendo - reforçou Grohe.
O primeiro sintoma da árdua maratona de jogos se manifestou neste domingo, contra a Ponte Preta, e recaiu sobre o capitão da equipe. Maicon sentiu lesão muscular no posterior da coxa esquerda, no começo da segunda etapa, e será reavaliado para conhecer a gravidade do problema nesta segunda-feira. É baixa provável para encarar o Coritiba.
- Foi uma lesão muscular no posterior da coxa esquerda. Iremos fazer exame de imagem para ver o grau de gravidade. Temos muitos jogos quarta e domingo. Com certeza é um reflexo disso - afirmou ao GloboEsporte.com o médico Márcio Dornelles.
O calendário atribulado é alvo de reclamações e preocupações dos gremistas, em especial de parte do técnico Roger Machado, desde a goleada por 5 a 0 no Gre-Nal, em 9 de agosto. O período que antecedeu o clássico, a propósito, foi o último em que o treinador teve uma semana livre de jogos para trabalhar. De lá até o confronto com o Cruzeiro, em 4 de outubro, serão 17 jogos em 55 dias, sem que tenha uma semana livre para trabalhos. Após a partida com a Raposa, porém, as tabelas de Copa do Brasil e Brasileirão preveem 10 dias de "folga" até encarar o Santos, em 14 de outubro, na Arena, pelo Nacional.
*Caso passe pelo Coritiba, nas oitavas de final da Copa do Brasil
Além da preservação dos atletas e da precaução contra possíveis lesões, o calendário apresenta ainda o desafio de conciliar as duas competições sem queda de rendimento. Em meio aos confrontos com o Criciúma, pela terceira fase da Copa do Brasil, o Grêmio viveu seu pior momento no Brasileirão desde a chegada de Roger Machado. Sofreu duas derrotas, contra Fluminense e Flamengo, fora de casa, e empatou na Arena com o Sport.
Após a vitória sobre o Coritiba, na última quarta-feira, o Tricolor ficou no 0 a 0 com a Ponte Preta. Antes, vinha de três triunfos em sequência pelo Nacional, contra Inter, Atlético-MG e Joinville. De quebra, terá apenas 60 horas de intervalo entre o segundo confronto com o Coxa, na quinta-feira, às 21h, e a sequência do Brasileirão. No próximo domingo, o Grêmio recebe o mesmo Coritiba na Arena, às 11h, pela 21ª rodada.
O Tricolor desembarcou em Porto Alegre, de Campinas, no final da tarde deste domingo. Retoma os trabalhos nesta segunda-feira à tarde, no CT Luiz Carvalho. Na quinta-feira, encara o Coritiba, às 21h, na Arena, pela 20ª rodada do Brasileirão.
Maicon virou baixa após acusar lesão contra a Ponte Preta (Foto: Reprodução)
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