Em meio à crise de arbitragem, com seguidos erros em jogos decididos, a CBF estuda acabar com o sorteio para escolha dos juízes do Brasileiro e Copa do Brasil. Utiliza-se de uma brecha da Lei do Profut. A medida seria implantada ainda esta semana, mas a confederação decidiu adiar para ouvir o governo federal. A ideia é substituir as bolinhas por uma audiência em que os clubes opinariam na definição.
O texto da Lei do Profut estabeleceu alteração no artigo 32 do Estatuto do Torcedor, que trata do sorteio. Pela nova legislação, os árbitros devem ser escolhidos “mediante sorteio, dentre aqueles previamente selecionados, ou audiência pública transmitida ao vie pela rede mundial (…).''
A CBF entende que, com isso, pode acar com o sorteio. Durante o sorteio da semana passada, a comissão de arbitragem comunicou os clubes que acabaria com a escolha aleatória para a próxima rodada. “Entenderam que teriam esse poder e avisaram o nosso funcionário. A CBF não tem poder para fazer isso'', afirmou o diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf.
O departamento de comunicação da CBF confirmou que havia a intenção de acabar com o sorteio e realizar a escolha de juízes por meio de uma audiência pública. A comissão da confederação definiria um nome, e dois representantes dos clubes diriam se aprovavam o nome ou não. Só que decidiu adiar o projeto para 2016.
“A intenção era modificar, imediatamente, o sistema. Porém, a CBF avaliou como prudente a manutenção do sorteio até o fim deste ano. Enquanto isso, a entidade vai esclarecer junto à União como funcionaria o modelo de escala por audiência pública'', explicou a CBF.
O sorteio tem como objetivo justamente reduzir o poder da confederação na escala. Sem ele, ficará nas mãos do presidente da comissão, Sério Corrêa, a escolha de todos os juízes. Apesar dos seguidos erros em jogos decisivos no Brasileiro, a diretoria da entidade apoia o responsável pelos juízes.
“A avaliação de que o trabalho dele é muito bom. Tem imposto disciplina, houve uma melhora da qualidade dos jogos. Balanço é positivo. Esse final de campeonato que é mais tenso'', analisou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. “Os erros de árbitros têm sido punidos. Temos o máximo de transparência.''
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O departamento de comunicação da CBF confirmou que havia a intenção de acabar com o sorteio e realizar a escolha de juízes por meio de uma audiência pública. A comissão da confederação definiria um nome, e dois representantes dos clubes diriam se aprovavam o nome ou não. Só que decidiu adiar o projeto para 2016.
“A intenção era modificar, imediatamente, o sistema. Porém, a CBF avaliou como prudente a manutenção do sorteio até o fim deste ano. Enquanto isso, a entidade vai esclarecer junto à União como funcionaria o modelo de escala por audiência pública'', explicou a CBF.
O sorteio tem como objetivo justamente reduzir o poder da confederação na escala. Sem ele, ficará nas mãos do presidente da comissão, Sério Corrêa, a escolha de todos os juízes. Apesar dos seguidos erros em jogos decisivos no Brasileiro, a diretoria da entidade apoia o responsável pelos juízes.
“A avaliação de que o trabalho dele é muito bom. Tem imposto disciplina, houve uma melhora da qualidade dos jogos. Balanço é positivo. Esse final de campeonato que é mais tenso'', analisou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. “Os erros de árbitros têm sido punidos. Temos o máximo de transparência.''
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