Foto: Mauro Vieira / Agencia RBS
O quebra-quebra promovido pela briga entre Guarda Popular e Nação Independente deixa a Promotoria do Torcedor em alerta para o Gre-Nal de 10 de agosto, o primeiro do novo Beira-Rio. A partir da próxima semana, algumas providências serão tomadas para o clássico. A maioria, infelizmente, restritivas. Há uma ideia, porém, para tentar levar um mínimo de civilidade ao jogo.
— Queremos ter uma célula no Beira-Rio que integre colorados e gremistas. Um espaço para até 200 torcedores no qual possamos misturar as torcidas — afirmou o promotor José Francisco Seabra Mendes Júnior.
Segundo Seabra, titular da Promotoria do Torcedor, há uma tentativa junto às direções de Inter e de Grêmio para que um pai gremista possa se sentar ao lado do filho colorado, ou vice-versa, ou ainda que alguns sócios de lado a lado possam ser colocados neste setor:
— Será uma tentativa de levar um exemplo de paz ao Gre-Nal, quase um legado da Copa, quando os torcedores adversários ficaram todos misturados nas arquibancadas do Beira-Rio.
Afora esta tentativa de ilha no clássico, todas as demais medidas que serão adotadas visam evitar brigas. Ainda que o Inter possa ceder até 5 mil ingressos para a torcida do Grêmio, é provável que a Brigada Militar autorize apenas 1,2 mil entradas. A alegação é que a BM não consegue escoltar um número maior do que este para a Arena. Assim, mesmo que o estádio do Grêmio tenha maior capacidade que o do Inter, a recíproca Gre-Nal não permite que sejam entregues mais bilhetes para o rival.
Seabra se mostra preocupado com a volta das ameaças em redes sociais ao Beira-Rio. A conquista do Gauchão pelo Inter, nos 4 a 1 de Caxias do Sul, se deu porque o Beira-Rio não reunia condições, segundo os Bombeiros. Na época, torcedores gremistas ameaçavam via internet até colocar fogo nas membranas do Beira-Rio, em represália às cadeiras quebradas pelos colorados no clássico da Arena.
— Já estamos atentos a tudo isto. O Inter até transformou um bar em QG para o BOE (Batalhão de Operações Especiais) dentro do Beira-Rio. O BOE terá um contingente de soldados neste local, sob a arquibancada superior, entre as duas torcidas — revelou o promotor.
Para evitar que colorados e gremistas tenham contato na chegada ao Beira-Rio, um brete será montado até mesmo na rampa de acesso à Superior, onde a torcida do Grêmio será instalada. Na arquibancada, os gremistas ficarão entre grades reforçadas e fechadas, sem espaço entre elas e sem poder enxergar a arquibancada ao lado.
— Também sugeri às direções que fotografem as arquibancadas minutos antes do Gre-Nal. Na Arena, a direção do Inter chegou a reclamar que algumas cadeiras já estavam quebradas quando a torcida do Inter chegou — concluiu Seabra, lamentando os novos tempos do Gre-Nal.
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— Queremos ter uma célula no Beira-Rio que integre colorados e gremistas. Um espaço para até 200 torcedores no qual possamos misturar as torcidas — afirmou o promotor José Francisco Seabra Mendes Júnior.
Segundo Seabra, titular da Promotoria do Torcedor, há uma tentativa junto às direções de Inter e de Grêmio para que um pai gremista possa se sentar ao lado do filho colorado, ou vice-versa, ou ainda que alguns sócios de lado a lado possam ser colocados neste setor:
— Será uma tentativa de levar um exemplo de paz ao Gre-Nal, quase um legado da Copa, quando os torcedores adversários ficaram todos misturados nas arquibancadas do Beira-Rio.
Afora esta tentativa de ilha no clássico, todas as demais medidas que serão adotadas visam evitar brigas. Ainda que o Inter possa ceder até 5 mil ingressos para a torcida do Grêmio, é provável que a Brigada Militar autorize apenas 1,2 mil entradas. A alegação é que a BM não consegue escoltar um número maior do que este para a Arena. Assim, mesmo que o estádio do Grêmio tenha maior capacidade que o do Inter, a recíproca Gre-Nal não permite que sejam entregues mais bilhetes para o rival.
Seabra se mostra preocupado com a volta das ameaças em redes sociais ao Beira-Rio. A conquista do Gauchão pelo Inter, nos 4 a 1 de Caxias do Sul, se deu porque o Beira-Rio não reunia condições, segundo os Bombeiros. Na época, torcedores gremistas ameaçavam via internet até colocar fogo nas membranas do Beira-Rio, em represália às cadeiras quebradas pelos colorados no clássico da Arena.
— Já estamos atentos a tudo isto. O Inter até transformou um bar em QG para o BOE (Batalhão de Operações Especiais) dentro do Beira-Rio. O BOE terá um contingente de soldados neste local, sob a arquibancada superior, entre as duas torcidas — revelou o promotor.
Para evitar que colorados e gremistas tenham contato na chegada ao Beira-Rio, um brete será montado até mesmo na rampa de acesso à Superior, onde a torcida do Grêmio será instalada. Na arquibancada, os gremistas ficarão entre grades reforçadas e fechadas, sem espaço entre elas e sem poder enxergar a arquibancada ao lado.
— Também sugeri às direções que fotografem as arquibancadas minutos antes do Gre-Nal. Na Arena, a direção do Inter chegou a reclamar que algumas cadeiras já estavam quebradas quando a torcida do Inter chegou — concluiu Seabra, lamentando os novos tempos do Gre-Nal.
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