Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei do Profut obriga que todos os clubes tenham dívidas fiscais e salários em dia, não apenas aqueles que aderirem ao refinanciamento dos débitos com o governo. Issso não afastou Flamengo, Grêmio, São Paulo e Corinthians: indicaram que pretendem aderir ao programa. Já a CBF criticou pontos do texto e estuda uma ação judicial.
O texto publicado aprovado prevê o parcelamento em 240 meses das dívidas dos clubes, com descontos de juros e multas. Em troca, os times têm que manter os pagamentos dos débitos e salários em dia, não antecipar receitas em excesso e limitar gastos com futebol e déficit.
“O parcelamento está bem. Participamos da discussão da lei e não vemos como problema as contrapartidas'', explicou o presidente Grêmio, Romildo Bozzan Jr, que chegou a ter um discurso bem contrário à MP antes de mudanças. “Houve vetos em artigos da questão de previdência e da proteção de atletas que achávamos que eram importantes'', ressalvou.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que “nunca teve dúvidas'' em aderir ao refinanciamento. “Já estamos totalmente adaptados. É só aguardar a regulamentação'', contou ele. Algumas dívidas do clube que estão em discussão judicial continuarão nas cortes.
As diretorias do São Paulo e Corinthians ainda estudarão as últimas mudanças no texto, mas também indicaram que a tendência é aceitar as condições.
“Provavelmente (vamos aderir). Nossa ideia é aderir até porque teríamos como parcelar. Mas não quero dar certeza porque ainda vamos olhar para ver se há algo muito fora do contexto'', analisou o CEO do São Paulo, Alexandre Bougeois. “O veto da sociedade empresária é ruim porque era o que de melhor traria ao futebol.''
Por esse artigo, os clubes teriam uma redução de sua carga previdenciária de 5% para 1%. Bourgeois disse apoiar medidas que responsabilizem os dirigentes.
O Corinthians, que já anunciou o apoio à medida, já tem um parcelamento acertado com a Justiça referente às suas dívidas fiscais, mas estuda se as condições do Profut são superiores.
“Já teve uma análise preliminar de que a medida vai nos ajudar. Os pontos principais indicam que vamos reduzir nosso desembolso. Estamos analisando porque aumenta em cinco anos nosso financiamento e isso implica em mais juros'', disse o vice de Finanças do Corinthians, Emerson Piovezan, que também indicou que o clube deve aderir. “Podemos ter algumas preocupações com alguns pontos, mas a medida é boa. É significativa.''
Enquanto os clubes indicam adesão, a CBF, que tem poucas dívidas a negociar, disse que o texto foi um avanço, mas faz diversas críticas e estuda uma medida judicial. A diretoria da confederação se diz preocupada com a exigência da CND porque entende que os clubes podem não ter como cumprir.
“Defendíamos que deveria ser uma CND só para o tempo de administração, o corrente, porque uma dívida questionada administrativamente pode prejudicar o clube. Foi uma visão equivocada do governo que tentamos mostrar. Foi uma derrota na democracia'', explicou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
O que a confederação estuda de fato combater é a imposição de clubes da Série B em seu colégio eleitoral, o que tira das federações a maioria de votos. A presença de atletas no conselho técnico também é questionada. Feldman disse que há medidas inconstitucionais no texto.
“A gente está estudando (uma ação judicial). Essa questão do colégio eleitoral e da participação dos atletas é correta. Mas questionamos a forma. Não pode vir como imposição do governo'', disse ele.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
O texto publicado aprovado prevê o parcelamento em 240 meses das dívidas dos clubes, com descontos de juros e multas. Em troca, os times têm que manter os pagamentos dos débitos e salários em dia, não antecipar receitas em excesso e limitar gastos com futebol e déficit.
“O parcelamento está bem. Participamos da discussão da lei e não vemos como problema as contrapartidas'', explicou o presidente Grêmio, Romildo Bozzan Jr, que chegou a ter um discurso bem contrário à MP antes de mudanças. “Houve vetos em artigos da questão de previdência e da proteção de atletas que achávamos que eram importantes'', ressalvou.
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que “nunca teve dúvidas'' em aderir ao refinanciamento. “Já estamos totalmente adaptados. É só aguardar a regulamentação'', contou ele. Algumas dívidas do clube que estão em discussão judicial continuarão nas cortes.
As diretorias do São Paulo e Corinthians ainda estudarão as últimas mudanças no texto, mas também indicaram que a tendência é aceitar as condições.
“Provavelmente (vamos aderir). Nossa ideia é aderir até porque teríamos como parcelar. Mas não quero dar certeza porque ainda vamos olhar para ver se há algo muito fora do contexto'', analisou o CEO do São Paulo, Alexandre Bougeois. “O veto da sociedade empresária é ruim porque era o que de melhor traria ao futebol.''
Por esse artigo, os clubes teriam uma redução de sua carga previdenciária de 5% para 1%. Bourgeois disse apoiar medidas que responsabilizem os dirigentes.
O Corinthians, que já anunciou o apoio à medida, já tem um parcelamento acertado com a Justiça referente às suas dívidas fiscais, mas estuda se as condições do Profut são superiores.
“Já teve uma análise preliminar de que a medida vai nos ajudar. Os pontos principais indicam que vamos reduzir nosso desembolso. Estamos analisando porque aumenta em cinco anos nosso financiamento e isso implica em mais juros'', disse o vice de Finanças do Corinthians, Emerson Piovezan, que também indicou que o clube deve aderir. “Podemos ter algumas preocupações com alguns pontos, mas a medida é boa. É significativa.''
Enquanto os clubes indicam adesão, a CBF, que tem poucas dívidas a negociar, disse que o texto foi um avanço, mas faz diversas críticas e estuda uma medida judicial. A diretoria da confederação se diz preocupada com a exigência da CND porque entende que os clubes podem não ter como cumprir.
“Defendíamos que deveria ser uma CND só para o tempo de administração, o corrente, porque uma dívida questionada administrativamente pode prejudicar o clube. Foi uma visão equivocada do governo que tentamos mostrar. Foi uma derrota na democracia'', explicou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
O que a confederação estuda de fato combater é a imposição de clubes da Série B em seu colégio eleitoral, o que tira das federações a maioria de votos. A presença de atletas no conselho técnico também é questionada. Feldman disse que há medidas inconstitucionais no texto.
“A gente está estudando (uma ação judicial). Essa questão do colégio eleitoral e da participação dos atletas é correta. Mas questionamos a forma. Não pode vir como imposição do governo'', disse ele.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio mira conquista inédita na final da Copa Feminina.
Grêmio lança campanha de antecipação de mensalidades para sócios do clube
ceo do grêmio alerta para desejo do flamengo de dominar o brasileirão
Aposta milionária se transforma em pesadelo e trio uruguaio deixa Grêmio
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa