REUTERS/Paulo Whitaker
Quem nunca ouviu falar que a Copa do Brasil é o campeonato mais democrático do país e o caminho mais curto para chegar à Libertadores? De fato, o torneio começa com dezenas de times de todas as regiões e classifica para a competição continental com menos jogos disputados e tempo de trabalho. Nos últimos anos, porém, o pretenso caminho mais fácil e democrático vem tornando-se mais tortuoso e restrito para os clubes de menor expressão.
Desde 2002, o número de "zebras" nas oitavas de final da Copa do Brasil não era tão baixo. Há 13 anos, assim como agora, 13 clubes que disputam a primeira divisão do Brasileirão estavam no mata-mata da fase final do torneio.
Na atual edição, apenas o campeão paulista do ano passado, o Ituano, e os populares Paysandu e Ceará, atualmente na segunda divisão, despontam como possíveis surpresas da Copa do Brasil. As outras 13 vagas das oitavas de final pertencem a clubes que disputam atualmente a série A.
Mas por que as "zebras" estão perdendo espaço na fase final da Copa do Brasil?
"Hoje é um pouco diferente, com os times do Sul entrando na segunda fase. Na época, quem disputava a Libertadores não jogava a Copa do Brasil. É um caminho curto pra Libertadores, então os times grandes tiveram a oportunidade de disputar nos últimos anos e não tem dado tanta zebra. A gente sente falta de algum time aparecer como o Santo André", avaliou ao UOL Esporte Sandro Gaúcho, ex-atacante do time do ABC paulista que marcou um dos gols da histórica vitória sobre o Flamengo na final da Copa do Brasil de 2004.
Sandro Gaúcho foi cirúrgico. A presença dos times que disputam a Libertadores elevou o nível técnico da Copa do Brasil e criou mais dificuldades para as "zebras" chegarem na fase final do mata-mata.
Em 2013, a tão falada competição mais democrática do Brasil teve seu calendário estendido até o segundo semestre. Assim, os times que disputam a Libertadores no primeiro semestre entram na segunda fase do torneio. Além deles, o sexto colocado do Brasileirão – no caso do ano passado, o Fluminense -- também entra na competição a partir das oitavas de final.
Mas há quem discorde do novo modelo de disputa da Copa do Brasil. Vagner Mancini, outro personagem que conhece bem o torneio, acredita que o antigo formato era mais democrático para os times de menor expressão.
"Eu sou contra essa nova fórmula, porque eles já entram numa fase decisiva. Eu não acho justo, é a maior oportunidade de qualquer equipe pequena porque reúne equipes de todas as divisões. O time pode estar na série B ou C e pode ganhar porque tem igualdade de condições nos 180 minutos. Agora entram equipes que tem totais condições de ganhar de qualquer outra equipe. Quando era a formula antiga, os times vinham evoluindo na competição", disse o treinador campeão da Copa do Brasil em 2005 com o Paulista de Jundiaí, que derrubou seis times de série A para chegar ao título.
Com a vida das "zebras" mais difícil na Copa do Brasil, Vagner Mancini dá dicas do que os times menores podem fazer para superar os grandes na hora da decisão.
"Nessa fórmula de disputa, com jogo de 180 minutos, qualquer equipe tem chance se souber jogar com o regulamento debaixo do braço. Você empata em casa por 0 a 0, fora por 1 a 1 e você passa. Tem que entender bem o regulamento e ser jogo a jogo. O Paulista, ate por não ser favorito em nenhum das partidas, jogava sem muita responsabilidade. Eu estava há quase um ano no comando, a equipe bem treinada, era muito boa, arrumada, ia pra cima de qualquer adversário", acrescentou Mancini, que voltou à final da Copa do Brasil no primeiro ano de disputa do novo formato, 2013, à frente do Atlético-PR, que foi derrotado pelo Flamengo na decisão.
Sem dúvida, o peso da entrada dos times da Libertadores altera a correlação de forças no mata-mata da Copa do Brasil – diminuindo a chances das "zebras". Mesmo assim, o torneio ainda consegue envolver as cinco regiões do país como nenhuma outra competição do futebol nacional. Por isso, cabe a questão: a Copa do Brasil continua sendo o campeonato mais democrático do país?
Veja os confrontos das oitavas de final da Copa do Brasil
Santos x Corinthians
Flamengo x Vasco
Palmeiras x Cruzeiro
Coritiba x Grêmio
São Paulo x Ceará
Atlético-MG x Figueirense
Fluminense x Paysandu
Internacional x Ituano
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Quem nunca ouviu falar que a Copa do Brasil é o campeonato mais democrático do país e o caminho mais curto para chegar à Libertadores? De fato, o torneio começa com dezenas de times de todas as regiões e classifica para a competição continental com menos jogos disputados e tempo de trabalho. Nos últimos anos, porém, o pretenso caminho mais fácil e democrático vem tornando-se mais tortuoso e restrito para os clubes de menor expressão.
Desde 2002, o número de "zebras" nas oitavas de final da Copa do Brasil não era tão baixo. Há 13 anos, assim como agora, 13 clubes que disputam a primeira divisão do Brasileirão estavam no mata-mata da fase final do torneio.
Na atual edição, apenas o campeão paulista do ano passado, o Ituano, e os populares Paysandu e Ceará, atualmente na segunda divisão, despontam como possíveis surpresas da Copa do Brasil. As outras 13 vagas das oitavas de final pertencem a clubes que disputam atualmente a série A.
Mas por que as "zebras" estão perdendo espaço na fase final da Copa do Brasil?
"Hoje é um pouco diferente, com os times do Sul entrando na segunda fase. Na época, quem disputava a Libertadores não jogava a Copa do Brasil. É um caminho curto pra Libertadores, então os times grandes tiveram a oportunidade de disputar nos últimos anos e não tem dado tanta zebra. A gente sente falta de algum time aparecer como o Santo André", avaliou ao UOL Esporte Sandro Gaúcho, ex-atacante do time do ABC paulista que marcou um dos gols da histórica vitória sobre o Flamengo na final da Copa do Brasil de 2004.
Sandro Gaúcho foi cirúrgico. A presença dos times que disputam a Libertadores elevou o nível técnico da Copa do Brasil e criou mais dificuldades para as "zebras" chegarem na fase final do mata-mata.
Em 2013, a tão falada competição mais democrática do Brasil teve seu calendário estendido até o segundo semestre. Assim, os times que disputam a Libertadores no primeiro semestre entram na segunda fase do torneio. Além deles, o sexto colocado do Brasileirão – no caso do ano passado, o Fluminense -- também entra na competição a partir das oitavas de final.
Mas há quem discorde do novo modelo de disputa da Copa do Brasil. Vagner Mancini, outro personagem que conhece bem o torneio, acredita que o antigo formato era mais democrático para os times de menor expressão.
"Eu sou contra essa nova fórmula, porque eles já entram numa fase decisiva. Eu não acho justo, é a maior oportunidade de qualquer equipe pequena porque reúne equipes de todas as divisões. O time pode estar na série B ou C e pode ganhar porque tem igualdade de condições nos 180 minutos. Agora entram equipes que tem totais condições de ganhar de qualquer outra equipe. Quando era a formula antiga, os times vinham evoluindo na competição", disse o treinador campeão da Copa do Brasil em 2005 com o Paulista de Jundiaí, que derrubou seis times de série A para chegar ao título.
Com a vida das "zebras" mais difícil na Copa do Brasil, Vagner Mancini dá dicas do que os times menores podem fazer para superar os grandes na hora da decisão.
"Nessa fórmula de disputa, com jogo de 180 minutos, qualquer equipe tem chance se souber jogar com o regulamento debaixo do braço. Você empata em casa por 0 a 0, fora por 1 a 1 e você passa. Tem que entender bem o regulamento e ser jogo a jogo. O Paulista, ate por não ser favorito em nenhum das partidas, jogava sem muita responsabilidade. Eu estava há quase um ano no comando, a equipe bem treinada, era muito boa, arrumada, ia pra cima de qualquer adversário", acrescentou Mancini, que voltou à final da Copa do Brasil no primeiro ano de disputa do novo formato, 2013, à frente do Atlético-PR, que foi derrotado pelo Flamengo na decisão.
Sem dúvida, o peso da entrada dos times da Libertadores altera a correlação de forças no mata-mata da Copa do Brasil – diminuindo a chances das "zebras". Mesmo assim, o torneio ainda consegue envolver as cinco regiões do país como nenhuma outra competição do futebol nacional. Por isso, cabe a questão: a Copa do Brasil continua sendo o campeonato mais democrático do país?
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