Diogo Olivier: os limites de Grêmio e Inter estão aí

Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

O Grêmio só não caiu mais de produção porque é organizado e tem padrão tático. Não chegou a jogar mal nem nas derrotas, mas isso não basta para disputar título ou se manter no G-4.

Pode ser suficiente, conforme a lente. Diante da penúria financeira do clube, que não foi a lugar algum em 2013 e 2014 gastando milhões, dá e sobra. Para a grandeza da instituição, falta muito.

As reposições de grupo são abaixo. Erazo, Tiago, Marcelo Hermes, Schuster e Edinho não substituem à altura Rhodolfo, Marcelo Grohe, Marcelo Oliveira, Giuliano e, agora, Walace. Por mais soluções que o talento de Roger crie, há um limite.

No Inter, o grave são os erros repetidos. Abre-se uma cratera no meio-campo, especialmente no segundo tempo. Os jogadores adiantados não cumprem as tarefas defensivas que o futebol exige. Antes, Valdívia, Sasha e D’Alessandro marcavam. Agora, trotam na hora de voltar.

É por isso que o meio se tornou um latifúndio por onde até a Ponte Preta ameaça. A hora é de ser pragmático, e talvez nem isso adiante mais, em razão da aparente falência física geral. O fato é que insistir no que há muitos jogos não funciona não é convicção. É teimosia. Aguirre tem de mudar, reforçando o sistema defensivo. Não há outra saída.

Mais de 15 mil ingressos já foram vendidos para o Gre-Nal 407



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