Insatisfeitos com os Estaduais, os clubes do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram tentados pela promessa de um campeonato regional com R$ 80 milhões de receitas. A questão é que as federações do Sul já reagem e apelam à CBF para matar o movimento. A cúpula da entidade mostra-se bem pouco propensa a mudar o calendário por uma nova competição.
Está marcada para sexta-feira, em Porto Alegre, a reunião do grupo de times candidatos a formar a liga, composto por Coritiba e Atlético-PR, Atlético-MG e Cruzeiro, Inter e Grêmio, Flamengo e Fluminense, entre outros. Seria até 16 no total. Federações do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já articulam uma reunião com a CBF logo depois para decidir qual será a reação.
Sentem-se ameaçados porque os executivos da liga, cujo núcleo é composto pelos times paranenses, acenaram com uma renda de R$ 80 milhões para o campeonato. Para se ter uma ideia, Flamengo e Fluminense ganham abaixo de R$ 10 milhões no Rio, valor que varia de acordo com o resultado. Grêmio e Inter levam R$ 7,5 milhões pelo Gaúchão.
A arrecadação da Sul-Minas é, por enquanto, só uma projeção de ganhos com contratos de televisão e de marketing, mas já atraiu os reticentes gaúchos e os cariocas. Pelo menos toparam ouvir a proposta. As datas para a competição seriam as dos Estaduais, e cartolas admitem ter formações reservas nos campeonatos locais para privilegiar o torneio mais rentável.
Por isso, as federações prepararam o contra-ataque. “Não consequi entender o que eles querem. Se botar os times do Rio, vai parecer um Brasileirinho'', atacou o presidente da Federação Paranaense, Hélio Cury, que classificou o efeito no Estadual como “muito complicado''. “Vamos marcar, sim, uma reunião com a CBF assim que a liga apresentar o seu plano.''
A ideia da liga era fazer a competição com o aval da confederação, mas a diretoria da entidade nega qualquer contato. E o discurso da cúpula da entidade está longe de ser animador para a realização do regional inflado.
“O processo de organizar o calendário é extremamente complexo. Não consigo enxergar uma fórmula para ter outra competição que não seja mexer nas atuais, ou mexer nos Estaduais, ou no Nacional. E isso envolve pay-per-view, contratos que estão em vigor até 2016… Não dá para discutir algo assim sem falar com a CBF'', afirmou o secretário-geral da confederação, Walter Feldman, que disse só ter acompanhado o movimento pela imprensa.
Feldman também se mostrou descrente sobre a necessidade de uma liga para organizar o Brasileiro, com aval da confederação, como discutido entre os clubes. Entende que a comissão de times criada pela entidade já ocupa esse papel. Em resumo, se os clubes pretendem ter autorização da CBF para criar ou assumir competições e gerar rendas novas, não devem encontrar as facilidades esperadas por alguns cartolas.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.
Está marcada para sexta-feira, em Porto Alegre, a reunião do grupo de times candidatos a formar a liga, composto por Coritiba e Atlético-PR, Atlético-MG e Cruzeiro, Inter e Grêmio, Flamengo e Fluminense, entre outros. Seria até 16 no total. Federações do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná já articulam uma reunião com a CBF logo depois para decidir qual será a reação.
Sentem-se ameaçados porque os executivos da liga, cujo núcleo é composto pelos times paranenses, acenaram com uma renda de R$ 80 milhões para o campeonato. Para se ter uma ideia, Flamengo e Fluminense ganham abaixo de R$ 10 milhões no Rio, valor que varia de acordo com o resultado. Grêmio e Inter levam R$ 7,5 milhões pelo Gaúchão.
A arrecadação da Sul-Minas é, por enquanto, só uma projeção de ganhos com contratos de televisão e de marketing, mas já atraiu os reticentes gaúchos e os cariocas. Pelo menos toparam ouvir a proposta. As datas para a competição seriam as dos Estaduais, e cartolas admitem ter formações reservas nos campeonatos locais para privilegiar o torneio mais rentável.
Por isso, as federações prepararam o contra-ataque. “Não consequi entender o que eles querem. Se botar os times do Rio, vai parecer um Brasileirinho'', atacou o presidente da Federação Paranaense, Hélio Cury, que classificou o efeito no Estadual como “muito complicado''. “Vamos marcar, sim, uma reunião com a CBF assim que a liga apresentar o seu plano.''
A ideia da liga era fazer a competição com o aval da confederação, mas a diretoria da entidade nega qualquer contato. E o discurso da cúpula da entidade está longe de ser animador para a realização do regional inflado.
“O processo de organizar o calendário é extremamente complexo. Não consigo enxergar uma fórmula para ter outra competição que não seja mexer nas atuais, ou mexer nos Estaduais, ou no Nacional. E isso envolve pay-per-view, contratos que estão em vigor até 2016… Não dá para discutir algo assim sem falar com a CBF'', afirmou o secretário-geral da confederação, Walter Feldman, que disse só ter acompanhado o movimento pela imprensa.
Feldman também se mostrou descrente sobre a necessidade de uma liga para organizar o Brasileiro, com aval da confederação, como discutido entre os clubes. Entende que a comissão de times criada pela entidade já ocupa esse papel. Em resumo, se os clubes pretendem ter autorização da CBF para criar ou assumir competições e gerar rendas novas, não devem encontrar as facilidades esperadas por alguns cartolas.
VEJA TAMBÉM
- Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
- Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
- Atitude de Luís Castro empolga torcida, mas finanças do clube preocupam.

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio planeja fortalecer base e define plano com Luís Castro para 2026.
Grêmio inicia planejamento com Luis Castro para temporada 2026
Grêmio mira conquista inédita na final da Copa Feminina.
Grêmio lança campanha de antecipação de mensalidades para sócios do clube
ceo do grêmio alerta para desejo do flamengo de dominar o brasileirão
Aposta milionária se transforma em pesadelo e trio uruguaio deixa Grêmio
Ceo do Grêmio pede união dos times para evitar domínio do Flamengo
dirigente do grêmio prevê domínio do flamengo no futebol brasileiro.
Grêmio demite treinador de goleiros em reestruturação da comissão técnica.
Sérgio Ilha Moreira Recebe Título de Associado Benemérito no Grêmio
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Ceos de clubes se unem contra projeto "Bundesliga" do Flamengo no Brasil.
Flamengo busca transformar Campeonato Brasileiro em uma Bundesliga
Flamengo pretende transformar Brasileirão em "Bundesliga", diz CEO do Grêmio
Gremio dispensa treinador de goleiros com chegada de Luis Castro
Desafio superado: técnico do Grêmio destaca oportunidade na Copinha Feminina.
Volante do Grêmio avalia propostas de transferência e pode sair do clube
Primeira solicitação de Luis Castro e proposta irrecusável para Kike deixar o clube
Grêmio avalia propostas e sondagens por volante Ronald; confira os detalhes
Grêmio é Notificado por Braithwaite sobre Dívida Milionária: Valor Revelado
Reforço Sondado e Parceria com Kike: Novidades no Mundo do Futebol
Grêmio avança em negociação e fica perto de acertar venda de Cristian Olivera.
Injeção de Recursos e Consultoria Badalada Impulsionam Performance do Grêmio
Trio Uruguaio de R$ 60 milhões Repete Roteiro no Grêmio e Frustra Expectativa