Roger pelo Novo Hamburgo. Ele seria o sucessor de Felipão no Grêmio (Foto: Giovani Junior/ECNH)
Roger Machado ostentava o cargo de auxiliar do Grêmio desde o início de 2011 quando, em janeiro de 2014, oficializou a sua saída do clube. Além de entender que não teria o mesmo espaço após a chegada de Enderson Moreira e seus dois auxiliares ao Tricolor, ele acreditava que era o momento de dar o próximo passo: assumir o comando de um time. Ser, de fato, técnico. Até retornar ao Grêmio em maio deste ano, desta vez como treinador, ele teve passagens por Juventude e Novo Hamburgo. Passagens muito valorizadas.
Era o dia 2 de janeiro do ano passado quando Roger anunciou que deixaria de ser auxiliar no Grêmio, encerrando um período que havia começado ainda com um estágio nas categorias de base do clube, quando cursava a graduação em Educação Física. Ele trabalhou ao lado de técnicos como Renato Gaúcho, Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo e, em oito jogos, foi técnico interino do Grêmio, com quatro vitórias e quatro derrotas. Dois desses triunfos foram em Gre-Nais, incluindo o primeiro disputado fora do Brasil, em Rivera, no Uruguai, válido pelo Gauchão de 2011.
Menos de dois meses depois após tomar a decisão de dar sequência ao sonho, o ex-lateral-esquerdo/zagueiro iniciava a carreia de técnico, ao ser confirmado, em 19 de fevereiro, como o novo comandante do Juventude para a sequência da temporada.
– Entendi que era importante trilhar esse caminho. Foram passagens definitivas. Tem gente que acredita, pensa diferente. Eu idealizei isso para mim. Fiquei três anos como auxiliar no clube, vivi vários jogos na frente do clube, em função das trocas de treinador. Mas entendia que para fazer essa função (de treinador) eu precisava sair para ter uma ultima parte da minha formação como treinador, que era efetivamente ser o treinador – destacou Roger, em entrevista ao LANCE!, antes de completar:
– Uma coisa é você pegar o time em um jogo, uma ocasião, comandar alguns treinamentos e ir para um jogo e depois entregar o time para o treinador que veio assumir. Outra coisa é assumir o vestiário de uma forma integral e ser o líder daquela equipe.
Juventude, no ano passado, foi o primeiro clube de Roger como técnico (Foto: Divulgação/Juventude)
Sob o comando de Roger, o Juventude conseguiu se classificar para as quartas de final do Gauchão-2014, mas foi eliminado justamente pelo Grêmio, com derrota por 3 a 0. O início do Ju na Série C do Campeonato Brasileiro foi bom: três vitórias e três empates nas seis rodadas antes de a competição ser paralisada para a disputa da Copa do Mundo. Na volta da competição, o time de Caxias do Sul foi derrotado duas vezes em sequência no Alfredo Jaconi, resultados que causaram a demissão de Roger em 28 de julho. Sem Roger, o Alviverde só lutaria para evitar o rebaixamento à Série D.
Após um período de mais estudos e um período na Europa de 30 dias com direito a um estágio no Chievo, da Itália, Roger foi confirmado, em dezembro, como técnico do Novo Hamburgo para o Campeonato Gaúcho de 2015. O Nóia, que contava com o zagueiro Bolívar, o volante Magrão e os atacantes Luís Mário e Leandrão conseguiu se classificar às quartas de final do Estadual nos últimos minutos da rodada final da fase de classificação. Quis o destino que o Grêmio estivesse mais uma vez no caminho de Roger. Com vitória apenas nos pênaltis, o Tricolor avançou, eliminando o Novo Hamburgo.
– Acreditava que eu precisava viver isso em outro ambiente. O Juventude me abriu as portas e fiz o Campeonato Gaúcho e fiz parte da Série C. Depois, no Novo Hamburgo, fomos até a fase que encontramos o Grêmio e perdemos nos pênaltis – disse Roger, para, na sequência, voltar a destacar a importância das passagens por Juventude e Novo Hamburgo.
– Para mim foi uma experiência preciosa, uma experiência muito boa, que me deu a confiança de ver que eu estava no caminho certo escolhendo trilhar minha carreira como treinador de futebol. Tive experiências em clubes tradicionais aqui do Sul, clubes que podiam me oferecer a continuidade e desenvolvimento como treinador.
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Era o dia 2 de janeiro do ano passado quando Roger anunciou que deixaria de ser auxiliar no Grêmio, encerrando um período que havia começado ainda com um estágio nas categorias de base do clube, quando cursava a graduação em Educação Física. Ele trabalhou ao lado de técnicos como Renato Gaúcho, Celso Roth e Vanderlei Luxemburgo e, em oito jogos, foi técnico interino do Grêmio, com quatro vitórias e quatro derrotas. Dois desses triunfos foram em Gre-Nais, incluindo o primeiro disputado fora do Brasil, em Rivera, no Uruguai, válido pelo Gauchão de 2011.
Menos de dois meses depois após tomar a decisão de dar sequência ao sonho, o ex-lateral-esquerdo/zagueiro iniciava a carreia de técnico, ao ser confirmado, em 19 de fevereiro, como o novo comandante do Juventude para a sequência da temporada.
– Entendi que era importante trilhar esse caminho. Foram passagens definitivas. Tem gente que acredita, pensa diferente. Eu idealizei isso para mim. Fiquei três anos como auxiliar no clube, vivi vários jogos na frente do clube, em função das trocas de treinador. Mas entendia que para fazer essa função (de treinador) eu precisava sair para ter uma ultima parte da minha formação como treinador, que era efetivamente ser o treinador – destacou Roger, em entrevista ao LANCE!, antes de completar:
– Uma coisa é você pegar o time em um jogo, uma ocasião, comandar alguns treinamentos e ir para um jogo e depois entregar o time para o treinador que veio assumir. Outra coisa é assumir o vestiário de uma forma integral e ser o líder daquela equipe.
Juventude, no ano passado, foi o primeiro clube de Roger como técnico (Foto: Divulgação/Juventude)
Sob o comando de Roger, o Juventude conseguiu se classificar para as quartas de final do Gauchão-2014, mas foi eliminado justamente pelo Grêmio, com derrota por 3 a 0. O início do Ju na Série C do Campeonato Brasileiro foi bom: três vitórias e três empates nas seis rodadas antes de a competição ser paralisada para a disputa da Copa do Mundo. Na volta da competição, o time de Caxias do Sul foi derrotado duas vezes em sequência no Alfredo Jaconi, resultados que causaram a demissão de Roger em 28 de julho. Sem Roger, o Alviverde só lutaria para evitar o rebaixamento à Série D.
Após um período de mais estudos e um período na Europa de 30 dias com direito a um estágio no Chievo, da Itália, Roger foi confirmado, em dezembro, como técnico do Novo Hamburgo para o Campeonato Gaúcho de 2015. O Nóia, que contava com o zagueiro Bolívar, o volante Magrão e os atacantes Luís Mário e Leandrão conseguiu se classificar às quartas de final do Estadual nos últimos minutos da rodada final da fase de classificação. Quis o destino que o Grêmio estivesse mais uma vez no caminho de Roger. Com vitória apenas nos pênaltis, o Tricolor avançou, eliminando o Novo Hamburgo.
– Acreditava que eu precisava viver isso em outro ambiente. O Juventude me abriu as portas e fiz o Campeonato Gaúcho e fiz parte da Série C. Depois, no Novo Hamburgo, fomos até a fase que encontramos o Grêmio e perdemos nos pênaltis – disse Roger, para, na sequência, voltar a destacar a importância das passagens por Juventude e Novo Hamburgo.
– Para mim foi uma experiência preciosa, uma experiência muito boa, que me deu a confiança de ver que eu estava no caminho certo escolhendo trilhar minha carreira como treinador de futebol. Tive experiências em clubes tradicionais aqui do Sul, clubes que podiam me oferecer a continuidade e desenvolvimento como treinador.
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