Foto: Fort Lauderdale Strikers / Divulgação
Após ficar dois anos longe de jogos oficiais, Gabriel, ex-lateral de Grêmio e Inter, decidiu retomar a carreira nos Estados Unidos. Ao acertar com o Fort Lauderdale Strikers, time apadrinhado por Ronaldo Nazário, que disputa a North American Soccer League (NASL), o jogador de 34 anos ganhou a camisa 10 que era de Léo Moura e passou a atuar como meia.
Sua estreia ocorreu no último sábado, na vitória do Strikers sobre o Tampa Bay Rowdies por 3 a 1. Como Fort Lauderdale (fica a 40km de Miami) tem clima semelhante ao do Brasil, Gabriel não teve dificuldades para se adaptar.
Nos dois anos em que ficou afastado do futebol, utilizou a estrutura do Corinthians para se recuperar de uma cirurgia no joelho e manteve a forma com um personal trainer em Santos antes de rumar aos Estados Unidos. Em entrevista a ZH, o jogador fala sobre sua nova volta aos gramados.
Como surgiu esta chance no Strikers?
Eu já tinha vontade de vir morar nos Estados Unidos com minha família. Aí apareceu esta oportunidade depois que me recuperei da cirurgia no joelho. Fiquei empolgado com este projeto que tem o Ronaldo Nazário como um dos homens de frente. Só de ele estar junto, a chance é grande de dar certo.
E a escolha pelo futebol dos EUA?
A vontade da família pesou muito. Além disso, o futebol está crescendo muito aqui. O Beckham e o Maldini (ex-zagueiro do Milan) estão comprando times aqui na Flórida. Vários jogadores renomados vindo para cá. É um ótimo país para se viver, esta tranquilidade não tem preço.
O que você fez nos dois anos longe dos gramados?
Depois de passar pela cirurgia, fiz recuperação por cinco meses no Corinthians. Eles têm uma ótima estrutura, deram todo o suporte. Também treinei com um preparador físico em Santos, vários jogadores de lá fazem este tipo de treino com ele.
Como voltar a jogar após tanto tempo parado?
Na verdade, o que pesa mais é o ritmo de jogo. Com mais duas ou três partidas aqui, já readquiro. Ninguém desaprende a jogar. Na minha estreia, joguei 80 minutos no meio-campo. Não estou longe do meu condicionamento ideal.
Você ganhou a camisa 10 no Strikers. Jogará como meia?
Sim, foi a posição em que iniciei minha carreira no São Paulo. Mas, pela escassez de laterais, acabei optando por ser ala. Tanto que cheguei até a Seleção como lateral. Aqui, estou jogando com uma molecada boa pra caramba. Como aqui tem um clima parecido com o Brasil, a adaptação é tranquila. Além disso, há muitos brasileiros vivendo em Miami. É como se eu estivesse em casa.
Você recebeu propostas de Palmeiras e Santos?
Tive, sim, uma conversa com os dois. Mas não andou. No Brasil, o mercado é complicado. A maioria dos grandes clubes está passando por um momento de crise. Então, é complicado negociar.
Você ainda acompanha Grêmio e Inter?
Tenho muitos amigos nos dois clubes. Mais no Inter, que foi o último em que passei. Tem o Rafael Moura, o Nilmar, o Juan. No Grêmio, mantenho contato com o Douglas, um grande amigo que fiz.
Com 34 anos, o que ainda busca na carreira?
Quero jogar em alto nível enquanto meu corpo aguentar. Com tratamento funcional, muito usado no basquete e no futebol americano aqui, é possível jogar até os 40 anos. Na Europa, onde o calendário é melhor que no Brasil, vários atletas fazem isso. Tanto é que o Zé Roberto joga em alto nível até hoje porque sempre se preocupou com essa manutenção corporal quando jogava lá.
Você pensa em aposentadoria?
Tenho contrato até dezembro, minha ideia é ficar aqui por muito tempo. Se o Rogério Ceni, com 42 anos, ainda não parou, porque vou pensar em aposentadoria?
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Sua estreia ocorreu no último sábado, na vitória do Strikers sobre o Tampa Bay Rowdies por 3 a 1. Como Fort Lauderdale (fica a 40km de Miami) tem clima semelhante ao do Brasil, Gabriel não teve dificuldades para se adaptar.
Nos dois anos em que ficou afastado do futebol, utilizou a estrutura do Corinthians para se recuperar de uma cirurgia no joelho e manteve a forma com um personal trainer em Santos antes de rumar aos Estados Unidos. Em entrevista a ZH, o jogador fala sobre sua nova volta aos gramados.
Como surgiu esta chance no Strikers?
Eu já tinha vontade de vir morar nos Estados Unidos com minha família. Aí apareceu esta oportunidade depois que me recuperei da cirurgia no joelho. Fiquei empolgado com este projeto que tem o Ronaldo Nazário como um dos homens de frente. Só de ele estar junto, a chance é grande de dar certo.
E a escolha pelo futebol dos EUA?
A vontade da família pesou muito. Além disso, o futebol está crescendo muito aqui. O Beckham e o Maldini (ex-zagueiro do Milan) estão comprando times aqui na Flórida. Vários jogadores renomados vindo para cá. É um ótimo país para se viver, esta tranquilidade não tem preço.
O que você fez nos dois anos longe dos gramados?
Depois de passar pela cirurgia, fiz recuperação por cinco meses no Corinthians. Eles têm uma ótima estrutura, deram todo o suporte. Também treinei com um preparador físico em Santos, vários jogadores de lá fazem este tipo de treino com ele.
Como voltar a jogar após tanto tempo parado?
Na verdade, o que pesa mais é o ritmo de jogo. Com mais duas ou três partidas aqui, já readquiro. Ninguém desaprende a jogar. Na minha estreia, joguei 80 minutos no meio-campo. Não estou longe do meu condicionamento ideal.
Você ganhou a camisa 10 no Strikers. Jogará como meia?
Sim, foi a posição em que iniciei minha carreira no São Paulo. Mas, pela escassez de laterais, acabei optando por ser ala. Tanto que cheguei até a Seleção como lateral. Aqui, estou jogando com uma molecada boa pra caramba. Como aqui tem um clima parecido com o Brasil, a adaptação é tranquila. Além disso, há muitos brasileiros vivendo em Miami. É como se eu estivesse em casa.
Você recebeu propostas de Palmeiras e Santos?
Tive, sim, uma conversa com os dois. Mas não andou. No Brasil, o mercado é complicado. A maioria dos grandes clubes está passando por um momento de crise. Então, é complicado negociar.
Você ainda acompanha Grêmio e Inter?
Tenho muitos amigos nos dois clubes. Mais no Inter, que foi o último em que passei. Tem o Rafael Moura, o Nilmar, o Juan. No Grêmio, mantenho contato com o Douglas, um grande amigo que fiz.
Com 34 anos, o que ainda busca na carreira?
Quero jogar em alto nível enquanto meu corpo aguentar. Com tratamento funcional, muito usado no basquete e no futebol americano aqui, é possível jogar até os 40 anos. Na Europa, onde o calendário é melhor que no Brasil, vários atletas fazem isso. Tanto é que o Zé Roberto joga em alto nível até hoje porque sempre se preocupou com essa manutenção corporal quando jogava lá.
Você pensa em aposentadoria?
Tenho contrato até dezembro, minha ideia é ficar aqui por muito tempo. Se o Rogério Ceni, com 42 anos, ainda não parou, porque vou pensar em aposentadoria?
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