Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Sábado, indagado por um repórter sobre as lições de Copa do Brasil que poderia ensinar a seus jogadores, Roger Machado fez uma leve pausa e, com um sorriso, prometeu exibir a eles os vídeos de suas quatro conquistas.
Poucas pessoas teriam autoridade para fazer uma frase com esse tom. Se a história de Roger como treinador recém se inicia, a de jogador é reluzente e dificilmente será repetida nesses tempos em que jogadores duram pouco nos clubes. Das 16 faixas como lateral do Grêmio que ornamentam sua sala, três são de Copa do Brasil. Roger ganhou em 1994, 1997 e 2001. Seguiu vencendo em 2008, desta vez pelo Fluminense. Nesta terça-feira, contra o Criciúma, às 21h, na Arena, inicia a caminhada para tentar vencer a primeira como comandante.
No título de 1994, ele tinha 19 anos e poucos meses antes havia sido recrutado da base por Felipão. Colegas de time daquela época brincam que, se não puxassem conversa, ele passaria o dia inteiro calado. Mas a eficiência já era uma marca.
— Estou para ver um lateral que marcava tão bem quanto Roger. Nos treinos, era muito difícil passar por ele. Tinha muita força física — lembra o ex-meia Carlos Miguel, que estava no time que derrotou o Ceará na final de 1994, no Olímpico.
Em 1997, foi do atual treinador do Grêmio o passe rasteiro para que Carlos Miguel decretasse o 2 a 2 contra o Flamengo e emudecesse o Maracanã.
— Foi o cruzamento errado que mais deu certo na história. A intenção de Roger era cruzar alto, para que alguém cabeceasse. E eu nunca estava dentro da área para fazer gol — ri Carlos Miguel.
Na campanha do tetra de 2001, a participação de Roger não foi das mais assíduas. Atrapalhado por sucessivas lesões no joelho direito, que exigiram cirurgia e uma parada de oito meses, ele voltou na hora certa, na final contra o Corinthians, no Morumbi. Entrou na vaga de Eduardo Costa, que havia sido suspenso, mas atuou como zagueiro, ao lado de Marinho e Mauro Galvão, no esquema 3-5-2 com o qual Tite encantou o país. Polga passou para a frente da área.
— Ele sempre teve a virtude de entender o jogo. Nas palestras de Tite, questionava muito — lembra o ex-volante Tinga, que também estava em campo no Morumbi no domingo ensolarado de 17 de junho. É ele quem completa:
— Quando um jogador que não é craque consegue essa quantidade de títulos, é porque tem mesmo algo a mais.
No Fluminense de 2007, treinado por Renato Portaluppi, Roger Machado não era o lateral esquerdo titular. Mas estava na equipe na decisão contra o Figueirense, em Florianópolis. Mais do que isso, marcou um dos raros gols de sua carreira, que valeu a conquista do título, com direito a matada no peito e conclusão de pé direito.
— Levantar a taça é deixar um legado, ser lembrado — ensina o agora professor Roger Machado.
Se os jogadores entenderem, o Grêmio estará no bom caminho na Copa do Brasil.
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No título de 1994, ele tinha 19 anos e poucos meses antes havia sido recrutado da base por Felipão. Colegas de time daquela época brincam que, se não puxassem conversa, ele passaria o dia inteiro calado. Mas a eficiência já era uma marca.
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Na campanha do tetra de 2001, a participação de Roger não foi das mais assíduas. Atrapalhado por sucessivas lesões no joelho direito, que exigiram cirurgia e uma parada de oito meses, ele voltou na hora certa, na final contra o Corinthians, no Morumbi. Entrou na vaga de Eduardo Costa, que havia sido suspenso, mas atuou como zagueiro, ao lado de Marinho e Mauro Galvão, no esquema 3-5-2 com o qual Tite encantou o país. Polga passou para a frente da área.
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Se os jogadores entenderem, o Grêmio estará no bom caminho na Copa do Brasil.
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