Sistema testado pela CBF tem como objetivo evitar casos como o do meia Héverton, que resultou na queda da Lusa (Foto: Futura Press)
A CBF está testando nos jogos da Série A do Brasileiro o aperfeiçoamento de um sistema para auxiliar os clubes a verificar os atletas que têm condição de jogo. O programa a princípio será usado apenas na primeira divisão e já está em fase de homologação pelos 20 clubes participantes.
O objetivo é evitar qualquer tipo de paralisação no Campeonato Brasileiro por falhas humanas, como erro na contagem de cartões, no tempo de validade dos contratos ou no cumprimento de punições.
Em 2013, a escalação irregular de Héverton e André Santos - que estavam suspensos - na última rodada da competição resultou no rebaixamento da Portuguesa. No ano seguinte, a CBF anunciou um sistema eletrônico que ajudaria a evitar esse tipo de erro, mas ele apresentou falhas. O Botafogo, por exemplo, foi alertado antes de um clássico contra o Flamengo que Edílson e Emerson Sheik apresentavam pendências no STJD, mas ambos na verdade estavam liberados para atuar.
Na chamada pré-súmula, as próprias equipes definem titulares, reservas e não-relacionados até uma hora antes de cada partida, como prevê o regulamento. Cada time, além dos 11 titulares, pode ter até 12 reservas, totalizando 23 atletas.
O dispositivo é uma evolução do trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2013, com a reestruturação de toda a parte de informática para interligar todos os setores da CBF - áreas de competições, registros e arbitragem. Foram colocados no sistema todos os dados dos jogadores e comissões técnicas, conferindo um por um. A intenção é que no futuro haja informação até de lesões.
Como o sistema é online, os clubes poderão a qualquer momento simular uma escalação, preenchendo a pré-súmula até uma hora antes da partida, quando o quarto árbitro irá até os vestiários receber as listas. Além de conferir os uniformes de cada equipe, prática já adotada para os times não confundirem o árbitro durante o jogo, ele checará cada relação, verificando as informações de cada atleta, seja titular ou reserva. Neste caso, ele compara os dados (nome, CPF, inscrição no BID, entre outros) da lista fornecida pelo clube com as informações presentes no documento de registro profissional do atleta.
A pré-súmula terá também as informações dos treinadores e até dos gandulas e maqueiros, permitindo que o quarto árbitro e o delegado do jogo identifiquem com mais facilidade quem está retardando a partida.
Responsabilidade dos clubes
A intenção é oferecer as informações sobre todos os jogadores o quanto antes, pois diariamente são feitas modificações e atualizações, como tempo de contratos e empréstimos. Se aparecer alguma restrição, como suspensão ou término de contrato, o sistema vai alertar,
possibilitando que o clube se informe com antecedência e tenha tempo hábil para tomar as devidas providências. A CBF ressalta que não é sua responsabilidade este controle sobre a condição ou não de jogo de cada atleta e que está apenas aperfeiçoando um dispositivo para colaborar e apontar possíveis restrições ou irregularidades. Ainda caberá ao clube verificar a condição de jogo dos atletas junto aos tribunais esportivos, departamento de competições e registros da CBF e as normas dos regulamentos específicos e geral dos campeonatos.
Até 2009, o árbitro recebia a lista das equipes e transcrevia no papel os nomes dos 46 jogadores mais os integrantes das respectivas comissões técnicas. A partir de então, os árbitros passaram a receber dos próprios clubes estas listas já digitadas com os titulares, reservas e integrantes das comissões técnicas, mas com padrões de formato diferentes, de acordo com cada equipe. A relação era verificada pelo quarto árbitro até 45 minutos antes do início do jogo e anexada à súmula. Em 2012, o quarto árbitro começou a colocar no sistema os atletas titulares e reservas após receber, juntamente como o delegado da partida, as listas já digitadas pelos times.
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O objetivo é evitar qualquer tipo de paralisação no Campeonato Brasileiro por falhas humanas, como erro na contagem de cartões, no tempo de validade dos contratos ou no cumprimento de punições.
Em 2013, a escalação irregular de Héverton e André Santos - que estavam suspensos - na última rodada da competição resultou no rebaixamento da Portuguesa. No ano seguinte, a CBF anunciou um sistema eletrônico que ajudaria a evitar esse tipo de erro, mas ele apresentou falhas. O Botafogo, por exemplo, foi alertado antes de um clássico contra o Flamengo que Edílson e Emerson Sheik apresentavam pendências no STJD, mas ambos na verdade estavam liberados para atuar.
Na chamada pré-súmula, as próprias equipes definem titulares, reservas e não-relacionados até uma hora antes de cada partida, como prevê o regulamento. Cada time, além dos 11 titulares, pode ter até 12 reservas, totalizando 23 atletas.
O dispositivo é uma evolução do trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2013, com a reestruturação de toda a parte de informática para interligar todos os setores da CBF - áreas de competições, registros e arbitragem. Foram colocados no sistema todos os dados dos jogadores e comissões técnicas, conferindo um por um. A intenção é que no futuro haja informação até de lesões.
Como o sistema é online, os clubes poderão a qualquer momento simular uma escalação, preenchendo a pré-súmula até uma hora antes da partida, quando o quarto árbitro irá até os vestiários receber as listas. Além de conferir os uniformes de cada equipe, prática já adotada para os times não confundirem o árbitro durante o jogo, ele checará cada relação, verificando as informações de cada atleta, seja titular ou reserva. Neste caso, ele compara os dados (nome, CPF, inscrição no BID, entre outros) da lista fornecida pelo clube com as informações presentes no documento de registro profissional do atleta.
A pré-súmula terá também as informações dos treinadores e até dos gandulas e maqueiros, permitindo que o quarto árbitro e o delegado do jogo identifiquem com mais facilidade quem está retardando a partida.
Responsabilidade dos clubes
A intenção é oferecer as informações sobre todos os jogadores o quanto antes, pois diariamente são feitas modificações e atualizações, como tempo de contratos e empréstimos. Se aparecer alguma restrição, como suspensão ou término de contrato, o sistema vai alertar,
possibilitando que o clube se informe com antecedência e tenha tempo hábil para tomar as devidas providências. A CBF ressalta que não é sua responsabilidade este controle sobre a condição ou não de jogo de cada atleta e que está apenas aperfeiçoando um dispositivo para colaborar e apontar possíveis restrições ou irregularidades. Ainda caberá ao clube verificar a condição de jogo dos atletas junto aos tribunais esportivos, departamento de competições e registros da CBF e as normas dos regulamentos específicos e geral dos campeonatos.
Até 2009, o árbitro recebia a lista das equipes e transcrevia no papel os nomes dos 46 jogadores mais os integrantes das respectivas comissões técnicas. A partir de então, os árbitros passaram a receber dos próprios clubes estas listas já digitadas com os titulares, reservas e integrantes das comissões técnicas, mas com padrões de formato diferentes, de acordo com cada equipe. A relação era verificada pelo quarto árbitro até 45 minutos antes do início do jogo e anexada à súmula. Em 2012, o quarto árbitro começou a colocar no sistema os atletas titulares e reservas após receber, juntamente como o delegado da partida, as listas já digitadas pelos times.
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