Luan 'repete' Giuliano em dor crônica e corre risco de ser desfalque no futuro

Meia-atacante convive com inflamação no pé direito desde o ano passado, lesão por esforço repetitivo que pode continuar em sua trajetória


Fonte: GloboEsporte

Luan repete Giuliano em dor crônica e corre risco de ser desfalque no futuro
Luan treina e joga com dores desde 2014 (Foto: Eduardo Moura/Globoesporte.com)

Vice-artilheiro do Grêmio na temporada, Luan tem a chance de se igualar ao parceiro Giuliano neste sábado, no duelo com o Palmeiras, na Arena. O jovem estará em campo, porém, com dores. O problema na fáscia plantar do pé direito, que já vem desde o ano passado, vai o acompanhar por muito tempo. A inflamação no local é tido como um resultado do esforço repetitivo do jogador e de sua genética. E terá de ser administrada durante toda a carreira, algo que já aconteceu um pouco com o próprio Giuliano em 2014.

A diferença para o caso do meia é que Luan não tem a opção de fazer uma parada mais longa, com uma cirurgia, e sanar de vez o incômodo. Segundo o médico Paulo Rabaldo, a situação irá o acompanhar no restante da carreira. O pé plano do jogador causou esta inflamação, aliado aos esforços de atleta, criaram o problema.

Diariamente, Luan trata as dores. Faz alguns trabalhos de prevenção e, quando a inflamação causa incômodo insuportável, o jogador é sacado dos treinos. O que pode ocorrer eventualmente durante todo o 2015, além também da retirada do jogador de jogos. Depende, claro, do sentimento do jovem quanto ao problema.

Pode acontecer (ficar fora de treinos), são coisas que vamos trabalhando junto com a parte técnica, com a preparação física, para ver a necessidade maior ou não em cada treino. Ou até de um jogo. São coisas diferentes (em relação ao Giuliano em 2014), mas tem um cunho semelhante. Vamos trabalhando assim. Quando ele dá uma melhorada, damos seguimento maior - disse o médico Paulo Rabaldo ao GloboEsporte.com.

Luan, além de fisioterapia, também passa por tratamento com medicamentos. Porém, alguns dos remédios que poderiam combater as dores com mais força são considerados doping. E não podem ser utilizados em período de competição.

- A bailarina tem dor nos pés, o tenista, no cotovelo, o nadador tem dores no ombro. São cavacos do ofício. Eventualmente, tem dor maior. Quando tem o processo exacerbado de dor, fazemos fisioterapia e usamos medicamento - completou o médico.

Em entrevista exclusiva, o próprio jogador afirmou que convive com o problema de maneira de certa forma tranquila. Atualmente, tem 7 gols em 25 jogos disputados com o Grêmio em 2015 e é o vice-artilheiro da temporada. Com Roger, ganhou novas funções e maior liberdade para atuar no setor ofensivo.

- Isso é uma lesão que eu tenho. Faz um ano que tenho. Desde o ano passado. É uma fascite, no calcanhar do pé. É uma dor que não passa. Todo jogo faço uma coisa, tomo uma injeção. Se não, é complicado - destacou Luan.

Luan estará em campo no sábado, contra o Verdão. Quem será desfalque para Roger é o meia Giuliano, com lesão muscular. Yuri Mamute deve ser o seu substituto, atuando aberto pelo lado direito do campo.

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