Técnico aos 40 anos, Roger Machado diz que liderança independe de idade

Com o novo treinador, Grêmio obteve duas vitórias, um empate e uma derrota. Ex-zagueiro diz que buscou conhecimento acadêmico antes de se lançar na carreira


Fonte: SporTV

Técnico aos 40 anos, Roger Machado diz que liderança independe de idade
Um dos jogadores mais experientes do Grêmio no Brasileirão é o meia Douglas, aos 33 anos. Apenas sete anos mais velho, com 40, o técnico Roger Machado vem se destacando no comando do Tricolor por, entre outras coisas, exercer um bom papel de liderança no vestiário. Em participação no "Seleção SporTV" de terça-feira, o ex-jogador negou problemas pela sua pouca idade.


Roger tem quatro jogos à frente do Grêmio
(Foto: Reprodução do SporTV)


– Acredito que faça diferença para o bem, para o bom andamento do trabalho, na medida que faz pouco tempo que saí do campo. Parei há sete anos e ainda penso muito como jogador, entendo como gosta de ser tratado, de ser cobrado, algumas coisas dentro do vestiário que eu sentia e sei como reagir. O fato de ter pouca idade não tem fator negativo. A figura do líder independe da idade, depende mais da condução do trabalho, da forma como se conduz. Acredito no diálogo com os atletas, mas preso muito a disciplina pelo trabalho e respeito pela hierarquia em todos setores do clube. Assim como eu tenho que ter respeito aos acima de mim, eu exijo. E a conduta diária faz com que o trabalho seja facilitado – afirmou o técnico e ex-zagueiro do Grêmio.

O Tricolor gaúcho está em sétimo com 11 pontos, cinco atrás do líder São Paulo. Na "Era Roger", foram quatro jogos: duas vitórias (3 a 1 no Corinthians e 2 a 1 sobre o Atlético-PR), um empate (1 a 1 com o Goiás) e uma derrota (2 a 0 para o São Paulo). O aproveitamento é de 58,33%.

Com polidez, Roger prefere não desqualificar os técnicos com maior currículo que estão no mercado há mais tempo para falar da "nova geração" de treinadores brasileiros que vem surgindo. Na visão dele, há espaço para todo tipo de profissional nos clubes nacionais.

– Posso dizer que, no meu pós-carreira como jogador, eu tive o entendimento que meus 20 anos de prática no campo não eram suficientes para que eu transitasse para a carreira de treinador automaticamente. Entendi que deveria ir para a academia, entender um pouco de fisiologia, bioquímica e treinamento, para poder planejar as minhas sessões de treino. Entender como funciona o organismo do jogador, para saber que tipo de metabolismo estou utilizando em uma sessão de treino. Mas acima de tudo buscar novas metodologias e conceitos para acrescentar à minha prática, que poderia ser um fator competitivo e diferencial, para ter sucesso neste momento. Temos grandes treinadores que fizeram grandes trabalhos pelo futebol brasileiro. Há uma nova safra surgindo e há um intercâmbio neste exato momento de duas gerações que estão no mercado. O futebol brasileiro ganha com isso. Até mesmo com a vinda de estrangeiros, que trazem sua bagagem, sua cultura. Esse é o caminho para o futebol ir crescendo – destacou ele.

Neste sábado, às 21h, em jogo válido pela oitava rodada do Brasileirão, a equipe do Grêmio enfrenta o Palmeiras na Arena, em Porto Alegre.

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