Romildo pede "revolução cultural" no futebol brasileiro

Presidente do Grêmio quer explicações da CBF por prisão de Marin


Fonte: Correio do Povo

Romildo pede revolução cultural no futebol brasileiro
Romildo pede mudanças na CBF | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP Memória

O recente escândalo envolvendo a Fifa que resultou prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin - além de outros seis dirigentes da entidade - deve ser aproveitado para que o futebol brasileiro passe por uma "revolução cultural", defendeu o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, nesta quarta-feira. Ele afirmou que os clubes precisam cobrar explicações da CBF e serem parte importante da organização do futebol no País.

"Tomara que exista uma revolução com mudanças de hábitos. Uma revolução do futebol brasileiro. Tomara que haja uma revolução cultural, de mudança de hábitos e uma situação que nos permite discutir a reestruturação do futebol brasileiro. Espero que essa pauta venha de uma forma mais explícita. Espero que a CBF explique a prisão do Marin, o indiciamento do Ricardo Teixeira. Seria bom para o futebol brasileiro que isso ocorresse", disse à Rádio Guaíba.

A CBF convocou os presidentes dos clubes da Série A do Brasileirão para uma reunião no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira. Em conversa com o Correio do Povo, Romildo Bolzan Jr. confirmou que irá ao encontro, mas disse que a entidade não adiantou a pauta.

Recentemente, o Grêmio optou por não assinar a lista da chapa que apoia a reeleição de Francisco Novelletto para a presidência da Federação Gaúcha de Futebol. Romildo defendeu essa atitude e disse que mudanças na CBF passam por alterações nas federações estaduais.

"A base política da CBF está nas federações. Existe uma mesma linha na administração dessas federações. A revolução deve ser cultural e começar por baixo. Não falo especificamente da FGF, mas do futebol brasileiro. A nossa situação em relação à FGF é que não fizemos a assinatura da chapa da candidatura do Novelletto. Isso é uma posição de clube e não do presidente. As federações têm táticas parecidas com a CBF, principalmente nas situações políticas", apontou.

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20/9/2024