Presidente do Grêmio dá sua opinião sobre suposto caso de racismo envolvendo Edenílson

Em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal durante a última quarta-feira, o presidente gremista Romildo Bolzan tratou de diversos temas e deu o seu ponto de vista a respeito da polêmica envolvendo o jogador rival Edenilson, que, no sábado, alegou ter sido chamado de “macaco” por Rafael Ramos, do Corinthians. O mandatário do Grêmio deu total apoio ao atleta do Inter.



“Foi algo repugnante o que aconteceu com o Edenilson. São colegas de trabalho. Hoje em dia, quando se trata de uma ação dessas, tem uma situação dolosa, que sai das quatro linhas. O futebol, por ser inclusivo, não tem mais espaço para este tipo de descriminação. Não tem a ver com Inter e Grêmio, mas sim com todos os clubes do futebol brasileiro”, disse Bolzan.

Depois, em outra entrevista dada dessa vez à Rádio Gaúcha, Bolzan admitiu que o atacante Guilherme, do Al-Dhafra-EAU e o volante Thaciano, emprestado ao Altay Spor-TUR, estão “apalavrados” para voltarem ao clube na reabertura da janela no meio de julho:

“São diagnósticos já do início do ano. E as conversas já estão adiantadas, já estão “apalavradas”. Mas não estão efetivamente contratados, então vamos aguardar a janela do meio do ano”, declarou o mandatário gremista”, afirmou.

Em relação ao volante Lucas Leiva, de 35 anos, que vive final de contrato com a Lazio, da Itália, o tom utilizado por Bolzan tem um misto de cautela com muitos elogios:

“A primeira avaliação que deve ser feita é a característica do jogador e o vínculo que tem com o clube. Ele é praticamente um gaúcho, tem casa e família aqui. É uma cria do clube e passou por momentos dramáticos e de glória, como 2005. É um jogador incontestável, mas a condição financeira tem de ser adequada, e nunca falamos sobre isso”, concluiu o gestor.


2022, Grêmio, racismo, Bolzan

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