Van Gaal lembra Mundial de 1995 contra Felipão: "Grêmio foi melhor"

Rivais há 20 anos e desafetos nesta Copa, treinadores se enfrentam novamente, agora na busca pelo terceiro lugar no Mundial


Fonte: Globo Esporte

Van Gaal lembra Mundial de 1995 contra Felipão: Grêmio foi melhor
Van Gaal lembra Mundial de 1995 no Japão
(Foto: Marcos Ribolli)


A rivalidade entre Luiz Felipe Scolari e Louis Van Gaal não começou nesta Copa do Mundo, com as farpas via microfones. É coisa antiga, de 1995, quando treinavam, respectivamente, Grêmio e Ajax e se enfrentaram no Mundial daquele ano. Houve discussão entre eles, mas nada que o tempo não apagasse. Tanto que o holandês lembrou, em entrevista coletiva em Brasília nesta sexta-feira, o confronto de quase 20 anos. E admitiu: na ocasião, Felipão foi melhor.

- Em 1995, nós tínhamos um time campeão europeu e que havia vencido todos os jogos na temporada. O Grêmio nos surpreendeu, foi melhor naquela partida, não foi uma boa experiência para nós.

A partir daquele momento, conheci Scolari. Fomos campeões mundiais, porque ganhamos nos pênaltis. Não conseguimos vencer o jogo. Assim como a Holanda agora, que está eliminada sem ter perdido nenhum jogo - relembrou o holandês, sobre o 0 a 0 que terminou em penalidades em 28 de novembro de 1995.

Brasil e Holanda se enfrentam no sábado, em Brasília, pela decisão do terceiro lugar da Copa, após eliminações para Alemanha e Argentina. Antes do duelo, Felipão e Van Gaal já se estranharam. Van Gaal insinuou que o Brasil estava sendo favorecido pela Fifa e Felipão respondeu, o chamando de “burro ou mal intencionado”.

Tudo começou quando o técnico holandês reclamou bastante da definição de horários da última rodada da primeira fase. O Grupo B - da Holanda, Espanha, Chile e Austrália - acabou sendo definido antes do Grupo A - de Brasil, Croácia, Camarões e México - já que a Fifa marcou os duelos do Grupo B para às 13h e os do Grupo A para às 17h quando, teoricamente, o natural seria ser o contrário. Com isso, o Brasil entraria em campo com a possibilidade de “escolher” o rival da próxima fase. Como haveria nas oitavas de final o confronto entre o primeiro e o segundo colocado de cada chave, a seleção brasileira entraria em campo sabendo exatamente o que precisaria fazer para enfrentar cada um (no caso, Holanda ou Chile).



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