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Após anos de estabilidade, Grêmio vive quinto protesto de torcedores nesta temporada

Manifestações cobram melhora no futebol da equipe, que ocupa a zona de rebaixamento do Brasileirão


Fonte: Zero Hora

Após anos de estabilidade, Grêmio vive quinto protesto de torcedores nesta temporada
Anselmo Cunha / Agencia RBS
Os recentes títulos da Copa do Brasil, Libertadores e Gauchão trouxeram paz ao ambiente do Grêmio. Durante anos, o elenco viveu um clima de estabilidade e apoio irrestrito vindo das arquibancadas. No entanto, a temporada de 2021 trouxe um cenário completamente diferente, como o que foi registrado nesta quarta-feira (1º).



O incidente ocorrido em frente ao CT Luiz Carvalho, que teve arremesso de pedras contra o ônibus do clube e duas pessoas detidas após confronto com a Brigada Militar, foi o mais violento até então. Porém, evidencia um aumento na frequência das manifestações. Somente neste ano, foram cinco protestos da torcida gremista, tendo como alvo dirigentes e jogadores.


Cartazes e pipoca em Cuiabá

Há menos de um mês, no dia 17 de agosto, integrantes da torcida Rasta foram ao Centro de Treinamentos, antes do embarque para Cuiabá. Porém, não houve qualquer tipo de confronto. Inclusive, vazou um vídeo em que o zagueiro Kannemann parava o carro para conversar com os manifestantes.


— Estão à vontade para jogar? Está tudo certinho? Não tem nenhum problema? — indagou um dos torcedores.

— Claro! Está tudo certinho. Vocês estão certinhos em ficar p... com o time — respondeu o argentino.

Na chegada à capital mato-grossense, torcedores locais estenderam faixas do lado de fora do hotel. Uma delas ironizava as festas protagonizadas pelos jogadores no vestiário, após o título estadual: "Banda de pagode do Grêmio, Inimigos da Vitória". No dia seguinte, os torcedores foram à Arena Pantanal e, na chegada da delegação, jogaram pipocas em direção ao ônibus que transportava os atletas.

Tensão no aeroporto

No dia 26 de julho, o clima esquentou no embarque da delegação para Salvador, onde a equipe enfrentaria o Vitória, pela Copa do Brasil. O Tricolor recém havia sido eliminado da Copa Sul-Americana e havia empatado em casa, com o América-MG, pelo Brasileirão.

Enquanto o ônibus do clube manobrava para ingressar em um portão do aeroporto Salgado Filho, alguns torcedores tentaram parar o veículo, batendo na lataria. Depois disso, permaneceram do lado de fora do pátio, xingando os profissionais que rumavam para o avião.

Conversa no CT

No dia 1º de julho, uma manifestação pediu a saída do técnico Tiago Nunes. O time, que havia sido derrotado pelo Juventude, em Caxias do Sul, ocupava a lanterna do Brasileirão.

Naquela ocasião, foi permitido que três torcedores ingressassem no CT Luiz Carvalho e, acompanhados pelos seguranças, permaneceram nas dependências do clube por cerca de 30 minutos, onde conversaram pessoalmente com alguns dos dirigentes.



Xingamentos na Arena

Apesar de terem se intensificado nos últimos meses, os protestos já haviam iniciado nos tempos de Renato Portaluppi. Em setembro de 2020, por exemplo, o elenco foi alvo de palavras de ordem e cartazes com xingamentos ao chegar na Arena, após a derrota para a Universidad Católica, no Chile.

A situação se repetiu, de forma mais violenta, em fevereiro deste ano. Depois de levar a virada do São Paulo, em casa, os jogadores foram hostilizados na saída do estádio e, alguns deles, tiveram objetos arremessados contra seus carros.

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