Existem jogos que podemos culpar a arbitragem, outros a má sorte, mas neste Gre-Nal só existiu um responsável pelo resultado e foi o próprio Grêmio. Que o elenco colorado é superior, nós já estávamos cientes. No entanto, quando a disparidade técnica é grande, se espera que a tática equilibre o jogo e que a raça seja a superação.
Pois não foi nada disso que aconteceu na final do Gauchão. O time entrou apático em campo, enquanto o rival estava realmente disputando uma final. Marcavam com distância e trocavam passes com displicência, tanto que os erros foram muitos. Já no início do jogo, a falta de raça e determinação se somaram à diferença tática. Grêmio começou jogando com 2 volantes que não marcaram individualmente, enquanto o Inter jogou com D’Alessandro e Valdívia além de Aránguiz vindo de trás. Todo mundo sabe que a primeira regra do Gre-Nal é marcar individualmente o(s) jogador(es) de criação do rival, mas isso não aconteceu nesse jogo. Demorou 7 minutos para que eles envolvessem nossa defesa e abrissem o placar. Embora tenham demorado mais 10 minutos para fazerem o segundo gol, era evidente a verdadeira avenida que tinha no nosso meio campo e, por isso, passamos um tempo inteiro do jogo levando contra-ataques.
Lá na Arena, Bastos marcou D’Alessandro individualmente, e como era o único meia de criação naquela oportunidade, o ataque deles inexistiu até a entrada de Valdívia, o jogador responsável por mudar aquele jogo e causar a expulsão de Geromel, pela envolvida defesa gremista (como falei neste texto). Aguirre percebeu que Valdívia em campo, junto a mais um jogador de criação, desnorteava nossa defesa. Restava, então, previsível que ele usaria isso no jogo de hoje. Porém, o Grêmio entrou com dois volantes, um deles o lento Felippe Bastos, para marcar dois meias de criação além de Aránguiz como surpresa. Nós perdemos onde se ganha o jogo: no meio campo. Perdemos numericamente, também, porque a recomposição tática da nossa linha de 3 meias tem sido bem lenta, permitindo mais jogadores deles por ali.
Bem, então se nós tínhamos 2 volantes para marcar 3 jogadores deles, eles tinham um volante para marcar três meias nossos? Deveria ser, mas um esquema com pontas é travado quando não existe aproximação de volantes e laterais, e todos eles estavam ocupados marcando o avanço dos meias colorados. Nossos pontas foram marcados pelos laterais deles, de forma muito natural. Enquanto Douglas, a marcação individual de Dourado foi responsável.
A derrota num Gre-Nal é dolorida, ainda mais quando por trás dela existe uma pressão por título. Mas o que mais revolta é saber que poderíamos, sim, ter ganho. Que tínhamos capacidade e já jogamos mais do que foi apresentado naquele jogo. Foram decisões técnicas erradas que se ratificaram em campo nas falhas individuais. A manutenção de uma escalação deve ser feita, entretanto não se pode esquecer de ler o jogo do adversário e efetuar alguns ajustes, principalmente quando estes ajustes já tinham ficado claros na primeira partida. Eles são superiores tecnicamente, mas a derrota veio mesmo no riscado, ao meu ver, ela passou por Felipão.
Contudo, isso não desmerece e nem deve apagar tudo o que foi trabalhado; escrevi muito sobre a evolução desse time – e ela existiu! Era um amontoado de jogadores que passou a ter um norte em campo. Felipão organizou, treinou, orientou, isso não pode ser esquecido. Não acho que Felipão deva ser execrado por tais decisões, nem gostaria que ele saísse para China. Porém, isso não nos impede de reconhecer que essa derrota foi por demérito gremista.
Agora, tem a Copa do Brasil e Brasileirão e a necessidade de reforços é grande. O Grêmio precisa de contratações para ter opções que vão além da raça e da tática. Se o objetivo é lutar por algo, nem que seja a classificação para a Libertadores 2016, é preciso investir e formar uma equipe verdadeiramente competitiva, capaz de jogar de igual para igual nas decisões que virão daqui um tempo.
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Pois não foi nada disso que aconteceu na final do Gauchão. O time entrou apático em campo, enquanto o rival estava realmente disputando uma final. Marcavam com distância e trocavam passes com displicência, tanto que os erros foram muitos. Já no início do jogo, a falta de raça e determinação se somaram à diferença tática. Grêmio começou jogando com 2 volantes que não marcaram individualmente, enquanto o Inter jogou com D’Alessandro e Valdívia além de Aránguiz vindo de trás. Todo mundo sabe que a primeira regra do Gre-Nal é marcar individualmente o(s) jogador(es) de criação do rival, mas isso não aconteceu nesse jogo. Demorou 7 minutos para que eles envolvessem nossa defesa e abrissem o placar. Embora tenham demorado mais 10 minutos para fazerem o segundo gol, era evidente a verdadeira avenida que tinha no nosso meio campo e, por isso, passamos um tempo inteiro do jogo levando contra-ataques.
Lá na Arena, Bastos marcou D’Alessandro individualmente, e como era o único meia de criação naquela oportunidade, o ataque deles inexistiu até a entrada de Valdívia, o jogador responsável por mudar aquele jogo e causar a expulsão de Geromel, pela envolvida defesa gremista (como falei neste texto). Aguirre percebeu que Valdívia em campo, junto a mais um jogador de criação, desnorteava nossa defesa. Restava, então, previsível que ele usaria isso no jogo de hoje. Porém, o Grêmio entrou com dois volantes, um deles o lento Felippe Bastos, para marcar dois meias de criação além de Aránguiz como surpresa. Nós perdemos onde se ganha o jogo: no meio campo. Perdemos numericamente, também, porque a recomposição tática da nossa linha de 3 meias tem sido bem lenta, permitindo mais jogadores deles por ali.
Bem, então se nós tínhamos 2 volantes para marcar 3 jogadores deles, eles tinham um volante para marcar três meias nossos? Deveria ser, mas um esquema com pontas é travado quando não existe aproximação de volantes e laterais, e todos eles estavam ocupados marcando o avanço dos meias colorados. Nossos pontas foram marcados pelos laterais deles, de forma muito natural. Enquanto Douglas, a marcação individual de Dourado foi responsável.
A derrota num Gre-Nal é dolorida, ainda mais quando por trás dela existe uma pressão por título. Mas o que mais revolta é saber que poderíamos, sim, ter ganho. Que tínhamos capacidade e já jogamos mais do que foi apresentado naquele jogo. Foram decisões técnicas erradas que se ratificaram em campo nas falhas individuais. A manutenção de uma escalação deve ser feita, entretanto não se pode esquecer de ler o jogo do adversário e efetuar alguns ajustes, principalmente quando estes ajustes já tinham ficado claros na primeira partida. Eles são superiores tecnicamente, mas a derrota veio mesmo no riscado, ao meu ver, ela passou por Felipão.
Contudo, isso não desmerece e nem deve apagar tudo o que foi trabalhado; escrevi muito sobre a evolução desse time – e ela existiu! Era um amontoado de jogadores que passou a ter um norte em campo. Felipão organizou, treinou, orientou, isso não pode ser esquecido. Não acho que Felipão deva ser execrado por tais decisões, nem gostaria que ele saísse para China. Porém, isso não nos impede de reconhecer que essa derrota foi por demérito gremista.
Agora, tem a Copa do Brasil e Brasileirão e a necessidade de reforços é grande. O Grêmio precisa de contratações para ter opções que vão além da raça e da tática. Se o objetivo é lutar por algo, nem que seja a classificação para a Libertadores 2016, é preciso investir e formar uma equipe verdadeiramente competitiva, capaz de jogar de igual para igual nas decisões que virão daqui um tempo.
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