Felipão é motivação para o título gaúcho, segundo Bastos (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
O Campeonato Gaúcho deste ano pode ser o 36º título estadual do Grêmio. Mas o número grande esconde uma importância especial. Além de romper o jejum de taças do Tricolor, que dura quatro anos, esta edição também pode se tornar a primeira conquista de Felipão depois do fatídico 7 a 1 sofrido com a Seleção.
Desde junho do ano passado, o técnico passa por pressão pela derrota marcante para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. O Grêmio o acolheu, após chamado do ex-presidente Fábio Koff, e apostou na relação próxima com a torcida. O comandante é autoridade no elenco e sua figura é muito respeitada, pela biografia no Tricolor e também fora dele. Por isso, acaba virando motivação para o elenco. Hoje, Felipão reúne muitas outras atribuições além de ser técnico.
- Pensei muito nisso. Cada título tem sua história, para o Felipão tem uma, para mim também. Temos que ir atrás desta nova história. Para mim representa muito, pela primeira conquista no Grêmio, pela fila, dentro do estádio do maior rival. Espero que para todos os jogadores também. A gente vê isso no vestiário. O Felipão está com muita vontade de conquistar, tem passado isso e temos sentido dele. Se o comandante que já ganhou tudo, com o currículo que ele tem, está com muita vontade, temos que pegar isso para a gente - avaliou o volante Fellipe Bastos.
Felipão dá abraço apertado em Bastos ao comemorar gol contra Passo Fundo (Foto: Itamar Aguiar / Estadão Contéudo)
A ausência de títulos também é assunto nas conversas privadas entre os jogadores. Mesmo que Felipão tenha tentado minimizar a situação antes do primeiro jogo, no último domingo, o meio-campista admitiu que o período de seca pesa para todos. A última conquista gremista foi o Gauchão de 2010, quando Silas era o comandante.
- Lógico que a gente conversa. Eu não estava aqui no último título. O clube fica, a gente pega isso para a gente. A gente tem consciência de que temos que estar tranquilos, temos que dar o título. Se eu conquistar, é o meu primeiro título no Grêmio. Para marcar tempo no clube, tem que conquistar títulos. Vamos respeitar o Inter, mas vamos com o máximo de vontade e disposição para o torcedor ficar alegre no domingo - avaliou o gremista.
Dentro da semana de preparação para a final, o Tricolor volta a treinar na tarde desta quarta-feira, no CT Luiz Carvalho. Felipão espera ter o retorno de Yuri Mamute, que se recupera de lesão no tornozelo direito, para o Gre-Nal decisivo. A tendência é de manutenção da equipe que vem sendo escalada, mas Cristian Rodríguez pode aparecer entre os titulares.
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O Campeonato Gaúcho deste ano pode ser o 36º título estadual do Grêmio. Mas o número grande esconde uma importância especial. Além de romper o jejum de taças do Tricolor, que dura quatro anos, esta edição também pode se tornar a primeira conquista de Felipão depois do fatídico 7 a 1 sofrido com a Seleção.
Desde junho do ano passado, o técnico passa por pressão pela derrota marcante para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. O Grêmio o acolheu, após chamado do ex-presidente Fábio Koff, e apostou na relação próxima com a torcida. O comandante é autoridade no elenco e sua figura é muito respeitada, pela biografia no Tricolor e também fora dele. Por isso, acaba virando motivação para o elenco. Hoje, Felipão reúne muitas outras atribuições além de ser técnico.
- Pensei muito nisso. Cada título tem sua história, para o Felipão tem uma, para mim também. Temos que ir atrás desta nova história. Para mim representa muito, pela primeira conquista no Grêmio, pela fila, dentro do estádio do maior rival. Espero que para todos os jogadores também. A gente vê isso no vestiário. O Felipão está com muita vontade de conquistar, tem passado isso e temos sentido dele. Se o comandante que já ganhou tudo, com o currículo que ele tem, está com muita vontade, temos que pegar isso para a gente - avaliou o volante Fellipe Bastos.
Felipão dá abraço apertado em Bastos ao comemorar gol contra Passo Fundo (Foto: Itamar Aguiar / Estadão Contéudo)
A ausência de títulos também é assunto nas conversas privadas entre os jogadores. Mesmo que Felipão tenha tentado minimizar a situação antes do primeiro jogo, no último domingo, o meio-campista admitiu que o período de seca pesa para todos. A última conquista gremista foi o Gauchão de 2010, quando Silas era o comandante.
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Dentro da semana de preparação para a final, o Tricolor volta a treinar na tarde desta quarta-feira, no CT Luiz Carvalho. Felipão espera ter o retorno de Yuri Mamute, que se recupera de lesão no tornozelo direito, para o Gre-Nal decisivo. A tendência é de manutenção da equipe que vem sendo escalada, mas Cristian Rodríguez pode aparecer entre os titulares.
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