Ricardo Drubscky, Felipão e Levir Culpi conversam na sede da CBF
Elogios ao aumento da pré-temporada e críticas à maratona de jogos na reta final do ano. Desta forma, os principais treinadores do país chegaram praticamente a um consenso ao citarem pontos positivos e negativos do calendário do futebol brasileiro, um dos pontos centrais debatidos no 1º encontro dos técnicos da Série A, promovido pela CBF nesta segunda-feira.
Apesar da melhora nos últimos anos, os treinadores deram as suas ideias e deixaram claro que é necessária uma evolução ainda maior na distribuição das partidas nas próximas temporada. Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, reclamou do acúmulo de jogos na fase decisiva do Campeonato Brasileiro e deu a sua opinião para que a situação possa ser corrigida.
"Jogamos setembro, outubro e metade de novembro com mais de um terço do Brasileiro nessas datas, com jogos de quarta e domingo. Aí temos datas livres no final de novembro e dezembro e também agora no começo competição, com jogos só no final de semana, e aí você enforca a competição nesse meses quando decide o campeonato. Acho que é uma falta de ajuste, pode ser melhor distribuído, mas é uma coisa que vai ser conversada. É legal porque foi o primeiro debate de nós técnicos com a CBF, e que vai se tornar uma rotina para a gente participar mais", disse Luxemburgo.
No Brasileirão de 2015, cinco das dez rodadas que acontecerão no meio de semana serão disputadas justamente nesses meses que o treinador rubro-negro citou. Enquanto isso, as outras cinco rodadas de quarta e quinta-feira acontecerão distribuídas em bem mais tempo, nos meses de maio, junho, julho, agosto e segunda metade de novembro.
Durante a palestra para os técnicos, a própria CBF cita um avanço neste ponto em 2015, dizendo que apenas duas rodadas da Série A acontecerão nos meios de semana na reta final, em outubro e novembro. O problema é que neste período, além do Brasileiro, estão programadas partidas decisivas da Copa do Brasil e também da Copa Sul-Americana. Mais cedo, no meio do ano, existem datas reservadas para a Libertadores. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, que enfrentou esta dura sequência de jogos em 2014, sabe bem a dificuldade que teve para armar a equipe com o desgaste físicos dos jogadores.

"O Cruzeiro com a dificuldade que teve, terminou o ano mantendo a liderança do Brasileiro por quase sete meses, teve que disputar a final da Copa do Brasil e teve um momento que a gente não podia vacilar porque você não podia perder as duas competições", lembrou Marcelo.
A CBF também destaca o fato que este anos os jogadores dos clubes da Primeira Divisão tiveram 30 dias de férias e 25 dias de pré-temporada, evolução que recebeu elogios dos comandantes das equipes. Entre as coisas que ainda precisam ser melhoradas, o técnico Oswaldo de Oliveira, do Palmeiras, tocou num ponto que gera muita polêmica e discussão entre clubes e federações: a diminuição dos campeonatos estaduais.

"Melhorou muito, o calendário avançou. Eu acho que ainda é incipiente, insuficiente, mas só o fato de ter três semanas, 18 dias, para trabalhar no início da temporada, em anos anteriores tínhamos cinco, seis, sete dias, isso já é um avanço. Mas passa também por distribuir melhor as datas para o Campeonato Brasileiro, que tem que ser prioritário. Os campeonatos regionais precisam ser sintetizados, acho que ele é importante, é a formação, a raíz do nosso futebol, mas hoje ele precisa passar por uma reforma em termos de data, para que o Brasileiro possa ser disputado por 20 clubes de uma forma mais confortável, respeitando a geografia do Brasil", opinou Oswaldo.
Depois de ouvir, debater e anotar as sugestões dos treinadores, a CBF promete fazer uma ata do encontro desta segunda-feira para estudar e tentar em colocar em prática as solicitações. Uma comissão de técnicos deve ser criada para conversar frequentemente com a entidade em busca das melhorias.
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Apesar da melhora nos últimos anos, os treinadores deram as suas ideias e deixaram claro que é necessária uma evolução ainda maior na distribuição das partidas nas próximas temporada. Vanderlei Luxemburgo, do Flamengo, reclamou do acúmulo de jogos na fase decisiva do Campeonato Brasileiro e deu a sua opinião para que a situação possa ser corrigida.
"Jogamos setembro, outubro e metade de novembro com mais de um terço do Brasileiro nessas datas, com jogos de quarta e domingo. Aí temos datas livres no final de novembro e dezembro e também agora no começo competição, com jogos só no final de semana, e aí você enforca a competição nesse meses quando decide o campeonato. Acho que é uma falta de ajuste, pode ser melhor distribuído, mas é uma coisa que vai ser conversada. É legal porque foi o primeiro debate de nós técnicos com a CBF, e que vai se tornar uma rotina para a gente participar mais", disse Luxemburgo.
No Brasileirão de 2015, cinco das dez rodadas que acontecerão no meio de semana serão disputadas justamente nesses meses que o treinador rubro-negro citou. Enquanto isso, as outras cinco rodadas de quarta e quinta-feira acontecerão distribuídas em bem mais tempo, nos meses de maio, junho, julho, agosto e segunda metade de novembro.
Durante a palestra para os técnicos, a própria CBF cita um avanço neste ponto em 2015, dizendo que apenas duas rodadas da Série A acontecerão nos meios de semana na reta final, em outubro e novembro. O problema é que neste período, além do Brasileiro, estão programadas partidas decisivas da Copa do Brasil e também da Copa Sul-Americana. Mais cedo, no meio do ano, existem datas reservadas para a Libertadores. O técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, que enfrentou esta dura sequência de jogos em 2014, sabe bem a dificuldade que teve para armar a equipe com o desgaste físicos dos jogadores.

"O Cruzeiro com a dificuldade que teve, terminou o ano mantendo a liderança do Brasileiro por quase sete meses, teve que disputar a final da Copa do Brasil e teve um momento que a gente não podia vacilar porque você não podia perder as duas competições", lembrou Marcelo.
A CBF também destaca o fato que este anos os jogadores dos clubes da Primeira Divisão tiveram 30 dias de férias e 25 dias de pré-temporada, evolução que recebeu elogios dos comandantes das equipes. Entre as coisas que ainda precisam ser melhoradas, o técnico Oswaldo de Oliveira, do Palmeiras, tocou num ponto que gera muita polêmica e discussão entre clubes e federações: a diminuição dos campeonatos estaduais.

"Melhorou muito, o calendário avançou. Eu acho que ainda é incipiente, insuficiente, mas só o fato de ter três semanas, 18 dias, para trabalhar no início da temporada, em anos anteriores tínhamos cinco, seis, sete dias, isso já é um avanço. Mas passa também por distribuir melhor as datas para o Campeonato Brasileiro, que tem que ser prioritário. Os campeonatos regionais precisam ser sintetizados, acho que ele é importante, é a formação, a raíz do nosso futebol, mas hoje ele precisa passar por uma reforma em termos de data, para que o Brasileiro possa ser disputado por 20 clubes de uma forma mais confortável, respeitando a geografia do Brasil", opinou Oswaldo.
Depois de ouvir, debater e anotar as sugestões dos treinadores, a CBF promete fazer uma ata do encontro desta segunda-feira para estudar e tentar em colocar em prática as solicitações. Uma comissão de técnicos deve ser criada para conversar frequentemente com a entidade em busca das melhorias.
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