Foto: Jonas Ramos / Agencia RBS
Ex-zagueiro que já levantou a Copa do Brasil em 1999, o catarinense Edemar Antônio Picoli, 42 anos, tenta conduzir o Juventude ao bi do Gauchão. Mas trata-se de um feito muito complicado.
Afinal, após eliminar o Ypiranga na quinta-feira, terá o Grêmio como adversário na semifinal. Em entrevista a ZH, o técnico fala sobre sua estratégia para o mata-mata que inicia domingo no Alfredo Jaconi e será decidido no próximo sábado, na Arena.
Como chega o Juventude a esta semifinal?
Chega confiante. Dentro da competição, enfrentamos diversas situações complicadas. Espero que o grupo esteja maduro, terei quase todos jogadores à disposição. Vamos enfrentar uma equipe que é favorita para ir à final. Nosso desafio é tentar dar uma beliscada.
Qual é a principal qualidade de sua equipe?
Sem dúvida, é o coletivo. Esta tem sido nossa marca. Quando você tem o coletivo eficiente, trás problemas para o adversário. Temos uma equipe que amadureceu dentro da competição. Foi forjada na dificuldade. Temos muitos jovens na equipe, ao menos cinco meninos da base. A média de idade do grupo é de 23 anos.
A vitória sobre o São Paulo-RG foi o momento da virada no Gauchão?
Foi sim. Eu fui para Rio Grande com o cargo à perigo. Naquela partida, nós modificamos nosso sistema de jogo. E também tivemos a estreia do Pereira. E também apareceu aquela mística da camisa laranja, que foi algo bem explorado. Mas ainda bem que acabou (risos). Aquele jogo com o São Paulo foi o marco do nosso crescimento.
A camisa laranja não voltará?
Foi algo engraçado. Tivemos uma sequência invicta com cinco vitórias e um empate. Mas comecei a ter desfalques num momento decisivo. Aí perdemos um jogo com a camisa laranja e ali acabou a mística. Depois jogamos com a branca, a tradicional e a laranja de novo.
Wallacer é quem faz a diferença no teu time?
Na verdade, é a somatoria dos individuais, como Wallacer, Pereirão, o Airton no gol, que faz o time ser forte. É o coletivo que sustenta o individual. Mas, sem dúvida, o Wallacer cresceu muito na competição. Quando estava no Caxias, eu trouxe ele para lá. Então, o conheço muito bem.
O rebaixamento do Caxias dá mais confiança ao Ju?
Não, muito pelo contrário. O que é do futebol sem a rivalidade? Como jogar um Gauchão sem um Ca-Ju? Nos serve como alerta. Até para buscar novos patrocinadores será mais difícil.
Qual esquema você adotará para o domingo?
Ainda não decidi. Fiz um trabalho agora à tarde (sexta) e saí com alguns problemas de lesão. O Douglas e o Vacaria preocupam. Além disso, temos o desgaste pela viagem a Erechim, que durou quase cinco horas.
Qual será a postura contra o Grêmio?
É difícil dizer que vamos jogar atrás no Jaconi. Mas precisamos de equilibrio. Em alguns jogos, tivemos dificuldades em sair com a bola dominada. Então agora é algo que precisamos melhorar.
O que ficou de lição do jogo contra o Grêmio pela sétima rodada?
Que é possível fazer bons jogos contra a Dupla. Mas o Grêmio é outra equipe hoje, tem um jeito de jogar muito diferente. E também tem jogadores mais experientes. É uma situação diferente.
Vitória no Jaconi é necessária para classificar?
É um jogo de 180 minutos, uma decisão. Temos de ser inteligentes. O importante no primeiro jogo é vencer ou não perder. Levar a decisão para a Arena não preocupa muito, temos capacidade de fazer um bom jogo lá.
Como superar a melhor defesa do Gauchão?
Este é o diferencial do Grêmio. Além de história, o grupo tem jogadores que definem o jogo. É ter equilibrio, respeito e consciência do que vamos fazer.
VEJA TAMBÉM
- Palmeiras prepara investida para contratar titular do Grêmio
- COMPLICOU? Grêmio enfrenta impasse na negociação por novo técnico
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Ex-zagueiro que já levantou a Copa do Brasil em 1999, o catarinense Edemar Antônio Picoli, 42 anos, tenta conduzir o Juventude ao bi do Gauchão. Mas trata-se de um feito muito complicado.
Afinal, após eliminar o Ypiranga na quinta-feira, terá o Grêmio como adversário na semifinal. Em entrevista a ZH, o técnico fala sobre sua estratégia para o mata-mata que inicia domingo no Alfredo Jaconi e será decidido no próximo sábado, na Arena.
Como chega o Juventude a esta semifinal?
Chega confiante. Dentro da competição, enfrentamos diversas situações complicadas. Espero que o grupo esteja maduro, terei quase todos jogadores à disposição. Vamos enfrentar uma equipe que é favorita para ir à final. Nosso desafio é tentar dar uma beliscada.
Qual é a principal qualidade de sua equipe?
Sem dúvida, é o coletivo. Esta tem sido nossa marca. Quando você tem o coletivo eficiente, trás problemas para o adversário. Temos uma equipe que amadureceu dentro da competição. Foi forjada na dificuldade. Temos muitos jovens na equipe, ao menos cinco meninos da base. A média de idade do grupo é de 23 anos.
A vitória sobre o São Paulo-RG foi o momento da virada no Gauchão?
Foi sim. Eu fui para Rio Grande com o cargo à perigo. Naquela partida, nós modificamos nosso sistema de jogo. E também tivemos a estreia do Pereira. E também apareceu aquela mística da camisa laranja, que foi algo bem explorado. Mas ainda bem que acabou (risos). Aquele jogo com o São Paulo foi o marco do nosso crescimento.
A camisa laranja não voltará?
Foi algo engraçado. Tivemos uma sequência invicta com cinco vitórias e um empate. Mas comecei a ter desfalques num momento decisivo. Aí perdemos um jogo com a camisa laranja e ali acabou a mística. Depois jogamos com a branca, a tradicional e a laranja de novo.
Wallacer é quem faz a diferença no teu time?
Na verdade, é a somatoria dos individuais, como Wallacer, Pereirão, o Airton no gol, que faz o time ser forte. É o coletivo que sustenta o individual. Mas, sem dúvida, o Wallacer cresceu muito na competição. Quando estava no Caxias, eu trouxe ele para lá. Então, o conheço muito bem.
O rebaixamento do Caxias dá mais confiança ao Ju?
Não, muito pelo contrário. O que é do futebol sem a rivalidade? Como jogar um Gauchão sem um Ca-Ju? Nos serve como alerta. Até para buscar novos patrocinadores será mais difícil.
Qual esquema você adotará para o domingo?
Ainda não decidi. Fiz um trabalho agora à tarde (sexta) e saí com alguns problemas de lesão. O Douglas e o Vacaria preocupam. Além disso, temos o desgaste pela viagem a Erechim, que durou quase cinco horas.
Qual será a postura contra o Grêmio?
É difícil dizer que vamos jogar atrás no Jaconi. Mas precisamos de equilibrio. Em alguns jogos, tivemos dificuldades em sair com a bola dominada. Então agora é algo que precisamos melhorar.
O que ficou de lição do jogo contra o Grêmio pela sétima rodada?
Que é possível fazer bons jogos contra a Dupla. Mas o Grêmio é outra equipe hoje, tem um jeito de jogar muito diferente. E também tem jogadores mais experientes. É uma situação diferente.
Vitória no Jaconi é necessária para classificar?
É um jogo de 180 minutos, uma decisão. Temos de ser inteligentes. O importante no primeiro jogo é vencer ou não perder. Levar a decisão para a Arena não preocupa muito, temos capacidade de fazer um bom jogo lá.
Como superar a melhor defesa do Gauchão?
Este é o diferencial do Grêmio. Além de história, o grupo tem jogadores que definem o jogo. É ter equilibrio, respeito e consciência do que vamos fazer.
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