Foto: Lucas Uebel
Neste sábado, o Grêmio completa um mês sem vencer. A pouco mais de 20 dias das finais da Copa do Brasil, o jejum de sete jogos do Tricolor evidencia carências para o time atacar até os jogos com o Palmeiras.
O próprio técnico Renato Portaluppi, mais de uma vez, reconheceu a necessidade de conduzir uma melhora do time para a decisão no mata-mata. O comandante, no entanto, evita comentar o que há de errado. Faz esse tipo de análise direto aos jogadores, nas reuniões internas.
Precisamos melhorar, nós sabemos. Vamos treinar para que a equipe seja outra até a final.
— Renato Portaluppi
— Temos que trabalhar no dia a dia para chegar na melhor condição possível, tanto no individual quanto no grupo. E encarar com muita vontade e competição a final com o Palmeiras — destaca o atacante Churín.
Gols — e atenção — no segundo tempo
O Grêmio entrou em campo oito vezes em 2021, com uma vitória, cinco empates e duas derrotas. Sofreu 13 gols no período. Destes, apenas dois foram no primeiro tempo. O restante todo na etapa final.
O próprio técnico Renato Portaluppi cobrou atenção e "malandragem" dos seus jogadores nos minutos finais. No empate com o Santos e nas derrotas para Flamengo e Inter, o Tricolor foi vazado nos acréscimos. Contra o Coritiba, desperdiçou um pênalti que poderia ter dado os três pontos aos 44 do segundo tempo.
Zaga menos sólida
Até poucas rodadas atrás, o Grêmio ostentava a melhor defesa do Brasileirão, ainda que com uma campanha instável e cheia de empates. Os 10 gols sofridos nos últimos quatro jogos fizeram a solidez se dissipar.
A marca do Grêmio na semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo, foi justamente a capacidade de se defender, especialmente no segundo jogo. O time gaúcho precisa retomar essa postura competitiva sem descuidar da criação das jogadas.
Desde a lesão de Geromel, Rodrigues tem sido o titular ao lado de Kannemann. No jogo com o Santos, ficou marcado por erro no lance do primeiro gol do Peixe.
Os experientes Paulo Miranda e David Braz correm por fora por uma vaga na equipe para as decisões. Se essa for a ideia da comissão técnica, também faz sentido usar os jogadores no Brasileirão para dar ritmo.
Pênaltis, lá e cá
Nas últimas cinco partidas, o Grêmio teve cinco pênaltis contra. E todos convertidos. O goleiro em ação não pega uma penalidade no tempo normal desde 2017, quando Paulo Victor defendeu chute de Robinho em sua estreia. É bom registrar, também, que no período o Tricolor teve defesas e vitórias em disputas de pênaltis.
Para uma decisão que pode acabar na marca da cal, é bom também que o fundamento ganhe atenção especial. Até porque Jean Pyerre desperdiçou a cobrança contra o Coritiba e ligou o sinal de alerta.
Antes, Robinho havia errado no empate com o América de Cali, ainda pela fase de grupos da Libertadores.
Recuperar a confiança de trio
Em 2020, só Diego Souza não teve um período de oscilação em campo. Mas o Grêmio precisa de Jean Pyerre, Pepê e Matheus Henrique, seus principais nomes no setor criativo, para as decisões. Os dois primeiros já começaram a dar sinais de uma melhora técnica no empate com o Santos.
Também é verdade que dentro da mesma partida a dupla oscilou e não manteve o bom rendimento do início do primeiro tempo. Mas passa por esses jovens o resgate do futebol de toque de bola e criativo do time. Sem Maicon em campo, são os três a ditar o ritmo.
Nesse meio tempo, Jean Pyerre admitiu o momento instável e Pepê esteve envolvido em negociação com o Porto, de Portugal. É esperado que, a partir dos gols contra o Santos, os sorrisos retomem espaço.
Manter o ataque mais móvel
No jogo com o Santos, o ataque gremista funcionou outra vez. Foram dois gols com toques envolventes, e o pênalti no primeiro tempo saiu de uma jogada rápida pelo meio. É um ponto positivo nesse jejum sem vitórias.
O setor esteve muito engessado em outros jogos e não conseguiu criar espaços. Nessa partida, Jean Pyerre, mais próximo da área, deu outra cara ao time e também criou espaços para Pepê circular e fazer as funções que antes já o destacavam.
Essa mudança constante de posições precisa ser mantida. Inclusive para aumentar a intensidade e pressionar quando a bola for perdida no campo ofensivo.
O Grêmio não tem muitos jogadores de velocidade na recomposição, por característica. Portanto, correr para frente pode ser uma saída mais natural.
Na segunda-feira, o Grêmio tem a primeira possibilidade de mostrar nova evolução contra o Botafogo, lanterna e agora rebaixado, no Nilton Santos. O elenco treina na manhã deste sábado e viaja para o Rio de Janeiro.
Grêmio, Desafios, Final, Copa do Brasil
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O próprio técnico Renato Portaluppi, mais de uma vez, reconheceu a necessidade de conduzir uma melhora do time para a decisão no mata-mata. O comandante, no entanto, evita comentar o que há de errado. Faz esse tipo de análise direto aos jogadores, nas reuniões internas.
Precisamos melhorar, nós sabemos. Vamos treinar para que a equipe seja outra até a final.
— Renato Portaluppi
— Temos que trabalhar no dia a dia para chegar na melhor condição possível, tanto no individual quanto no grupo. E encarar com muita vontade e competição a final com o Palmeiras — destaca o atacante Churín.
Gols — e atenção — no segundo tempo
O Grêmio entrou em campo oito vezes em 2021, com uma vitória, cinco empates e duas derrotas. Sofreu 13 gols no período. Destes, apenas dois foram no primeiro tempo. O restante todo na etapa final.
O próprio técnico Renato Portaluppi cobrou atenção e "malandragem" dos seus jogadores nos minutos finais. No empate com o Santos e nas derrotas para Flamengo e Inter, o Tricolor foi vazado nos acréscimos. Contra o Coritiba, desperdiçou um pênalti que poderia ter dado os três pontos aos 44 do segundo tempo.
Zaga menos sólida
Até poucas rodadas atrás, o Grêmio ostentava a melhor defesa do Brasileirão, ainda que com uma campanha instável e cheia de empates. Os 10 gols sofridos nos últimos quatro jogos fizeram a solidez se dissipar.
A marca do Grêmio na semifinal da Copa do Brasil, contra o São Paulo, foi justamente a capacidade de se defender, especialmente no segundo jogo. O time gaúcho precisa retomar essa postura competitiva sem descuidar da criação das jogadas.
Desde a lesão de Geromel, Rodrigues tem sido o titular ao lado de Kannemann. No jogo com o Santos, ficou marcado por erro no lance do primeiro gol do Peixe.
Os experientes Paulo Miranda e David Braz correm por fora por uma vaga na equipe para as decisões. Se essa for a ideia da comissão técnica, também faz sentido usar os jogadores no Brasileirão para dar ritmo.
Pênaltis, lá e cá
Nas últimas cinco partidas, o Grêmio teve cinco pênaltis contra. E todos convertidos. O goleiro em ação não pega uma penalidade no tempo normal desde 2017, quando Paulo Victor defendeu chute de Robinho em sua estreia. É bom registrar, também, que no período o Tricolor teve defesas e vitórias em disputas de pênaltis.
Para uma decisão que pode acabar na marca da cal, é bom também que o fundamento ganhe atenção especial. Até porque Jean Pyerre desperdiçou a cobrança contra o Coritiba e ligou o sinal de alerta.
Antes, Robinho havia errado no empate com o América de Cali, ainda pela fase de grupos da Libertadores.
Recuperar a confiança de trio
Em 2020, só Diego Souza não teve um período de oscilação em campo. Mas o Grêmio precisa de Jean Pyerre, Pepê e Matheus Henrique, seus principais nomes no setor criativo, para as decisões. Os dois primeiros já começaram a dar sinais de uma melhora técnica no empate com o Santos.
Também é verdade que dentro da mesma partida a dupla oscilou e não manteve o bom rendimento do início do primeiro tempo. Mas passa por esses jovens o resgate do futebol de toque de bola e criativo do time. Sem Maicon em campo, são os três a ditar o ritmo.
Nesse meio tempo, Jean Pyerre admitiu o momento instável e Pepê esteve envolvido em negociação com o Porto, de Portugal. É esperado que, a partir dos gols contra o Santos, os sorrisos retomem espaço.
Manter o ataque mais móvel
No jogo com o Santos, o ataque gremista funcionou outra vez. Foram dois gols com toques envolventes, e o pênalti no primeiro tempo saiu de uma jogada rápida pelo meio. É um ponto positivo nesse jejum sem vitórias.
O setor esteve muito engessado em outros jogos e não conseguiu criar espaços. Nessa partida, Jean Pyerre, mais próximo da área, deu outra cara ao time e também criou espaços para Pepê circular e fazer as funções que antes já o destacavam.
Essa mudança constante de posições precisa ser mantida. Inclusive para aumentar a intensidade e pressionar quando a bola for perdida no campo ofensivo.
O Grêmio não tem muitos jogadores de velocidade na recomposição, por característica. Portanto, correr para frente pode ser uma saída mais natural.
Na segunda-feira, o Grêmio tem a primeira possibilidade de mostrar nova evolução contra o Botafogo, lanterna e agora rebaixado, no Nilton Santos. O elenco treina na manhã deste sábado e viaja para o Rio de Janeiro.
Grêmio, Desafios, Final, Copa do Brasil
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Profe Portaluppi por gavor coloca o Paulo Mirsnfa nesta ala direita
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