Foto: Lucas Uebel
Vantagem de um gol no placar, um jogador a mais. Partida boa no geral, com lances dignos de elogio. Não fossem os últimos minutos. O Grêmio empatou pela 17ª vez no Campeonato Brasileiro, desta vez em 3 a 3 com o Santos, na Arena, e pela terceira rodada em quatro passa por problemas na reta final dos jogos.
Contra o Peixe, pênalti nos acréscimos e empate. No domingo, diante do Coritiba, foi a vez de perder uma penalidade que traria três pontos. No Gre-Nal, a equipe vencia até os 44 minutos da etapa final e sofreu a virada.
Vale lembrar ainda que o Tricolor vencia o Flamengo por 1 a 0 no intervalo, mas sofreu quatro gols no segundo tempo e marcou apenas mais um.
Um sintoma de que o alerta vai caindo quando o cronômetro bate perto dos 90 minutos. Talvez por cansaço ou por acreditar que a vantagem será confirmada ao natural.
O problema quase crônico foi alvo de críticas do técnico Renato Portaluppi após o jogo com o Santos. Esteve presente em campo também. Em mais de um momento, Victor Ferraz e Lucas Silva pediram calma ao goleiro Vanderlei nas reposições, para manter a posse de bola com o Tricolor.
É um dos pontos a ser melhorados para o duelo com o Palmeiras, entre tantos outros, nas finais da Copa do Brasil. O Grêmio se igualou a Botafogo, Ceará e Flamengo, na edição 2010, Palmeiras, em 2011, e Corinthians, em 2013, no recorde de 17 empates no Brasileirão de pontos corridos.
Tudo indica que se isolará em tal marca até o fim da competição. São sete partidas sem vencer e mais quatro por jogar.
— A gente tem criado, sofrido alguns gols, principalmente segundo tempo, final da partida. Está faltando foco e malandragem. A bola não pode chegar próximo da área. Segura lá na frente, sofre uma falta, ganha lateral, depois escanteio. Coloquei jogadores justamente para segurar. Infelizmente, tendo a vantagem de um a mais, tomamos o segundo gol de pênalti — cobrou Renato.
Os últimos quatro jogos
02/02/21 - Grêmio 3 x 3 Santos - gol sofrido aos 49 do 2º tempo
31/01/21 - Coritiba 1 x 1 Grêmio - gol sofrido no 2º tempo e pênalti perdido no fim
28/01/21 - Grêmio 2 x 4 Flamengo - quatro gols sofridos no 2º tempo
24/01/21 - Inter 2 x 1 Grêmio - virada sofrida aos 44 e 53 do 2º tempo
Sinais de bom futebol
O desempenho já foi melhor em relação aos jogos anteriores. O Grêmio conseguiu criar dois gols bonitos, com a bola no chão e toques curtos, semelhante ao dos seus melhores momentos. Foram 17 finalizações contra nove do Santos.
É só a gente ficar focado os 90 minutos. A tecla que mais toco é em termos de malandragem e foco. Esse tema precisamos melhorar. Aí podemos evitar muitos gols que tomamos no final do jogo.
— Renato Portaluppi
Jean Pyerre se aproximou do gol adversário para arrastar Alison junto e abrir espaço para Pepê circular. O time trocou praticamente 500 passes na partida e errou 61.
Entretanto, ao ficar com um jogador a mais, teve dificuldades para envolver o rival e se manter no campo ofensivo. As saídas de Jean e Alisson, ao mesmo tempo, contribuíram, embora Maicon tenha entrado em campo com seu toque refinado.
O volume gremista não foi dos maiores, mas o time teve presença ofensiva e apresentou um repertório mais vasto. As trocas diminuíram o ritmo. Não houve posse de bola no meio-campo nem freio aos avanços do rival, que insistiu pelo lado e pelo alto.
O problema sistemático no final das partidas custa pontos e objetivos no Campeonato Brasileiro. Para piorar, a vitória do Fluminense sobre o Bahia fez o Grêmio ficar a três pontos do quinto colocado e a cinco do G-4.
Na sétima colocação com 53 pontos, o time gaúcho agora trilha um caminho de reajuste para as decisões da Copa do Brasil.
Grêmio, Análise, Brasileirão
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Contra o Peixe, pênalti nos acréscimos e empate. No domingo, diante do Coritiba, foi a vez de perder uma penalidade que traria três pontos. No Gre-Nal, a equipe vencia até os 44 minutos da etapa final e sofreu a virada.
Vale lembrar ainda que o Tricolor vencia o Flamengo por 1 a 0 no intervalo, mas sofreu quatro gols no segundo tempo e marcou apenas mais um.
Um sintoma de que o alerta vai caindo quando o cronômetro bate perto dos 90 minutos. Talvez por cansaço ou por acreditar que a vantagem será confirmada ao natural.
O problema quase crônico foi alvo de críticas do técnico Renato Portaluppi após o jogo com o Santos. Esteve presente em campo também. Em mais de um momento, Victor Ferraz e Lucas Silva pediram calma ao goleiro Vanderlei nas reposições, para manter a posse de bola com o Tricolor.
É um dos pontos a ser melhorados para o duelo com o Palmeiras, entre tantos outros, nas finais da Copa do Brasil. O Grêmio se igualou a Botafogo, Ceará e Flamengo, na edição 2010, Palmeiras, em 2011, e Corinthians, em 2013, no recorde de 17 empates no Brasileirão de pontos corridos.
Tudo indica que se isolará em tal marca até o fim da competição. São sete partidas sem vencer e mais quatro por jogar.
— A gente tem criado, sofrido alguns gols, principalmente segundo tempo, final da partida. Está faltando foco e malandragem. A bola não pode chegar próximo da área. Segura lá na frente, sofre uma falta, ganha lateral, depois escanteio. Coloquei jogadores justamente para segurar. Infelizmente, tendo a vantagem de um a mais, tomamos o segundo gol de pênalti — cobrou Renato.
Os últimos quatro jogos
02/02/21 - Grêmio 3 x 3 Santos - gol sofrido aos 49 do 2º tempo
31/01/21 - Coritiba 1 x 1 Grêmio - gol sofrido no 2º tempo e pênalti perdido no fim
28/01/21 - Grêmio 2 x 4 Flamengo - quatro gols sofridos no 2º tempo
24/01/21 - Inter 2 x 1 Grêmio - virada sofrida aos 44 e 53 do 2º tempo
Sinais de bom futebol
O desempenho já foi melhor em relação aos jogos anteriores. O Grêmio conseguiu criar dois gols bonitos, com a bola no chão e toques curtos, semelhante ao dos seus melhores momentos. Foram 17 finalizações contra nove do Santos.
É só a gente ficar focado os 90 minutos. A tecla que mais toco é em termos de malandragem e foco. Esse tema precisamos melhorar. Aí podemos evitar muitos gols que tomamos no final do jogo.
— Renato Portaluppi
Jean Pyerre se aproximou do gol adversário para arrastar Alison junto e abrir espaço para Pepê circular. O time trocou praticamente 500 passes na partida e errou 61.
Entretanto, ao ficar com um jogador a mais, teve dificuldades para envolver o rival e se manter no campo ofensivo. As saídas de Jean e Alisson, ao mesmo tempo, contribuíram, embora Maicon tenha entrado em campo com seu toque refinado.
O volume gremista não foi dos maiores, mas o time teve presença ofensiva e apresentou um repertório mais vasto. As trocas diminuíram o ritmo. Não houve posse de bola no meio-campo nem freio aos avanços do rival, que insistiu pelo lado e pelo alto.
O problema sistemático no final das partidas custa pontos e objetivos no Campeonato Brasileiro. Para piorar, a vitória do Fluminense sobre o Bahia fez o Grêmio ficar a três pontos do quinto colocado e a cinco do G-4.
Na sétima colocação com 53 pontos, o time gaúcho agora trilha um caminho de reajuste para as decisões da Copa do Brasil.
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Comentários
Comentários (1)
Falta e preparo físico e treinador pois me desculpa mas por o Taciano nao e técnico o jogador nao tem culpa mas o técnico tem
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