Foto: Alexandre Schneider
O clássico gaúcho está marcado para amanhã (24). Inter e Grêmio entram em campo, no Beira-Rio, às 16h (de Brasília), pela 32ª rodada do Brasileirão. Mas o Gre-Nal 429, como todo enfrentamento entre vermelhos e azuis, não se definirá apenas no campo. O 'jogo mental' tem pesado, e novamente faz parte do contexto.
Não é apenas conter os ânimos e evitar que aconteça o que houve no primeiro encontro na história da Libertadores, quando uma pancadaria generalizada tomou o gramado e oito jogadores foram expulsos, mas utilizar a condição psicológica a seu favor.
Colorado quer tirar peso dos ombros
Dono da casa, o Inter entrará em campo pressionado. Desde 2018 que não vence o rival. São 11 jogos, com seis derrotas e cinco empates. Neste período, o Inter fez só dois gols, sendo que um foi contra, de Paulo Miranda, em 2019, e outro de pênalti, de Thiago Galhardo, no ano passado.
Abel Braga, ainda longe do comando, identificou ao acompanhar os jogos que a pressão pelo jejum tem atrapalhado o Colorado nos duelos com o maior rival. Sua função no 'clássico mental', será aliviar o ambiente, tirar a tensão de seus jogadores.
"O Grêmio joga muito seguro e tranquilo em relação ao Inter. O Inter entra com aquele negócio da estatística, e isso não é bom, saímos do equilíbrio muito por este lado anímico", disse Abel.
O treinador quer usar o seu exemplo para tranquilizar os jogadores. Na última passagem pelo Beira-Rio, Abel Braga foi campeão gaúcho goleando o Grêmio na final. Naquele ano, venceu três clássicos, empatou um e perdeu apenas o último.
"Vou trabalhar em cima disso. Eu não estive aqui, mas assisti praticamente todos os clássicos, uns seis ou sete. O que senti foi exatamente o que eu falei, o Inter intranquilo, querendo mudar essa situação. Ao contrário, o adversário, que se sentia cômodo. E não pode, num clássico desses, que mexe com o Estado, a cidade, com a importância que tem, ainda mais agora, depois da posição que assumimos, deixar o rival na zona de conforto. Eu só assisti, não participei, mas deu para perceber claramente um lado tranquilo e outro numa certa necessidade, afoito. Não pode ser afoito contra um time como o Grêmio", explicou.
Tricolor prega tranquilidade e ostenta sequência positiva
Se Abel Braga tenta tirar dos ombros de seus atletas o peso de um jejum, Renato Gaúcho goza de tranquilidade. A sequência positiva na atual passagem solidifica a condição mental de seu grupo para o duelo de domingo.
Desde 2016, quando iniciou esta trajetória no leme gremista, Portaluppi tem 18 clássicos, com oito vitórias, oito empates e somente duas derrotas.
E a segurança é tamanha que o treinador cita o clássico como "igual" aos demais compromissos, ainda que reconheça seu peso para a torcida.
"Quando um jogador ou treinador fala, vocês criticam. Vocês falaram do Gre-Nal a semana toda, mas não tinha jogo hoje? Às vezes, não entendo vocês. Se um treinador começa a falar do Gre-Nal na segunda-feira, vocês vão falar que a gente esqueceu do jogo. Parece que quando tem Gre-Nal o mundo vai parar. Vale três pontos iguais. O Grêmio está na final da Copa do Brasil, vocês não podem esquecer disso. Vão ter que falar isso até a final", disse.
"Você vai achar que é sacanagem minha, mas considero o momento do Grêmio excepcional. Excepcional. E vou falar porque. O Grêmio não investe, tem os pés no chão e está colado nos clubes que investiram. Até dias atrás, estávamos em três competições. Estamos na final da Copa do Brasil e estamos brigando pelo título do Campeonato Brasileiro. Aí eu pergunto a vocês, está ruim? O que seria bom e o que seria ruim? Um clube que tem os pés no chão, sabe o que faz dentro e fora de campo, está em mais uma decisão e brigando por título", completou.
Além de tudo, o jogo significa muito para a classificação gremista. Em sexto, com 51 pontos, o time está oito atrás do Inter, líder da competição. Para seguir brigando, o atacante Diego Souza considera o jogo fundamental.
"O que eles pensam sobre o clássico, para a gente não importa muito. O que importa é o que vivemos, treinamos, nos empenhamos e trabalhamos para todos os jogos, principalmente este. A gente tem uma invencibilidade de 11 jogos, foram difíceis, mas a gente não pensa nisso em momento algum. É sempre no jogo, buscar a vitória, fazer nosso melhor, e, sem dúvida, honrar bem esta camisa que a gente veste, que sabemos que é pesada e ainda mais neste momento da competição, quando uma vitória nos deixa com sonho de brigar por este título", finalizou.
Grêmio, Gre-Nal, Estratégias Mentais
VEJA TAMBÉM
- Movimentações pesadas: Grêmio sonha com Bento e eleva preço de joia para 2026
- Ex-Grêmio, atacante com passagem internacional acerta com clube da Série A
- Cria do Grêmio, Ronald entra no radar do mercado e pode deixar o clube
Não é apenas conter os ânimos e evitar que aconteça o que houve no primeiro encontro na história da Libertadores, quando uma pancadaria generalizada tomou o gramado e oito jogadores foram expulsos, mas utilizar a condição psicológica a seu favor.
Colorado quer tirar peso dos ombros
Dono da casa, o Inter entrará em campo pressionado. Desde 2018 que não vence o rival. São 11 jogos, com seis derrotas e cinco empates. Neste período, o Inter fez só dois gols, sendo que um foi contra, de Paulo Miranda, em 2019, e outro de pênalti, de Thiago Galhardo, no ano passado.
Abel Braga, ainda longe do comando, identificou ao acompanhar os jogos que a pressão pelo jejum tem atrapalhado o Colorado nos duelos com o maior rival. Sua função no 'clássico mental', será aliviar o ambiente, tirar a tensão de seus jogadores.
"O Grêmio joga muito seguro e tranquilo em relação ao Inter. O Inter entra com aquele negócio da estatística, e isso não é bom, saímos do equilíbrio muito por este lado anímico", disse Abel.
O treinador quer usar o seu exemplo para tranquilizar os jogadores. Na última passagem pelo Beira-Rio, Abel Braga foi campeão gaúcho goleando o Grêmio na final. Naquele ano, venceu três clássicos, empatou um e perdeu apenas o último.
"Vou trabalhar em cima disso. Eu não estive aqui, mas assisti praticamente todos os clássicos, uns seis ou sete. O que senti foi exatamente o que eu falei, o Inter intranquilo, querendo mudar essa situação. Ao contrário, o adversário, que se sentia cômodo. E não pode, num clássico desses, que mexe com o Estado, a cidade, com a importância que tem, ainda mais agora, depois da posição que assumimos, deixar o rival na zona de conforto. Eu só assisti, não participei, mas deu para perceber claramente um lado tranquilo e outro numa certa necessidade, afoito. Não pode ser afoito contra um time como o Grêmio", explicou.
Tricolor prega tranquilidade e ostenta sequência positiva
Se Abel Braga tenta tirar dos ombros de seus atletas o peso de um jejum, Renato Gaúcho goza de tranquilidade. A sequência positiva na atual passagem solidifica a condição mental de seu grupo para o duelo de domingo.
Desde 2016, quando iniciou esta trajetória no leme gremista, Portaluppi tem 18 clássicos, com oito vitórias, oito empates e somente duas derrotas.
E a segurança é tamanha que o treinador cita o clássico como "igual" aos demais compromissos, ainda que reconheça seu peso para a torcida.
"Quando um jogador ou treinador fala, vocês criticam. Vocês falaram do Gre-Nal a semana toda, mas não tinha jogo hoje? Às vezes, não entendo vocês. Se um treinador começa a falar do Gre-Nal na segunda-feira, vocês vão falar que a gente esqueceu do jogo. Parece que quando tem Gre-Nal o mundo vai parar. Vale três pontos iguais. O Grêmio está na final da Copa do Brasil, vocês não podem esquecer disso. Vão ter que falar isso até a final", disse.
"Você vai achar que é sacanagem minha, mas considero o momento do Grêmio excepcional. Excepcional. E vou falar porque. O Grêmio não investe, tem os pés no chão e está colado nos clubes que investiram. Até dias atrás, estávamos em três competições. Estamos na final da Copa do Brasil e estamos brigando pelo título do Campeonato Brasileiro. Aí eu pergunto a vocês, está ruim? O que seria bom e o que seria ruim? Um clube que tem os pés no chão, sabe o que faz dentro e fora de campo, está em mais uma decisão e brigando por título", completou.
Além de tudo, o jogo significa muito para a classificação gremista. Em sexto, com 51 pontos, o time está oito atrás do Inter, líder da competição. Para seguir brigando, o atacante Diego Souza considera o jogo fundamental.
"O que eles pensam sobre o clássico, para a gente não importa muito. O que importa é o que vivemos, treinamos, nos empenhamos e trabalhamos para todos os jogos, principalmente este. A gente tem uma invencibilidade de 11 jogos, foram difíceis, mas a gente não pensa nisso em momento algum. É sempre no jogo, buscar a vitória, fazer nosso melhor, e, sem dúvida, honrar bem esta camisa que a gente veste, que sabemos que é pesada e ainda mais neste momento da competição, quando uma vitória nos deixa com sonho de brigar por este título", finalizou.
Grêmio, Gre-Nal, Estratégias Mentais
VEJA TAMBÉM
- Movimentações pesadas: Grêmio sonha com Bento e eleva preço de joia para 2026
- Ex-Grêmio, atacante com passagem internacional acerta com clube da Série A
- Cria do Grêmio, Ronald entra no radar do mercado e pode deixar o clube

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Movimentações pesadas: Grêmio sonha com Bento e eleva preço de joia para 2026
Grêmio negocia contratação de Everton Araújo para reforçar o elenco.
desenvolvimento e conquistas nas categorias de base do futebol Sub-17 e Sub-15.
Ex-Grêmio, atacante com passagem internacional acerta com clube da Série A
Cria do Grêmio, Ronald entra no radar do mercado e pode deixar o clube
Grêmio acerta contratação de Tetê e faz proposta ao Panathinaikos
grêmio conquista recopa gaúcha pela quinta vez
Grêmio promove mudanças estratégicas no departamento de futebol feminino.
Luiz Felipe Scolari assume papel de coordenador técnico na equipe.
Missões do Técnico Luís Castro no Grêmio: Objetivos e Estratégias para Vitórias