Foto: Lucas Uebel
A partir das 11h30 da manhã, o Grêmio irá saber onde fará a decisão da Copa do Brasil com o Palmeiras. Ainda sem confirmação da data, o duelo será a nona final do clube gaúcho, o recorde da competição.
A CBF realiza o sorteio nesta quinta-feira para decidir os mandos de campo. Como o Palmeiras está na final da Libertadores contra o Santos, no próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã, os jogos da Copa do Brasil dependem do resultado do clássico paulista.
Caso o Verdão perca o título, os jogos ocorrem nos dias 11 e 17 de fevereiro. Se for campeão, o Palmeiras viaja para disputar o Mundial de Clubes, e as finais ficam para os dias 28 de fevereiro e 7 de março.
Nas oito finais de Copa do Brasil disputadas, o Grêmio tem cinco títulos, o mais recente conquistado em 2016, já sob o comando de Renato, dentro da Arena. Foram quatro vezes com o segundo jogo em casa, com três títulos, e outras quatro oportunidades longe de Porto Alegre, com duas conquistas e dois vices.
O Grêmio está representado no Rio de Janeiro pelo presidente Romildo Bolzan Júnior e também pelo técnico Renato Portaluppi, que vai conceder entrevista coletiva logo após o sorteio encerrado ao lado de Abel Ferreira.
Relembre abaixo as campanhas do Grêmio com presença na final:
Primeiro campeão da competição em 89
Logo na primeira Copa do Brasil o Grêmio já teve uma campanha sólida, com direito a 6 a 1 sobre o Flamengo, e chegou na decisão contra o Sport. O primeiro jogo foi de segurar uma Ilha do Retiro lotada de rubro-negros ávidos pelo título nacional. No Olímpico, Assis abriu o placar, mas o Leão empatou com após cobrança de escanteio que Mazaropi socou para dentro da própria meta. Mas no fim o hoje técnico Cuca fez o gol da vitória.
Vice para um tal Luiz Felipe Scolari em 91
Desta vez, o Grêmio começou a decisão com o Criciúma no Olímpico. O Tigre saiu na frente com Vilmar logo no início da partida, mas o Tricolor chegou ao empate com gol de Maurício, em cobrança de pênalti, já na parte final do duelo. O confronto final ocorreu fora de casa, no Heriberto Hulse, em Criciúma. Do outro lado, um tal Luiz Felipe Scolari se consagrava campeão com o empate em 0 a 0.
Final dos mais tradicionais em 93
Dois anos depois, os dois clubes que viriam a ser os mais tradicionais da competição se encontraram pela primeira vez na decisão. Contra o Cruzeiro, o Grêmio iniciou a final no Olímpico com um empate em 0 a 0. A volta foi no Mineirão e teve vitória dos mineiros por 2 a 1 iniciada após uma falha do goleiro Eduardo, que aceitou chute de longe de Roberto Gaúcho. Pingo empatou para o Tricolor, mas Cleisson fechou o placar logo no início a etapa final.
Taça com vitória magra em 94
Na quarta final de seis, o Grêmio teve o Ceará pela frente. O primeiro jogo ocorreu no Castelão e terminou empatado em 0 a 0. A vitória e o consequente título veio da cabeça de Nildo com o resultado mínimo, mas que traria o bicampeonato. Em 2020, inclusive, o centroavante resolveu vender peças do seu museu particular para doar cestas básicas durante a pandemia.
Vice no Olímpico em 95
No ano do bicampeonato da América, o Grêmio também esteve na final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Uma das poucas vezes a perder um título dentro do Olímpico. O jogo de ida foi no Pacaembu, com vitória por 2 a 1, gols de Viola e Marcelinho Carioca para o Timão e Goiano para o Tricolor. Em Porto Alegre, Marcelinho Carioca tocou para as redes um ataque rápido corintiano que teve origem em erro de passe de Rivarola.
Maracanã lotado (e calado) em 97
O terceiro título gremista foi conquistado em pleno Maracanã lotado. O primeiro jogo entre Grêmio e Flamengo ocorreu no Olímpico e terminou empatado em 0 a 0. No Rio de Janeiro, o time de Evaristo de Macedo saiu na frente com João Antônio, mas levou a virada de um Mengão que tinha nada mais nada menos que Romário no comando de ataque — além do Baixinho, Lúcio também balançou as redes.
Já nos minutos finais, quando as coisas pareciam complicadas, Carlos Miguel aproveitou cruzamento de Roger para calar o Maracanã e garantir o título longe de Porto Alegre. Os dois gols fora de casa deram a conquista aos gaúchos.
Apresentação de Tite para o Brasil em 2001
Outra vez, decisão longe do Rio Grande do Sul. Desta vez, o Corinthians pela frente. O Grêmio fez um primeiro tempo ruim no Olímpico e foi para um intervalo com um 2 a 0 contra no placar. Mas voltou do vestiário com outra atitude e buscou o empate com dois gols de Luís Mário na etapa final.
No Morumbi, a vitória veio ao natural, com grande atuação do time comandado por Tite. Marinho, Zinho e Marcelinho Paraíba fizeram os gols gremistas, enquanto Ewerthon descontou para o Timão. Taça, mais uma vez, buscada longe de casa.
O início da Era Renato em 2016
No Penta, o Grêmio começou a decisão fora de casa, contra o Atlético-MG. Com grande atuação em pleno Mineirão, o Tricolor construiu um placar de 3 a 1 com propriedade, gols de Pedro Rocha, duas vezes, e Everton, e saiu com uma vantagem. Na Arena, já na reta final, abriu o placar com Bolaños. Na saída de bola, Marcelo Grohe ainda comemorava o gol quando Cazares empatou do meio-campo.
Grêmio, Copa do Brasil, Memórias
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A CBF realiza o sorteio nesta quinta-feira para decidir os mandos de campo. Como o Palmeiras está na final da Libertadores contra o Santos, no próximo dia 30 de janeiro, no Maracanã, os jogos da Copa do Brasil dependem do resultado do clássico paulista.
Caso o Verdão perca o título, os jogos ocorrem nos dias 11 e 17 de fevereiro. Se for campeão, o Palmeiras viaja para disputar o Mundial de Clubes, e as finais ficam para os dias 28 de fevereiro e 7 de março.
Nas oito finais de Copa do Brasil disputadas, o Grêmio tem cinco títulos, o mais recente conquistado em 2016, já sob o comando de Renato, dentro da Arena. Foram quatro vezes com o segundo jogo em casa, com três títulos, e outras quatro oportunidades longe de Porto Alegre, com duas conquistas e dois vices.
O Grêmio está representado no Rio de Janeiro pelo presidente Romildo Bolzan Júnior e também pelo técnico Renato Portaluppi, que vai conceder entrevista coletiva logo após o sorteio encerrado ao lado de Abel Ferreira.
Relembre abaixo as campanhas do Grêmio com presença na final:
Primeiro campeão da competição em 89
Logo na primeira Copa do Brasil o Grêmio já teve uma campanha sólida, com direito a 6 a 1 sobre o Flamengo, e chegou na decisão contra o Sport. O primeiro jogo foi de segurar uma Ilha do Retiro lotada de rubro-negros ávidos pelo título nacional. No Olímpico, Assis abriu o placar, mas o Leão empatou com após cobrança de escanteio que Mazaropi socou para dentro da própria meta. Mas no fim o hoje técnico Cuca fez o gol da vitória.
Vice para um tal Luiz Felipe Scolari em 91
Desta vez, o Grêmio começou a decisão com o Criciúma no Olímpico. O Tigre saiu na frente com Vilmar logo no início da partida, mas o Tricolor chegou ao empate com gol de Maurício, em cobrança de pênalti, já na parte final do duelo. O confronto final ocorreu fora de casa, no Heriberto Hulse, em Criciúma. Do outro lado, um tal Luiz Felipe Scolari se consagrava campeão com o empate em 0 a 0.
Final dos mais tradicionais em 93
Dois anos depois, os dois clubes que viriam a ser os mais tradicionais da competição se encontraram pela primeira vez na decisão. Contra o Cruzeiro, o Grêmio iniciou a final no Olímpico com um empate em 0 a 0. A volta foi no Mineirão e teve vitória dos mineiros por 2 a 1 iniciada após uma falha do goleiro Eduardo, que aceitou chute de longe de Roberto Gaúcho. Pingo empatou para o Tricolor, mas Cleisson fechou o placar logo no início a etapa final.
Taça com vitória magra em 94
Na quarta final de seis, o Grêmio teve o Ceará pela frente. O primeiro jogo ocorreu no Castelão e terminou empatado em 0 a 0. A vitória e o consequente título veio da cabeça de Nildo com o resultado mínimo, mas que traria o bicampeonato. Em 2020, inclusive, o centroavante resolveu vender peças do seu museu particular para doar cestas básicas durante a pandemia.
Vice no Olímpico em 95
No ano do bicampeonato da América, o Grêmio também esteve na final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Uma das poucas vezes a perder um título dentro do Olímpico. O jogo de ida foi no Pacaembu, com vitória por 2 a 1, gols de Viola e Marcelinho Carioca para o Timão e Goiano para o Tricolor. Em Porto Alegre, Marcelinho Carioca tocou para as redes um ataque rápido corintiano que teve origem em erro de passe de Rivarola.
Maracanã lotado (e calado) em 97
O terceiro título gremista foi conquistado em pleno Maracanã lotado. O primeiro jogo entre Grêmio e Flamengo ocorreu no Olímpico e terminou empatado em 0 a 0. No Rio de Janeiro, o time de Evaristo de Macedo saiu na frente com João Antônio, mas levou a virada de um Mengão que tinha nada mais nada menos que Romário no comando de ataque — além do Baixinho, Lúcio também balançou as redes.
Já nos minutos finais, quando as coisas pareciam complicadas, Carlos Miguel aproveitou cruzamento de Roger para calar o Maracanã e garantir o título longe de Porto Alegre. Os dois gols fora de casa deram a conquista aos gaúchos.
Apresentação de Tite para o Brasil em 2001
Outra vez, decisão longe do Rio Grande do Sul. Desta vez, o Corinthians pela frente. O Grêmio fez um primeiro tempo ruim no Olímpico e foi para um intervalo com um 2 a 0 contra no placar. Mas voltou do vestiário com outra atitude e buscou o empate com dois gols de Luís Mário na etapa final.
No Morumbi, a vitória veio ao natural, com grande atuação do time comandado por Tite. Marinho, Zinho e Marcelinho Paraíba fizeram os gols gremistas, enquanto Ewerthon descontou para o Timão. Taça, mais uma vez, buscada longe de casa.
O início da Era Renato em 2016
No Penta, o Grêmio começou a decisão fora de casa, contra o Atlético-MG. Com grande atuação em pleno Mineirão, o Tricolor construiu um placar de 3 a 1 com propriedade, gols de Pedro Rocha, duas vezes, e Everton, e saiu com uma vantagem. Na Arena, já na reta final, abriu o placar com Bolaños. Na saída de bola, Marcelo Grohe ainda comemorava o gol quando Cazares empatou do meio-campo.
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