Foto: Lucas Uebel
Renato Portaluppi não sofreu crítica deste que vos escreve por não escalar os titulares que nem viajaram contra o Fortaleza sábado passado. Ele não tira da cabeça por veneta decisões deste tamanho. Fala com seu auxiliar, Alexandre Mendes, ouve médicos e fisiologistas. Tem uma decisão de título que vale R$ 54 milhões contra o Palmeiras. Diferente do rival, que pode perder dois ou três jogadores importantes e encontrará no elenco reposições do mesmo tamanho, o Grêmio não tem este direito. Então, o colunista compreendeu as razões do treinador para tirar cinco titulares sábado passado.
Porém, Renato se sentiu acuado e se valeu do imenso patrimônio de sua idolatria para atacar a imprensa junto à torcida. Toda vez que usa "vocês" ao se referir à imprensa, comete um erro de origem. Não há unanimidade entre os comentaristas, não apontam todos para o mesmo lado. Logo, a crítica ou o elogio não acontece no efeito manada. Cada um pensa com sua cabeça.
O carteiraço do "ninguém conhece o jogador mais do que o treinador" não invalida a crítica à esta ou aquela decisão tomada pelo técnico. É tema de debate. Não lembro de ver Renato manifestar efusiva gratidão quando ostensivamente elogiado. É recorrente, quando pressionado, que acuse a crítica de ser injusta ou demasiada. Humano, demasiadamente humano. Não conheci um representante da raça que goste de ser criticado, o que me inclui, claro. O desafio diário é se equilibrar entre o elogio farto que pode tirá-lo do chão e a crítica ferina que pode enterrá-lo na areia.
Pontualmente, Renato será criticado. Ferreira, contra o Fortaleza, deveria ter entrado muito antes. Não raro, toma decisões movido por soberba, do tipo "ah, é, querem isso? Vou fazer aquilo". Não é a melhor forma de fazer escolhas.
Pontualmente, Renato será elogiado. O combo do seu trabalho desde 2016 é excelente. Quando não está colocando faixa no peito, está disputando título. Parou em semifinais de Libertadores, em 2020 parou nas quartas. É tricampeão gaúcho. Está na decisão da Copa do Brasil. Nem em modo remoto o Grêmio, há quatro anos, corre risco de rebaixamento. Renato reinicia ciclos em plena temporada à medida em que vai perdendo protagonistas. Méritos que não se cancelam do técnico gremista.
Grêmio, Opinião, Maurício Saraiva
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O carteiraço do "ninguém conhece o jogador mais do que o treinador" não invalida a crítica à esta ou aquela decisão tomada pelo técnico. É tema de debate. Não lembro de ver Renato manifestar efusiva gratidão quando ostensivamente elogiado. É recorrente, quando pressionado, que acuse a crítica de ser injusta ou demasiada. Humano, demasiadamente humano. Não conheci um representante da raça que goste de ser criticado, o que me inclui, claro. O desafio diário é se equilibrar entre o elogio farto que pode tirá-lo do chão e a crítica ferina que pode enterrá-lo na areia.
Pontualmente, Renato será criticado. Ferreira, contra o Fortaleza, deveria ter entrado muito antes. Não raro, toma decisões movido por soberba, do tipo "ah, é, querem isso? Vou fazer aquilo". Não é a melhor forma de fazer escolhas.
Pontualmente, Renato será elogiado. O combo do seu trabalho desde 2016 é excelente. Quando não está colocando faixa no peito, está disputando título. Parou em semifinais de Libertadores, em 2020 parou nas quartas. É tricampeão gaúcho. Está na decisão da Copa do Brasil. Nem em modo remoto o Grêmio, há quatro anos, corre risco de rebaixamento. Renato reinicia ciclos em plena temporada à medida em que vai perdendo protagonistas. Méritos que não se cancelam do técnico gremista.
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Comentários
Comentários (1)
E continua a puxacao de saco, esse Reiarrogante já deu o que tinha que dar, se um treinador de verdadr teria ganhado mais títulos, pois grupo de atletas sempre teve, o problena é que usava seus bruxos e não a gurisada, vai pro flamengo
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