É inegável a importância de Jean Pyerre para o Grêmio. Talvez por isso, uma atuação ruim do meia seja tão sentida por toda a equipe. Foi o que aconteceu diante do Santos, na eliminação gremista nas quartas de final da Libertadores, quando o jogador ficou de fora do primeiro jogo e voltou sem o ritmo ideal para a partida decisiva, na Vila Belmiro.
Tamanha a relevância do camisa 10 — que na Libertadores ainda carregava a 21 às costas —, é importante que o clube tome cuidados para que Jean Pyerre esteja 100% tanto fisicamente quanto psicologicamente para novos duelos decisivos, desta vez contra o São Paulo, pelas semifinais da Copa do Brasil. Os jogos serão nos dias 23 e 30 de dezembro, as duas próximas quartas-feiras, e caberá a Renato Portaluppi e toda a sua comissão técnica, médicos, fisiologistas e psicólogos darem uma atenção especial para o garoto, que tem sido um dos termômetros do time.
— Esse é o momento de circular entre os jogadores, oferecer apoio, entender como estão reagindo a essa frustração. Um menino como o Jean Pyerre tende mesmo a sentir mais, mas não é uma regra. Mas por conta da experiência, de ter recebido muitas críticas positivas recentemente, vinha com moral, pode acabar sentindo com mais força do que outros atletas. Então é fundamental estar perto dele, oferecer apoio e conversar bastante para evitar que se estabeleça um clima de terra arrasada. E, claro, focar no próximo desafio. É sempre assim no esporte de alto rendimento — destaca o psicólogo do esporte Eduardo Cillo, que trabalhou em clubes como Botafogo e Palmeiras, além da seleção brasileira de futsal.
De acordo com Cillo, hoje um dos psicólogos do Comitê Olímpico Brasileiro, é importante observar os atletas para perceber se alguém foi mais afetado emocionalmente. Segundo ele, isso pode se refletir na performance, na interação com os companheiros e até mesmo na dedicação às atividades. Porém, ressalta que o futebol permite que isso seja contornado de uma forma rápida.
— Uma coisa que gosto muito no esporte é que ele sempre dá a oportunidade de redenção e recuperação. A gente tenta mostrar para os jogadores que eles podem se recuperar e ir bem nas próximas partidas, isso ajuda a virar a página de uma má atuação ou de uma eliminação traumática — explica Cillo.
Agora, projetando os confrontos com o São Paulo, o Grêmio precisará pensar em recuperar também a parte física e de ritmo de Jean Pyerre. O meia não deve atuar contra o Sport, sábado, na Ilha do Retiro, pelo Brasileirão, mas deverá ser titular na próxima quarta-feira, no duelo de mata-mata.
Na avaliação de Ithon Fritzen, preparador físico do clube na conquista do do Mundial de Clubes, em 1983, será necessário que a comissão técnica converse com o jogador e também com o departamento médico para entender quais as necessidades do jogador. Observando à distância, Fritzen acredita que Jean Pyerre precisa readquirir a confiança.
— Ele é um jogador forte, mas quando o atleta vem de lesão muscular, uma contratura ou estiramento, sei porque fui jogador também, tem medo de dar um pique ou chutar mais forte. Então é preciso saber como o Jean Pyerre está se sentindo e como está a condição dele nos testes, nos exames. É um assunto que terá de ser debatido entre os médicos, fisiologistas, preparador físico e o próprio Renato — afirma.
Se não for utilizado no fim de semana, terá uma semana de trabalho para voltar na ponta dos cascos para o jogo contra o São Paulo, na próxima quarta-feira. Esse período será fundamental, acredita Ithon Fritzen, para que Jean Pyerre volte a ser protagonista e ajude o Grêmio a avançar à final da Copa do Brasil.
— O Jean tem tido uma importância enorme para o Grêmio. Ele tem feito gols, mas também é um jogador que faz o time jogar. Contra o Santos, por exemplo, perdeu um gol que normalmente não perderia. Faltou um pouquinho de força, de equilíbrio. Isso é decorrência da condição física, atlética, por ter retornado logo nesse jogo. Mas ele é um jogador que, se mantiver aquele nível de atuações que vimos, tem potencial de Seleção Brasileira. É jovem e está em crescente muito boa — opina o preparador físico campeão do mundo com o Grêmio.
Grêmio, Jean Pyerre
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Tamanha a relevância do camisa 10 — que na Libertadores ainda carregava a 21 às costas —, é importante que o clube tome cuidados para que Jean Pyerre esteja 100% tanto fisicamente quanto psicologicamente para novos duelos decisivos, desta vez contra o São Paulo, pelas semifinais da Copa do Brasil. Os jogos serão nos dias 23 e 30 de dezembro, as duas próximas quartas-feiras, e caberá a Renato Portaluppi e toda a sua comissão técnica, médicos, fisiologistas e psicólogos darem uma atenção especial para o garoto, que tem sido um dos termômetros do time.
— Esse é o momento de circular entre os jogadores, oferecer apoio, entender como estão reagindo a essa frustração. Um menino como o Jean Pyerre tende mesmo a sentir mais, mas não é uma regra. Mas por conta da experiência, de ter recebido muitas críticas positivas recentemente, vinha com moral, pode acabar sentindo com mais força do que outros atletas. Então é fundamental estar perto dele, oferecer apoio e conversar bastante para evitar que se estabeleça um clima de terra arrasada. E, claro, focar no próximo desafio. É sempre assim no esporte de alto rendimento — destaca o psicólogo do esporte Eduardo Cillo, que trabalhou em clubes como Botafogo e Palmeiras, além da seleção brasileira de futsal.
De acordo com Cillo, hoje um dos psicólogos do Comitê Olímpico Brasileiro, é importante observar os atletas para perceber se alguém foi mais afetado emocionalmente. Segundo ele, isso pode se refletir na performance, na interação com os companheiros e até mesmo na dedicação às atividades. Porém, ressalta que o futebol permite que isso seja contornado de uma forma rápida.
— Uma coisa que gosto muito no esporte é que ele sempre dá a oportunidade de redenção e recuperação. A gente tenta mostrar para os jogadores que eles podem se recuperar e ir bem nas próximas partidas, isso ajuda a virar a página de uma má atuação ou de uma eliminação traumática — explica Cillo.
Agora, projetando os confrontos com o São Paulo, o Grêmio precisará pensar em recuperar também a parte física e de ritmo de Jean Pyerre. O meia não deve atuar contra o Sport, sábado, na Ilha do Retiro, pelo Brasileirão, mas deverá ser titular na próxima quarta-feira, no duelo de mata-mata.
Na avaliação de Ithon Fritzen, preparador físico do clube na conquista do do Mundial de Clubes, em 1983, será necessário que a comissão técnica converse com o jogador e também com o departamento médico para entender quais as necessidades do jogador. Observando à distância, Fritzen acredita que Jean Pyerre precisa readquirir a confiança.
— Ele é um jogador forte, mas quando o atleta vem de lesão muscular, uma contratura ou estiramento, sei porque fui jogador também, tem medo de dar um pique ou chutar mais forte. Então é preciso saber como o Jean Pyerre está se sentindo e como está a condição dele nos testes, nos exames. É um assunto que terá de ser debatido entre os médicos, fisiologistas, preparador físico e o próprio Renato — afirma.
Se não for utilizado no fim de semana, terá uma semana de trabalho para voltar na ponta dos cascos para o jogo contra o São Paulo, na próxima quarta-feira. Esse período será fundamental, acredita Ithon Fritzen, para que Jean Pyerre volte a ser protagonista e ajude o Grêmio a avançar à final da Copa do Brasil.
— O Jean tem tido uma importância enorme para o Grêmio. Ele tem feito gols, mas também é um jogador que faz o time jogar. Contra o Santos, por exemplo, perdeu um gol que normalmente não perderia. Faltou um pouquinho de força, de equilíbrio. Isso é decorrência da condição física, atlética, por ter retornado logo nesse jogo. Mas ele é um jogador que, se mantiver aquele nível de atuações que vimos, tem potencial de Seleção Brasileira. É jovem e está em crescente muito boa — opina o preparador físico campeão do mundo com o Grêmio.
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