Foto: Fernando Gomes
Quando torcedores de Grêmio e Santos pensam no duelo desta noite (9), às 19h15, na Arena do Grêmio, pelas quartas de final da Copa Libertadores, certamente um dos primeiros integrantes deste confronto que vêm à mente é Marinho. Os sentimentos, claro, são distintos: um dos principais jogadores do Brasil hoje, o atacante foi trocado pelo Tricolor para o Peixe no ano passado e deslanchou.
No entanto, a relação e as trocas entre os rivais de hoje vai muito além de Marinho. Grêmio e Santos já fizeram diversos negócios envolvendo atletas nos últimos anos, com vencedores dos dois lados. Duas delas podem estar em campo no confronto que será repletos de possibilidades para a 'lei do ex': Marinho por David Braz e Victor Ferraz por Madson.
Antes das duas citadas, os clubes fizeram outras trocas 'barulhentas' no mercado. Relembre algumas delas:
Domingos por Élton
O Peixe emprestou Domingos ao Grêmio para a disputa da Série B em 2005.
Élton veio para o Peixe e atuou 19 vezes naquela temporada, fazendo três gols. No ano seguinte foi negociado com o Alavés (ESP).
Borges por Marquinhos
Antes de se sagrar campeão da Libertadores de 2011, o Santos trocou Marquinhos com o Grêmio para ter o centroavante Borges. A preocupação era a perda de Maikon Leite e Zé Love, já negociados e que sairiam no meio do ano. Borges fez sucesso naquela temporada na Vila Belmiro e se sagrou artilheiro do Brasileirão. Na época, o Grêmio aceitou pagar R$ 50 mil dos R$ 350 mil mensais que Borges recebia para que o negócio saísse — já que o centroavante havia brigado com Renato Gaúcho (também técnico do Grêmio naquela época).
Em Porto Alegre, Marquinhos não deu certo. Perdeu espaço ao longo da temporada e acabou se notabilizando mais por ser envolvido em acordo com o Avaí. O negócio rendeu a chegada de Walace, volante hoje no Hannover-ALE.
Elano por Miralles
Ídolo do Santos, Elano teve atritos com a diretoria em 2012 e o acabou trocado para o Grêmio. O Peixe recebeu o atacante argentino Miralles, que jogou dois anos pelo clube e nunca se firmou.
No Grêmio, Elano fez parte de um time estrelado comandado por Vanderlei Luxemburgo. Ficou marcado por fazer o gol da primeira vitória do clube em Libertadores na Arena. Também balançou as redes em Gre-Nal no Beira-Rio.
David Braz por Marinho
Após cinco temporadas consecutivas como titular da zaga do Santos, David Braz estava desgastado com a torcida e acabou emprestado ao Sivasspor (TUR) em 2019. Quando retornou, despertou interesse do Grêmio, e o Peixe cedeu o defensor e pagou mais R$ 5 milhões para contratar Marinho, sem espaço no Tricolor. O atacante foi contratado a pedido de Renato Gaúcho, mas não vingou e se envolveu em polêmica após vídeo falando sobre atuar no Flamengo.
No Peixe, Marinho se reencontrou e deslanchou de vez em 2020, se tornando um dos melhores jogadores do Brasil e disputando artilharia do Brasileirão. No Sul, o zagueiro se tornou reserva imediato da dupla Geromel e Kannemann.
Victor Ferraz por Madson
Os laterais foram trocados no início de 2020 e a saída de Victor Ferraz representou o fim de uma era no Peixe. Foram cinco anos de Ferraz como titular da posição na Vila Belmiro. Além de envergar a faixa de capitão nos últimos anos, o camisa 4 entrou no top-5 dos laterais direitos com mais jogos pelo clube.
Madson demorou a 'se apresentar' ao torcedor santista. Fez pré-temporada mais longa devido a lesões sucessivas, mas, quando teve chances, caiu nas graças do torcedor. Ele fez quatro gols, sendo dois em clássicos, e viralizou o apelido 'Madtcheka', que veio diretamente do vestiário gremista para o do Santos.
Grêmio, Histórico, Trocas, Santos
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No entanto, a relação e as trocas entre os rivais de hoje vai muito além de Marinho. Grêmio e Santos já fizeram diversos negócios envolvendo atletas nos últimos anos, com vencedores dos dois lados. Duas delas podem estar em campo no confronto que será repletos de possibilidades para a 'lei do ex': Marinho por David Braz e Victor Ferraz por Madson.
Antes das duas citadas, os clubes fizeram outras trocas 'barulhentas' no mercado. Relembre algumas delas:
Domingos por Élton
O Peixe emprestou Domingos ao Grêmio para a disputa da Série B em 2005.
Élton veio para o Peixe e atuou 19 vezes naquela temporada, fazendo três gols. No ano seguinte foi negociado com o Alavés (ESP).
Borges por Marquinhos
Antes de se sagrar campeão da Libertadores de 2011, o Santos trocou Marquinhos com o Grêmio para ter o centroavante Borges. A preocupação era a perda de Maikon Leite e Zé Love, já negociados e que sairiam no meio do ano. Borges fez sucesso naquela temporada na Vila Belmiro e se sagrou artilheiro do Brasileirão. Na época, o Grêmio aceitou pagar R$ 50 mil dos R$ 350 mil mensais que Borges recebia para que o negócio saísse — já que o centroavante havia brigado com Renato Gaúcho (também técnico do Grêmio naquela época).
Em Porto Alegre, Marquinhos não deu certo. Perdeu espaço ao longo da temporada e acabou se notabilizando mais por ser envolvido em acordo com o Avaí. O negócio rendeu a chegada de Walace, volante hoje no Hannover-ALE.
Elano por Miralles
Ídolo do Santos, Elano teve atritos com a diretoria em 2012 e o acabou trocado para o Grêmio. O Peixe recebeu o atacante argentino Miralles, que jogou dois anos pelo clube e nunca se firmou.
No Grêmio, Elano fez parte de um time estrelado comandado por Vanderlei Luxemburgo. Ficou marcado por fazer o gol da primeira vitória do clube em Libertadores na Arena. Também balançou as redes em Gre-Nal no Beira-Rio.
David Braz por Marinho
Após cinco temporadas consecutivas como titular da zaga do Santos, David Braz estava desgastado com a torcida e acabou emprestado ao Sivasspor (TUR) em 2019. Quando retornou, despertou interesse do Grêmio, e o Peixe cedeu o defensor e pagou mais R$ 5 milhões para contratar Marinho, sem espaço no Tricolor. O atacante foi contratado a pedido de Renato Gaúcho, mas não vingou e se envolveu em polêmica após vídeo falando sobre atuar no Flamengo.
No Peixe, Marinho se reencontrou e deslanchou de vez em 2020, se tornando um dos melhores jogadores do Brasil e disputando artilharia do Brasileirão. No Sul, o zagueiro se tornou reserva imediato da dupla Geromel e Kannemann.
Victor Ferraz por Madson
Os laterais foram trocados no início de 2020 e a saída de Victor Ferraz representou o fim de uma era no Peixe. Foram cinco anos de Ferraz como titular da posição na Vila Belmiro. Além de envergar a faixa de capitão nos últimos anos, o camisa 4 entrou no top-5 dos laterais direitos com mais jogos pelo clube.
Madson demorou a 'se apresentar' ao torcedor santista. Fez pré-temporada mais longa devido a lesões sucessivas, mas, quando teve chances, caiu nas graças do torcedor. Ele fez quatro gols, sendo dois em clássicos, e viralizou o apelido 'Madtcheka', que veio diretamente do vestiário gremista para o do Santos.
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