A Fifa terá que adiar o Mundial de Clubes, como o blog mostrou em abril. Com a Libertadores terminando provavelmente em janeiro de 2021, e outros torneios como os da Concacaf (Confederações das Américas do Norte, Central e Caribe) e da Oceania com datas indefinidas, a entidade não terá outra opção para a competição marcada para dezembro de 2020, no Qatar.
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Algumas confederações pediram para a federação internacional não adiar, mas o limite chegou. O problema então se transforma em outro: para quando?
O blog apurou que a Fifa analisará datas para que os campeões continentais de 2020 possam defender esses títulos num Mundial. Há quem fale na entidade sobre algum encaixe de dez dias, tempo que se joga esse campeonato com sete participantes, ainda no primeiro semestre de 2021. Meio do ano que vem é impossível por causa das realizações da Copa América e da Eurocopa adiadas de 2020.
A Fifa não pode simplesmente cancelar o Mundial por questões comerciais: há um contrato assinado com o grupo chinês de venda online Alibaba até 2022 para patrocínio exclusivo. A edição 2020 consta no acordo e seria a última no formato com sete participantes, dando espaço para o super Mundial projetado pela Fifa, com 24 clubes, que seria em 2021 na China, mas já adiado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Uma solução seria mandar a edição 2020 para o fim de 2021, mantendo dezembro como data, mas aí aparecem dois problemas, um deles criado pela própria Fifa:
1 - A entidade anunciou no fim de junho um novo torneio de seleções árabes da África e da Ásia para o começo de dezembro de 2021. A sede escolhida foi o Qatar, com o argumento de servir como evento-teste para a Copa do Mundo de 2022, que também será no país do Oriente Médio. Ou seja, fica inviável jogar o Mundial de Clubes no Qatar em dezembro de 2021.
2 - O segundo problema é com relação aos participantes. Se a Fifa simplesmente jogar para frente o Mundial, adiando por um ano por exemplo, quais times participariam da competição: os campeões continentais de 2020 ou os de 2021? Por isso que, para a Fifa, o ideal seria arrumar uma data para o Mundial até meados do ano que vem. Isso interessa diretamente aos sete times brasileiros que estão na Libertadores-2020: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Santos, Inter, Grêmio e Athletico.
O assunto vai ser debatido apenas em setembro, quando o Conselho da Fifa se reunirá virtualmente, mas a confirmação de que o Mundial não será em dezembro pode ocorrer antes, em uma canetada da diretoria do Conselho.
Dos seis torneios continentais que classificam para o Mundial, três definiram datas para finalizá-los após a paralisação por causa da covid-19: Europa (23 de agosto), Ásia (5 de dezembro) e África (setembro). Todas portanto terminariam a tempo de se jogar o Mundial do Qatar-2020, previsto para começar em 9 de dezembro. Essas confederações decidiram regionalizar as partidas restantes, ou seja, usar sedes fixas, algo que a Conmebol descartou porque ainda restam muitos jogos para o fim da Libertadores.
Concacaf e Oceania ainda não definiram datas para o término de seus torneios, mas demandariam menos jogos para acabar do que a Libertadores. A América do Sul, no fim das contas, será decisiva para esse adiamento do Mundial, e não teria mesmo o que fazer já que a covid-19 ainda está em alta em países como Brasil, Chile e Peru neste momento.
Grêmio, Mundial, Fifa, Adiar, Clubes, 2021, Qatar, Imortal
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A Fifa não pode simplesmente cancelar o Mundial por questões comerciais: há um contrato assinado com o grupo chinês de venda online Alibaba até 2022 para patrocínio exclusivo. A edição 2020 consta no acordo e seria a última no formato com sete participantes, dando espaço para o super Mundial projetado pela Fifa, com 24 clubes, que seria em 2021 na China, mas já adiado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Uma solução seria mandar a edição 2020 para o fim de 2021, mantendo dezembro como data, mas aí aparecem dois problemas, um deles criado pela própria Fifa:
1 - A entidade anunciou no fim de junho um novo torneio de seleções árabes da África e da Ásia para o começo de dezembro de 2021. A sede escolhida foi o Qatar, com o argumento de servir como evento-teste para a Copa do Mundo de 2022, que também será no país do Oriente Médio. Ou seja, fica inviável jogar o Mundial de Clubes no Qatar em dezembro de 2021.
2 - O segundo problema é com relação aos participantes. Se a Fifa simplesmente jogar para frente o Mundial, adiando por um ano por exemplo, quais times participariam da competição: os campeões continentais de 2020 ou os de 2021? Por isso que, para a Fifa, o ideal seria arrumar uma data para o Mundial até meados do ano que vem. Isso interessa diretamente aos sete times brasileiros que estão na Libertadores-2020: Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Santos, Inter, Grêmio e Athletico.
O assunto vai ser debatido apenas em setembro, quando o Conselho da Fifa se reunirá virtualmente, mas a confirmação de que o Mundial não será em dezembro pode ocorrer antes, em uma canetada da diretoria do Conselho.
Dos seis torneios continentais que classificam para o Mundial, três definiram datas para finalizá-los após a paralisação por causa da covid-19: Europa (23 de agosto), Ásia (5 de dezembro) e África (setembro). Todas portanto terminariam a tempo de se jogar o Mundial do Qatar-2020, previsto para começar em 9 de dezembro. Essas confederações decidiram regionalizar as partidas restantes, ou seja, usar sedes fixas, algo que a Conmebol descartou porque ainda restam muitos jogos para o fim da Libertadores.
Concacaf e Oceania ainda não definiram datas para o término de seus torneios, mas demandariam menos jogos para acabar do que a Libertadores. A América do Sul, no fim das contas, será decisiva para esse adiamento do Mundial, e não teria mesmo o que fazer já que a covid-19 ainda está em alta em países como Brasil, Chile e Peru neste momento.
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